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segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Aquecimento Global é a maior fraude da história

Por Gerson Faria, em 27 de novembro de 2007, no "Mídia Sem Máscara" (midiasemmascara.org):

O fenômeno “aquecimento global” devido a fatores humanos parece estar ocorrendo de fato. Não na natureza, e sim no debate público em torno ao assunto. No último dia 11, John Coleman, fundador da TV a cabo The Weather Channel e atualmente meteorologista da Kusi News, de San Diego, deu início a uma série de matérias curtas tentando explicar por que ele não vê fundamento científico no Aquecimento Global.
Coleman não foi o primeiro a se levantar contra a fraude. Vários outros cientistas já se manifestaram contrários ao caráter político, não científico e totalitário, criados e mantidos pela ONU e congêneres. Críticos inclusive participantes do próprio IPCC da ONU. Talvez o melhor documentário até hoje realizado trazendo com pormenores esse assunto é “The Great Global Warming Swindle” (http://www.greatglobalwarmingswindle.co.uk), que fornece qualidade ao debate, sem a necessidade de prêmios da Academia e nobéis.
Cientistas não precisam de prêmios e nem de reconhecimento público. Por mais que se queira negar, apenas um cientista pode estar mais certo do que outros 200 ou 2000. A categoria “democracia” não se aplica à busca da verdade. A voz do povo não é a voz da ciência e muito menos de Deus. E quem precisa desse tipo de compensação de massas são os atores e personalidades políticas. É claro que o meio científico pode se tornar refém de verbas públicas e de projetos políticos e por esses se direcionar. Mas não a ciência em si.
Um dos maiores físicos da história, Richard Feynman, fugia aos telefonemas dos suecos, quando de sua premiação ao Nobel. E nunca teve a pretensão de explicar seus diagramas ao mundo, prometendo a salvação. Feynman foi um cientista de fato.
Mas há um outro ponto mais prosaico que sempre escapa à crítica. Os cientistas que, com base na realidade dos dados da natureza e sua dinâmica, rejeitam a hipótese de aquecimento global antropogênico, normalmente são difamados ao estilo leninista, perseguidos e tachados de “negacionistas” (
http://www.midiasemmascara.com.br/artigo.php?sid=5592), de “receber dinheiro da indústria do petróleo” e outros. Já Al Gore, que é abertamente um investidor no eco-negócio com sua empresa Generation Investment Management, e de fato ganha dinheiro com a histeria ecológica, é poupado. E, como bom político, não tem pudores de, conhecendo tanto de meteorologia quanto Britney Spears de cardiologia, sair propagando retoricamente pseudoteses comprovadamente furadas. Científico isso não é, mas pode ser até democrático, ou seja, opinar mesmo sem ter conhecimento nenhum do assunto, bastando a existência de uma platéia.
Mas a voz de Coleman parece vir em boa hora. Ele é um experiente homem da TV e daí talvez sua linha argumentativa seja mais palatável ao público do que os gráficos de correlação usuais dos cientistas sérios e da retórica de salvação-danação dos falsos profetas.
Eis a íntegra de seu libelo:
“Esta é a maior fraude da história. Estou perplexo, horrorizado e extremamente ofendido por isso. Aquecimento Global: isso é uma FRAUDE. Alguns cientistas covardes com motivações políticas e ambientalistas manipularam dados científicos de longa duração para criar uma ilusão de aquecimento global acelerado. Outros cientistas do mesmo tipo, do ambientalismo lunático, pularam para dentro do círculo para apoiar e ampliar a ‘pesquisa’ para avançar na reivindicação totalmente direcionada e fraudulenta do aquecimento global. Seus amigos no governo direcionaram imensas verbas para pesquisa, de modo a manter ativo o movimento. Logo clamaram ser um consenso.
Extremistas ambientais, notáveis políticos entre eles, agruparam-se com filme, mídia e outros jornalistas ambientalistas de esquerda para criar esse cenário ‘científico’ selvagem da civilização, ameaçando as conseqüências do Aquecimento Global a menos que adiramos à sua agenda radical.
Agora, sua ridícula manipulação da ciência foi aceita como fato e se tornou o tema fundamental para a CNN, CBS, NBC, Partido Democrata, Governador da Califórnia, professores e, em muitos casos, cidadãos ambientalmente conscientes e bem informados, porém facilmente enganáveis. A apenas um repórter da ABC foi permitido discordar do frenesi do Aquecimento Global com um segmento de 15 minutos de um documentário.
Eu não me oponho ao ambientalismo. Não me oponho às posições políticas de um ou outro partido. No entanto, Aquecimento Global, i.e., Mudança Climática, não tem nada a ver com ambientalismo ou política. Não é uma religião. Não é algo em que se crer. É ciência: a ciência da meteorologia. Esta é minha área de experiência de uma vida. E estou afirmando que o Aquecimento Global é um não-evento, é uma crise manufaturada e uma fraude total. Digo isso sabendo que provavelmente não acreditará em mim, um mero apresentador do clima na TV, desafiando um Prêmio Nobel, ganhador do Prêmio da Academia e do Emmy e vice-presidente dos EUA. Que assim seja.
Li dezenas de artigos científicos. Conversei com numerosos cientistas. Estudei. Pensei sobre o assunto. Sei que estou certo. Não há uma mudança climática desgovernada. O impacto dos seres humanos no clima não é catastrófico. Nosso planeta não está em perigo. Sou incensado pelo incrível glamour da mídia, pela besteira politicamente correta e pela rude rejeição aos contra-argumentos pelo alto prelado do Aquecimento Global.
Em tempo, daqui a uma década ou duas, essa fraude ultrajante será óbvia. Quando a temperatura aumentar, as geleiras polares derreterem e mesmo assim as enchentes costeiras e supertempestades não ocorrerem como predito, todos perceberão como foram ludibriados. O céu não está caindo. Ciclos naturais e mudanças do clima são tão ou mais responsáveis por qualquer alteração climática (global) que esteja ocorrendo. Acredito de modo convicto que nos próximos vinte anos será tão provável de se ver uma onda de resfriamento como hoje vêem uma de aquecimento”.

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