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Promoção no Orient CinePlace Boulevard

Promoção no Orient CinePlace Boulevard

Pré-venda e pré-estreia no Orient CinePlace Boulevard, quarta-feira, 25

Pré-venda e pré-estreia no Orient CinePlace Boulevard, quarta-feira, 25
14 - 16h20 - 18h40 (Dublado) - De quinta-feira, 26, a segunda-feira, 30: 13h40 - 16 - 18h20 - 20h40 (Dublado)

Pré-venda e pré-estreia no Orient CinePlace Boulevard, quarta-feira, 25

Pré-venda e pré-estreia no Orient CinePlace Boulevard, quarta-feira, 25
14 - 16h15 - 18h35 - 20h55. De quinta-feira, 26, a segunda-feira, 30: 13h50 - 16h15 - 18h35 - 20h55

domingo, 30 de setembro de 2007

STF deve confirmar fidelidade partidária

Matéria do jornal "Estado de S. Paulo", edição deste domingo,30:
O Supremo Tribunal Federal (STF) tende a adotar na quarta-feira uma das medidas mais esperadas pela maioria dos eleitores, mas que os parlamentares insistem em desrespeitar. No julgamento dos mandados de segurança impetrados pelo PPS, DEM e PSDB, os ministros do STF devem impor aos políticos algum tipo de fidelidade partidária. A data a partir de quando deve valer essa fidelidade é que ocupará boa parte do debate no plenário da corte. Os três partidos pedem que o Supremo lhes garanta a titularidade das vagas na Câmara que obtiveram nas últimas eleições (2006). Em caso de vitória, terão o direito de tomar os mandatos dos deputados que se elegeram pelos respectivos partidos, mas mudaram de legenda ao chegar ao Congresso. Desde outubro passado, só a Câmara contabiliza pelo menos 55 trocas de partidos - o caso do deputado Hidekazu Takayama (PR) é, ao mesmo tempo, emblemático e caricato.Takayama foi eleito pelo PMDB, assumiu a cadeira, em fevereiro, como membro do PAN, foi para o PTB, e agora está no PSC. Mas antes desta legislatura, o deputado paranaense também já havia passado pelo DEM e pelo PSB. O Estado apurou que entre a maioria dos ministros do STF é dada como certa a confirmação do entendimento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), de que os mandatos pertencem aos partidos, e não aos senadores, deputados federais, estaduais e distritais e vereadores.
O deputado federal feirense Colbert Martins Filho, que trocou o PPS pelo PMDB, é um dos ameaçados de perda de mandato.

sábado, 29 de setembro de 2007

Foro de discussão




No site http://www.skyscrapercity.com/, com foro dedicado a arquitetura e urbanismo, discussão sobre dois grandes projetos do governo José Ronaldo: o do Monumento ao Caminhoneiro, já inaugurado, e do Teatro Virtual, prestes a ter iniciada sua execução. São comentários favoráveis e também contrários.


Duas curiosidades sobre um filme

Livia Falcão e Marcos Palmeira em "O Homem Que Desafiou o Diabo"
Divulgação

* A Academia Brasileira de Letras solicitou uma sessão especial do filme e pretende criar um glossário do vocabulário nordestino a partir dos diálogos -“bastante coloquial, de palavras que pertencem à prosódia nordestina, mas que já estão quase em extinção”.
* Quem chamou a atenção do romance “Pelejas de Ojuara” para o produtor Luiz Carlos Barreto foi o poeta Carlos Drummond de Andrade, que considerava a obra do escritor potiguar Nei Leandro de Castro como uma das maiores da literatura picaresca universal.

Trilha sonora destacada

Juliana Porteous em "O Homem Que Desafiou o Diabo"
Divulgação


Um dos destaques do filme “O Homem Que Desafiou O Diabo”, em cartaz no Orient Cineplace, é a trilha sonora, que reúne nomes destacados da música popular brasileira. Gilberto Gil, por exemplo é o compositor e intérprete de “Não Grude, Não”, música que acompanha os créditos finais do filme, além de cantar “Tem Mulher Tô Lá”, gravada por Jackson do Pandeiro em 1973.
Tem também: Falamansa e Emanuelle Araújo cantando “Sim, Foi Você”, de Caetano Veloso; Rafael Greyck interpretando “Impossível Acreditar Que Perdi Você”, de Márcio Greyck e Cobel; “A Madrugada”, de Márcio Greyck; “Tema Preto Velho”, de Jorge Mautner e Andreas Kisser; “Urubu Rei”, de Zeu Brito; “Casa do Diabo”, de André Moraes, que é o produtor musical, também autor de “Vem Me Seduzir”, interpretada por Sidney Magal, e de “Zé Araújo”; “Boi Tungão”, de Jair Rodrigues.

