Por Augusto
Nunes
Ao constatar que o apoio do governador Jaques
Wagner só servira para ampliar a distância que o separa do favorito ACM Neto,
candidato do Democratas à Prefeitura de Salvador, o petista Nelson Pelegrino resolveu
sair do buraco no colo de Lula. E marcou para a noite de 14 de setembro, uma
sexta-feira, o grandioso comício na Praça Castro Alves. Bastaria um discurso do
Chefe Supremo para atrair um mar de gente, inverter a direção dos ventos,
transformar Pelegrino em líder das pesquisas eleitorais e liberar o PT para a
organização da festa da vitória.
Deu tudo errado, atesta o vídeo abaixo:
Em
vez da multidão de dimensões siderais, apareceram pouco mais de 2 mil supostos
interessados. Supostos: as imagens e os diálogos gravados informam que o
público seria ainda menor se alguns companheiros mais espertos não tivessem
contratado centenas de pares de mãos treinadas para bater palmas. A exemplo da
bisonha estreia em Belo Horizonte, a segunda escala da turnê do palanque
ambulante apenas reiterou a lição conhecida desde o tempo das cavernas: nenhum
embuste dura para sempre.
O presidente Lula só discursou para plateias
amestradas. O ex-presidente Lula só discursa para plateias alugadas.
Fonte:
"Direto ao Ponto"
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