Escritor Nei Leandro de Castro
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“As Pelejas de Ojuara” (1986), livro em que se baseia o filme “O Homem Que Desafiou o Diabo” - que tem lançamento nacional nesta sexta-feira, incluindo Feira de Santana, no Orient Cineplace -, tem autoria de Nei Leandro de Castro, nascido em Caicó, em 1940, que é considerado como o maior escritor contemporâneo do Rio Grande do Norte. Segundo o poeta e presidente da Academia Norte-riograndense de Letras, Diógenes da Cunha Lima, “não existe homem mais inteligente na literatura potiguar do que Nei Leandro”.
Ele é autor de de poesia (“Era Uma Vez Eros”, 1993, e “Diário Íntimo da Palavra, 2000”) e dos romances (“O Dia das Moscas”, 1983, e “As Dunas Vermelhas”, 1986), além de um dicionário de Guimarães Rosa (“Universo e Vocabulário do Grande Sertão”, 1970), além de outros livros e contos inéditos.
Quem conhece Nei Leandro de Castro em Feira de Santana? Ele é pouco conhecido fora do Rio Grande do Norte. Depois de morar 37 anos no Rio de Janeiro, ele voltou em 2005 para a capital potiguar. Nos anos 70, escreveu para “O Pasquim” sob o pseudônimo de Neil de Castro. É minha única referência dele.
Ele é autor de de poesia (“Era Uma Vez Eros”, 1993, e “Diário Íntimo da Palavra, 2000”) e dos romances (“O Dia das Moscas”, 1983, e “As Dunas Vermelhas”, 1986), além de um dicionário de Guimarães Rosa (“Universo e Vocabulário do Grande Sertão”, 1970), além de outros livros e contos inéditos.
Quem conhece Nei Leandro de Castro em Feira de Santana? Ele é pouco conhecido fora do Rio Grande do Norte. Depois de morar 37 anos no Rio de Janeiro, ele voltou em 2005 para a capital potiguar. Nos anos 70, escreveu para “O Pasquim” sob o pseudônimo de Neil de Castro. É minha única referência dele.
“O Homem Que Desafiou o Diabo” procura ser uma crônica humorada de um “herói” picaresto do sertão nordestino. Em linhas gerais, no dizer do próprio autor, a saga de Ojuara, segundo o roteiro do filme ficou assim: “Quase todas as histórias paralelas que há no romance foram retiradas do roteiro. Com isso, a ação ficou centrada em Ojuara numa superexposição do herói. Mas a seqüência é a mesma. Zé Araújo, apreciador de forró, conquistador de mulheres, conhece uma turca, os dois têm um caso, e ele é obrigado a casar com ela, pelo pai e seus capangas. No casamento, Zé Araújo é subjugado pela mulher e passa sete anos sendo espezinhado, maltratado. De repente, o marido dominado tem um surto de valentia, dá uma surra no sogro, uma surra na mulher, e troca de nome. Passa a ser Ojuara (Araújo ao contrário). Nasce o herói nordestino que sai em busca de aventuras, brigas, conquistas amorosas, desafios. Ele enfrenta tudo e todos, inclusive uma certa Mãe de Pantanha, que costuma matar os homens que vão para a cama com ela. Seu último desafio é com o diabo, que mata a única mulher com quem o herói pretendia se casar, viver sossegado, ter filhos”.
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