Por Percival Puggina
A morte de Eduardo Campos traz para a ribalta a figura da
acreana Marina Silva. Cuidado! A fala mansa da ex-vice de Eduardo Campos não se
harmoniza com a rigidez e o radicalismo de suas posições. O dever cívico de conhecê-las não se cumpre
ouvindo o meigo discurso eleitoral que vem por aí. Há informações muito mais
precisas e irrefutáveis na biografia da candidata.
Seu
primeiro alinhamento político deu-se com filiação ao Partido Comunista
Revolucionário (PRC), célula marxista-leninista albergada no PT onde militou
durante uma década. Foi fundadora da CUT do Acre e lá, filiada ao PT, conseguiu
o primeiro de uma série de mandatos legislativos: vereadora em Rio Branco,
deputada estadual, senadora em dois mandatos consecutivos. Em 2003, no primeiro
mandato de Lula, assumiu a pasta do Meio Ambiente, onde agiu como adversária do
agronegócio. Sua gestão deu-lhe notoriedade internacional e conquistou ampla
simpatia de organizações ambientalistas europeias que agem com fanatismo
anti-progressista em todo mundo, menos na Europa...
Foram cinco
anos terríveis para o desenvolvimento nacional. No Ministério, Marina travava
projetos de infraestrutura, impedia ou retardava empreendimentos públicos e privados,
aplicava a torto e a direito um receituário avesso às usinas, aos transgênicos,
ao agronegócio, principal motor do desenvolvimento nacional e responsável pela
quase totalidade dos superávits de nossa balança comercial. Os pedidos de
licenças ambientais empilhavam-se, relegados ao descaso. Empreendimentos eram
cancelados por exaustão e desistência dos investidores. Sempre irredutível,
Marina incompatibilizou-se com governadores, com os setores empresariais e com
a então ministra chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff. Foram cinco anos
terríveis!
De um
leitor, a respeito da animosidade de Marina Silva para com o agronegócio:
"Ela é uma praga de gafanhotos stalinistas reunidos numa pessoa só".
Fonte: Portal midia@mais
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