A revelação de que a
presidente da Petrobras, Graça Foster, transferiu imóveis para familiares, tão
logo que estourou o escândalo da compra superfaturada da refinaria de Pasadena,
nos EUA, pode determinar sua demissão. Ontem a presidenta Dilma foi informada
das implicações jurídicas. A advogada Gabriela Diniz França Costa, especialista
ouvida pela coluna, acha que se for caracterizada má fé, a transferência pode
ser anulada e Foster pode responder por improbidade e fraude.
Negar é preciso
Em nota, a Petrobras negou
má fé: meses antes Graça Foster já tratava da transferência. O problema, então,
é que não a suspendeu.
Operadores
Consultores
e lobistas pressionaram ontem sites de notícias a omitir ou a minimizar
notícias sobre a transferência de bens de Graça Foster.
Bloqueou, caiu
Ao defender
Graça Foster no TCU, Luiz Adams (AGU) alegou que o bloqueio dos seus bens
determinaria sua demissão da estatal.
Pressão
Principais
líderes de oposição procurados por esta coluna tiraram o corpo fora no caso
Foster. Só Rubens Bueno (PPS) comentou o caso.
Fonte: Cláudio Humberto
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