Por Paulo Cesar Bastos
A verdade nua e crua: a seca continua. Os sertanejos, fortes, agradecidos e
pacientes, louvam as chuvas necessárias, mas que não foram suficientes. Uma seca verde, como uma triste visagem,
desenha no semiárido uma inútil paisagem.
Diagnósticos recentes mostram uma
situação preocupante para a Bahia, devido a mais uma forte estiagem,
um flagelo secular.
Agricultura estagnada, pecuária arrasada e toda a economia urbano-rural
prejudicada. É fundamental, relevante e importante aprimorar essa reflexão
sobre o semiárido, a seca e suas consequências sociais e econômicas para o
Nordeste e todo o Brasil. É preciso, portanto, uma visão inteligente e
competente para esse diagnóstico da realidade do Sertão, que não pode continuar
sendo considerado como um folclórico cenário para obra de ficção.
O Grande Sertão, além do milagre das chuvas,
precisa, também, das novas veredas da salvação.
A estratégia para um PIB sempre crescente passa, também, por um plano de
recuperação, prevenção e convivência com a seca, inteligente, coerente e
competente. Evitar a seca é impossível, mas existem técnicas para a convivência
possível. A ciência, tecnologia e
inovação precisam ser aplicadas na produção em benefício do cidadão e, mais,
junto com isso, a eficiente logística e uma estrutura adequada de novos
créditos e renegociação. Assim, é
preciso começar, indo além de toda a locução, com a boa vontade política mais
uma forte atitude e decidida ação. Urge o Plano de
Agrorecuperação do Sertão.
Paulo Cesar Bastos é
engenheiro civil e produtor rural
Um comentário:
na propaganda cínica do pt a cada intervalo a água jorra sem parar e "nunca se fez tanto pela Bahia". o povo tem o governo que merece afinal elegeram vagner uma vez (até aceitável se enganar), mas reeleger e ainda no primeiro turno? agora tão pagando por isso e trocendo pra os 4 nos de desgoverno se completarem.
Postar um comentário