O Democratas vai ajuizar nesta quarta-feira, 12, Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) contra o parecer da Advocacia Geral da União, aprovado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva no dia 31 de dezembro de 2010, que fundamentou a não-extradição do italiano Cesare Battisti.
O parecer da AGU reconheceu o amplo poder do presidente da República para avaliar o agravamento da situação do criminoso no Estado estrangeiro, caso extraditado, em face de sua condição social e pessoal. E pelo parecer, o Judiciário não pode verificar o acerto ou equívoco do presidente da República.
Na ação, o Democratas vai pedir ao Supremo Tribunal Federal que declare a inconstitucionalidade do parecer que deu fundamento à não extradição do Battisti e que também balizará a atuação do presidente da República em outros tantos casos semelhantes.
O partido argumenta que compete ao STF julgar a extradição solicitada por Estado estrangeiro. No exercício dessa competência, atribui-se ao Supremo Tribunal Federal o exame sobre a incidência de impedimentos constitucionais, legais e convencionais à extradição solicitada.
"Tanto isso é verdade que tal questão foi expressamente apreciada pelo Supremo Tribunal Federal no específico caso da extradição de Cesare Battisti", salienta o deputado Rodrigo Maia, presidente nacional do DEM.
O partido defende que, ao contrário do que proclama o parecer da AGU, o presidente da República não tem amplo poder discricionário para avaliar a presença de razões para supor o agravamento da situação do criminoso. Essa competência é também exercida pelo Poder Judiciário, no caso, pelo STF.
E tem menos ainda no presente caso, acrescenta Maia, uma vez que, no "afã de tentar demonstrar uma eventual perseguição ao Battisti, o parecer se baseou exclusivamente em matérias jornalísticas, que, segundo STF, não servem de prova robusta para absolutamente nada".
Fonte: "Blog 25 - Democratas"
O parecer da AGU reconheceu o amplo poder do presidente da República para avaliar o agravamento da situação do criminoso no Estado estrangeiro, caso extraditado, em face de sua condição social e pessoal. E pelo parecer, o Judiciário não pode verificar o acerto ou equívoco do presidente da República.
Na ação, o Democratas vai pedir ao Supremo Tribunal Federal que declare a inconstitucionalidade do parecer que deu fundamento à não extradição do Battisti e que também balizará a atuação do presidente da República em outros tantos casos semelhantes.
O partido argumenta que compete ao STF julgar a extradição solicitada por Estado estrangeiro. No exercício dessa competência, atribui-se ao Supremo Tribunal Federal o exame sobre a incidência de impedimentos constitucionais, legais e convencionais à extradição solicitada.
"Tanto isso é verdade que tal questão foi expressamente apreciada pelo Supremo Tribunal Federal no específico caso da extradição de Cesare Battisti", salienta o deputado Rodrigo Maia, presidente nacional do DEM.
O partido defende que, ao contrário do que proclama o parecer da AGU, o presidente da República não tem amplo poder discricionário para avaliar a presença de razões para supor o agravamento da situação do criminoso. Essa competência é também exercida pelo Poder Judiciário, no caso, pelo STF.
E tem menos ainda no presente caso, acrescenta Maia, uma vez que, no "afã de tentar demonstrar uma eventual perseguição ao Battisti, o parecer se baseou exclusivamente em matérias jornalísticas, que, segundo STF, não servem de prova robusta para absolutamente nada".
Fonte: "Blog 25 - Democratas"
Um comentário:
Que o STF assuma os seu direito e sua obrigação de fazer com que a justiça se cumpra e mande êsse terrorista prá pagar pelo seu crime em sua terra.
É nisso que dá, termos os juízes do STF sido indicados pelo presidente da república(Lula escolheu 8 dêles). E êle sabia que os senadores, na CCJ, jamais reprovam um indicado prá tal cargo(por precaução, só pode).
Postar um comentário