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quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Em memória de um grande artista: Carlo Barbosa

Na noite desta quarta-feira, 28, a abertura de exposição de vinte telas de Carlo Barbosa, além do lançamento de encarte com quatro reproduções do artista, em tamanho 43 por 28. Trata-se do projeto “Memórias: Pintores de Feira de Santana”, iniciativa da Fundação Carlo Barbosa e da Fundação Cultural Municipal Egberto Tavares Costa, em parceria com a Universidade Estadual de Feira de Santana, através do Centro Universitário de Cultura e Arte (Cuca), e com apoio de empresa local, a Viação Princesinha, além do Rotary Club Feira Leste. Todos os presentes receberam o encarte com as quatro reproduções, com excelente leiaute e qualidade gráfica.
Presentes o secretário municipal de Planejamento Carlos Brito, grande incentivador do projeto, presidente da Fundação Cultural Egberto Costa, Augusto César Orrico, presidente da Fundação Carlo Barbosa, Lucy Barbosa, diretora do Cuca, Selma Soares de Oliveira, além de familiares do saudoso artista, artistas plásticos e convidados.
Este jornalista atuou como mestre de cerimônia e falou sobre o projeto e o artista homenageado. "Ações como estas são fundamentais para contribuir com a memória de Feira de Santana. Carlo Barbosa, artista singular, é um dos grandes ausentes do cenário das artes plásticas feirenses, ao lado de Raimundo de Oliveira e Pedro Roberto - que também terão trabalhos reproduzidos, além de artistas vivos como César Romero, Gil Mário, Juraci Dórea e Leonice Barbosa e tantos outros que sejam possíveis inserir no projeto".
Disse mais que "ausente fisicamente, Carlos Barbosa está presente com o legado que deixou para a posteridade com telas espalhadas por todos os cantos e estas em exposição pertencentes ao acervo da família, através da Fundação Carlo Barbosa. São telas povoadas de baianas, vaqueiros, romeiros, caboclos, santos, operários na paisagem urbana, ex-votos, misticismo. Carlo sempre bebeu na fonte de sua inspiração criadora".
Também que "com estilo próprio e definido, ele soube retratar bem manifestações populares de sua terra, universalizando-a através dos traços e das cores fortes. A raiz popular sempre esteve nas telas do artista. Sua pintura pode ser definida como figurativa. Seus trabalhos, principalmente da última fase, são de grande força e vigor, de composição dramática que refletem visões que povoavam sua mente, trabalhos que demonstram a sua maturidade artística".
- É recorrente, mas deve ser dito que a morte parece elevar mais as pessoas. Depois de 19 anos de seu desaparecimento, Carlo Barbosa aumenta o seu reconhecimento, sua obra é mais vista, estudada e discutida. Até na Espanha e no Japão, onde já teve trabalhos expostos - considerei.
Por fim, afirmei que "com o projeto “Memórias: Pintores de Feira de Santana”, uma contribuição para que a memória de Carlo Barbosa seja para todo o sempre".

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