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quarta-feira, 27 de agosto de 2014

BRT e obras complementares



Por Jorge Magalhães
Os corredores exclusivos de trânsito que serão implantados nas avenidas Getúlio Vargas e João Durval Carneiro para serem utilizados pelo Bus Rapid Transit (BRT), transporte rápido por ônibus, principal projeto de mobilidade urbana do Governo Cidade Trabalho, custará aos cofres públicos cerca de R$ 90 milhões, cujo financiamento foi autorizado à Caixa Econômica Federal, através do Ministério das Cidades.
De acordo com o secretário de Planejamento, Carlos Brito, em palestra na terça-feira, 26, no encontro semanal do Rotary Club de Feira de Santana, o trecho da avenida Getúlio Vargas terá um percurso de cinco quilômetros, enquanto o da João Durval Carneiro terá a extensão de 2,5 quilômetros.
O novo sistema de transporte urbano, além de proporcionar conforto, segurança e ganho real de tempo aos usuários, vez que os horários de saída serão prefixados e monitorados por uma Central de Operações, também interferirão positivamente no fluxo de veículos da cidade, passando a contar com mais quinze novos cruzamentos com jogos de semáforos.
Carlos Brito ressaltou, ainda, que a estas inovações se somarão  as passagens de níveis entre os cruzamentos das avenidas Getúlio Vargas e Maria Quitéria, e entre a Presidente Dutra e a Maria Quitéria, o que porá fim aos inconvenientes gargalos de trânsito que atualmente ocorrem nestas duas artérias da cidade.
Outra intervenção urbana anunciada pelo secretário de Planejamento, que faz parte do pacote de obras viárias provocadas pela implantação do BRT, será a implantação de uma ciclovia cortando o canteiro central da avenida Maria Quitéria, medindo, aproximadamente,  cinco quilômetros.
Todos estes projetos viários aguardam parecer final da Caixa Econômica, sendo que o processo licitatório deverá ser deflagrado em setembro. A previsão do secretário é que as obras tenham início em dezembro próximo.
Quantos às críticas aventadas em determinados setores da imprensa considerando defasados os viadutos erguidos na cidade, Carlos Brito esclareceu que os equipamentos foram projetados para serem ampliados e alargados em toda a sua estrutura e, "caso seja necessário, o Poder Público poderá, inclusive, arcar com a indenização de algumas propriedades que eventualmente se encontrem no seu traçado".  

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