Por Jorge Magalhães
Os
corredores exclusivos de trânsito que serão implantados nas avenidas Getúlio
Vargas e João Durval Carneiro para serem utilizados pelo Bus Rapid Transit (BRT),
transporte rápido por ônibus, principal projeto de mobilidade urbana do Governo
Cidade Trabalho, custará aos cofres públicos cerca de R$ 90 milhões, cujo
financiamento foi autorizado à Caixa Econômica Federal, através do Ministério
das Cidades.
De acordo
com o secretário de Planejamento, Carlos Brito, em palestra na terça-feira, 26,
no encontro semanal do Rotary Club de Feira de Santana, o trecho da avenida
Getúlio Vargas terá um percurso de cinco quilômetros, enquanto o da João Durval
Carneiro terá a extensão de 2,5 quilômetros.
O novo
sistema de transporte urbano, além de proporcionar conforto, segurança e ganho
real de tempo aos usuários, vez que os horários de saída serão prefixados e
monitorados por uma Central de Operações, também interferirão positivamente no
fluxo de veículos da cidade, passando a contar com mais quinze novos
cruzamentos com jogos de semáforos.
Carlos
Brito ressaltou, ainda, que a estas inovações se somarão as passagens de
níveis entre os cruzamentos das avenidas Getúlio Vargas e Maria Quitéria, e
entre a Presidente Dutra e a Maria Quitéria, o que porá fim aos inconvenientes
gargalos de trânsito que atualmente ocorrem nestas duas artérias da cidade.
Outra
intervenção urbana anunciada pelo secretário de Planejamento, que faz parte do
pacote de obras viárias provocadas pela implantação do BRT, será a implantação
de uma ciclovia cortando o canteiro central da avenida Maria Quitéria, medindo,
aproximadamente, cinco quilômetros.
Todos
estes projetos viários aguardam parecer final da Caixa Econômica, sendo que o processo
licitatório deverá ser deflagrado em setembro. A previsão do secretário é que
as obras tenham início em dezembro próximo.
Quantos às
críticas aventadas em determinados setores da imprensa considerando defasados
os viadutos erguidos na cidade, Carlos Brito esclareceu que os equipamentos
foram projetados para serem ampliados e alargados em toda a sua estrutura e, "caso seja necessário, o Poder Público poderá, inclusive, arcar com a indenização
de algumas propriedades que eventualmente se encontrem no seu traçado".
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