Opção de transferência bancária para a Pessoa Física: Dimas Boaventura de Oliveira, Banco do Brasil, agência 4622-1, conta corrente 50.848-9

Clique na imagem

*

*
Clique na logo para ouvir

Pré-venda de ingressos - Orient CinePlace Boulevard

Pré-venda de ingressos - Orient CinePlace Boulevard
28/11 a 04/12: 14 - 16h10 - 18h20 - 20h30 (Dublado)

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

"A confissão do Hamas: imprensa ocidental, incluindo a nossa - com as exceções de praxe - deveria sentir uma profunda vergonha"



Por Reinaldo Azevedo
Escrevi há pouco um post sobre a crise na candidatura de Marina Silva em que me refiro à tendência de amplos setores da imprensa de pôr a torcida à frente dos fatos; o desejo acima das evidências. Por isso mesmo, esses, de quem falo, deveriam se envergonhar diante da confissão que fez Saleh al-Arouri, um dos porta-vozes do Hamas, em Istambul, na Turquia. Ele estava lá, pasmem!, para participar de um evento promovido pela União Internacional de Acadêmicos Islâmicos. Que coisa!
Numa gravação que veio a público, liberada pelos organizadores do evento, afirmou sobre o sequestro e morte de três adolescentes judeus: "Houve muita especulação sobre essa operação, alguns disseram que era uma conspiração. A vontade popular foi exercida em toda a nossa terra ocupada e culminou na operação heróica das Brigadas Al-Qassam, ao aprisionar os três colonos em Hebron".
Aprisionar apenas? Os meninos foram sequestrados, baleados e tiveram os corpos queimados. Embora tudo apontasse escandalosamente para uma ação do Hamas, a imprensa ocidental, com raras exceções, insistia em fechar os olhos para o fato, ocupada que estava em condenar Israel. Como não lembrar aqui, neste ponto, o comportamento politicamente delinquente do Itamaraty?
Que se note: o Hamas praticou esses sequestros poucos dias depois de celebrar um entendimento com o Fatah, de Mahmoud Abbas, que comanda a Autoridade Nacional Palestina. É verdade: colonos judeus, em represália, sequestraram e mataram um adolescente árabe. Estão presos. Entenderam a diferença? É espantoso que um sujeito participe de uma conferência num país quase democrático, como a Turquia, confesse uma ação terrorista e saia de lá ileso.
Negociação com o Hamas, como pedem muitos? Qual? Sobre quais bases? Israel, com alguma frequência, negocia, sim, mas até a página 15: faz um enorme esforço para libertar cidadãos às vezes sequestrados pelo terror. Pode trocar um único soldado por centenas de terroristas presos, mas, depois, vai ao encalço dos facínoras.
E foi o que fez de novo. A aviação israelense matou, num bombardeio aéreo no sul de Gaza, os líderes terroristas Muhamad Abu Shamala, Raed al-Attar e Mohamad Barhum. Outras cinco pessoas morreram. Foi uma operação organizada pelo Shin Bet, o serviço secreto israelense.
Vamos ver: as forças de segurança de Israel sabiam que os três estavam lá, naquele edifício, tramando novas ações terroristas contra o país. Alguém tem alguma ideia melhor sobre o que deveria ser feito com eles? Fatos, fatos, fatos. Vamos aos fatos. O Hamas prometeu vingar a morte dos terroristas. Já sabemos como. A propósito: se Israel os tivesse poupado, o grupo agiria de outro modo?
Fonte: "Blog Reinaldo Azevedo"

Nenhum comentário: