O deputado estadual Targino Machado (Foto: Divulgação) criticou nesta quinta-feira, 26, a postura do governo do Partido dos
Trabalhadores em relação os episódios diários de corrupção na maior empresa
brasileira, a Petrobras, através da Operação Lava Jato, deflagrada em março de
2014 pela Polícia Federal. Para o parlamentar, o PT institucionalizou a
corrupção no país.
"O PT institucionalizou a corrupção em
função da falta de ética da maioria dos seus membros e em decorrência da
tolerância do povo que, em boa parte, foi comprado pelos pacotes de bondades
oferecidos pelos governos do PT em anos eleitorais. Agora, esses eleitores,
arrependidos, se põem a reclamar. Muitos desses eleitores que hoje estão a
reclamar do Governo, por uma ou outra razão, esquecem que votaram sem
responsabilidade, ou simplesmente se venderam, venderam seus votos", disse.
De acordo com Targino, o povo tem a
chance de, a cada dois anos, retirar do quadro político do país os maus
gestores.
"Nós temos, na política, igual a todos
os segmentos da sociedade, os bons e os maus. A diferença de outras categorias
é que nas eleições o povo tem a oportunidade de expurgar da política os maus.
Mas entra e sai eleição, e mesmo o DNA da maioria dos políticos sendo
conhecido, o povo não tem sido capaz de fazer a sua escolha. Arrisco-me a dizer
que eleição após eleição os eleitores votam às vezes mudando as coleiras, mas
os cachorros continuam os mesmos".
O parlamentar ainda lembrou do
depoimento do presidente da construtora UTC, Ricardo Pessoa, que revelou que
através do Petrolão financiou as campanhas de 2006 e 2010 do ex-governador da
Bahia Jaques Wagner.
"Agora, para a tristeza de alguns
baianos, nos chega através de depoimento do empreiteiro Ricardo Pessoa,
presidente da UTC, que através do "Petrolão" financiou, clandestinamente, ou
seja, caixa 2, as campanhas do atual ministro da Defesa Jaques Wagner ao
Governo do Estado da Bahia nos anos de 2006 e 2010. A Defesa do Estado
Brasileiro está bem entregue ao ministro e ex-governador baiano, que pilotou
tão bem o esquema de corrupção da Petrobras, que hoje nomeado ministro da
Defesa, mas que ontem nomeou o presidente apeado da Petrobras, o senhor José
Sérgio Gabrielli, como seu secretário, dando legitimidade a toda safadeza que
este aprontou com sua tropa na empresa".
(Com informações
de Maurício Naiberg, da Assessoria de Imprensa)
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