Triste Bahia

Falta um dia para o governo Wagner completar nove meses. Nesse período nada foi gestado. O governo não disse a que veio, a paralisia administrativa é patente. Não dá para deixar de lembrar a similaridade com o desgoverno de Waldir Pires.

sexta-feira, 28 de setembro de 2007

Sertão nordestino na tela grande





Marcos Palmeira e Fernanda Paes Leme em "O Homem Que Desafiou o Diabo"
Fotos: Divulgação
O sertão nordestino está na tela grande com seus traços culturais, principalmente o cordel, em “O Homem Que Desafiou o Diabo” - visto nesta sexta-feira, 28, no Orient Cineplace, em sua estréia. O filme é bem humorado e cheio de malícia e está impregnado de realismo fantástico, de fábula. Não se pode deixar de lembrar que remete a títulos como “O Auto da Compadecida” e “Lisbela e o Prisioneiro”. Zé Araújo (Marcos Palmeira) é o “herói” atemporal do filme, um cavaleiro encourado andante, mulherengo, personagem fantasioso vivendo aventuras e desventuras.
Primeiro, ele é obrigado a se casar com a solteirona Dualiba (Lívia Falcão), mas não agüenta se submeter aos caprichos dela e às exigências do sogro, depois que se torna motivo de piada. Ele se revolta e a partir daí assume nova identidade, a de Ojuara (Araújo de trás para frente). Passa a usar roupas de couro e sai pelo sertão buscando aventuras, desafios e prazeres - sempre regadas com cachaça e mulheres. Seu objetivo é encontrar seu próprio destino e um lugar lendário, São Saruê.
Em suas andanças pelo árido sertão, Ojuara encontra criaturas míticas e lendárias, como o boi mandigueiro, o preto velho, a mãe de Pantanha, figuras folclóricas, e também seu grande amor, a prostituta Genifer (Fernanda Paes Leme, estreando no cinema). Até que se encontra com o Cão Miúdo (Helder Vasconcelos), um dos disfarces do diabo, enganando-o. O acerto de contas dos dois acontece no final do filme - e ele vence o "coisa ruim".
A produção é bem realizada e adapta com propriedade o romance “As Pelejas de Ojuara”, de Nei Leandro de Castro, lançado em 1986. O filme é embalado por canções originais de Gilberto Gil, como “Não Grude Não” e “Oco do Mundo”, além de regravação de Jackson do Pandeiro. O autor do romance é de Caicó, Rio Grande do Norte, onde o filme foi gravado. O diretor Moacyr Góes também é potiguar. O roteirista Bráulio Tavares é paraibano. Gilberto Gil é baiano. Marcos Palmeira nasceu no Rio de Janeiro mas é filho de cearense com sergipano. Provavelmente por isso o filme não tem sotaque nordestino falso, o que valoriza muito a produção.
Está aí um filme simples, divertido e direto. Uma realização digna do cinema brasileiro. Um alento no mar de mediocridade existente.

Quem é Márcio Meirelles

Na coluna "Informe da Bahia", na edição do "Correio da Bahia", desta sexta-feira, 28, a nota "Vida pregressa":
O secretário de Cultura da Bahia, Márcio Meirelles, foi longe para buscar apoio para permancer no cargo. Intelectuais e artistas ainda anônimos, participantes do significativo Encontro Territorial de Itaparica, realizado na cidade de Paulo Afonso, aprovaram uma moção de apoio ao secretário, que para eles está sob ataque da "imprensa golpista baiana". Logo, alguém precisa avisar à primeira-dama, Fátima Mendonça, que já se arrependeu da nomeação, dada as manifestações de incompetência, que tudo não passa de "guerrilha de reacionários". Mas o fato é que o discurso tolo do secretário sobre os "últimos 16 anos" tem irritado alguns parlamentares. Tanto que um deles resolveu pesquisar a vida pregressa do rapaz. E, para sua surpresa, descobriu coisas fantásticas, ou melhor, fantasmagóricas do ético secretário. Por exemplo: foi funcionário "fantasma" do Irdeb durante anos. E recebeu do governo do estado uma grana por conta do Teatro Vila Velha. Além disso, sua mulher, Cristina Castro, é dançarina, funcionária do BTCA. Recebe religiosamente sua remuneração, mas lá não dança. Quem dança são os contribuintes. Ela só dança para o balé do Vila Velha.

quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Roteiro de Filmes
















Período de 28 de setembro a 4 de outubro

LANÇAMENTO NACIONAL
O HOMEM QUE DESAFIOU O DIABO
, de Moacyr Góes, 2007. Com Marcos Palmeira, Flávia Alessandra, Fernanda Paes Leme e Lívia Falcão. Drama. Homem boêmio, que gosta de freqüentar cabarés e ouvir cantadores de viola, após tirar a virgindade de uma turca é obrigado a se casar. Durante anos ele passa por seguidas humilhações, provocadas por sua esposa. Um dia, ao ouvir uma piada sobre sua situação, ele se revolta, destrói o armazém do sogro e ainda dá uma surra na mulher. Ao terminar ele monta em seu cavalo e parte sem destino, decidido a ter uma vida de aventuras. A partir deste dia passa a ser conhecido como Ojuara, enfrentando inimigos e vivendo situações inusitadas. Classificação indicativa: 16 anos. Duração: 106 minutos. Horários: 14h15 (sexta-feira, sábado e domingo), 16h30, 18h45 e 21 horas. Sala 4 (264 lugares).
LANÇAMENTOS
INSTINTO SECRETO
(Mr. Brooks), de Bruce A. Evans, 2007. Com Kevin Costner, William Hurt e Demi Moore. Drama. Homem aparentemente normal esconde uma face interior que o atormenta. Ele terá de ter autocontrole em uma árdua luta contra seu ego e também contra uma detetive que passa a investigá-lo como suspeito de uma série de crimes. Classificação indicativa: 18 anos. Duração: 120 minutos. Horários: 13h40 (sexta-feira, sábado e domingo), 16 horas, 18h25 e 20h50. Sala 1 (243 lugares).
LICENÇA PARA CASAR (License To Wed), de Ken Kwapis, 2007. Com Robin Williams, Mandy Moore e John Krasinski. Comédia. Antes de subir ao altar, casal de namorados tem que passar por um extravagante curso de preparação de noivos, que porá em risco a própria continuidade da relação. Classificação: 10 anos. Duração: 91 minutos. Horários: 13h20 (sexta-feira, sábado e domingo), 15h20, 17h20, 19h20 e 21h20. Sala 3 (167 lugares).
CONTINUAÇÃO
PRIMO BASÍLIO
, de Daniel Filho, 2007. Com Débora Falabella, Fábio Assunção, Glória Pires, Reynaldo Gianecchini, Guilherme Fontes e Simone Spoladore. Drama. São Paulo, 1958. Jovem romântica e sonhadora é casada com um engenheiro que está envolvido na construção de Brasília. Um dia ela reencontra Basílio, que é seu primo e também a paixão de juventude. Quando seu marido é chamado a trabalho para Brasília, ela fica em casa apenas com a companhia das empregadas. Basílio passa a visitá-la freqüentemente, conquistando-a com as histórias de suas viagens. Até que uma das empregadas encontra as cartas de amor trocadas entre os primos e, de posse delas, passa a fazer chantagem para conseguir sua aposentadoria. Em segunda semana. Classificação: 16 anos. Duração: 100 minutos. Horários: 13 (sexta-feira, sábado e domingo), 15 e 17 horas, 19h05 e 21h10. Sala 2 (160 lugares).

ENDEREÇO E TELEFONES
Orient Cineplace - Shopping Iguatemi, telefax 3225-3056 e telefone 3610-1515 para saber informações sobre programas e horários.As informações sobre programação e horário são prestadas pela empresa exibidora, a Orient Filmes.

Resenha de Técnicas de Comunicação Escrita

BLIKSTEIN, Izidoro. Técnicas de Comunicação Escrita. 22 ed. - São Paulo: Ática, 2006. 103p.

Izidoro Blikstein atualmente é professor titular da Universidade de São Paulo, consultor da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo e professor adjunto da Fundação Getúlio Vargas - SP. Tem experiência na área de Comunicação, atuando principalmente nos seguintes temas: Semiótica - Intertextualidade.
Publicou o livro "Kaspar Hauser ou a Fábrica de Realidade", além de textos, resumos, capítulos e outros escritos.
Fonte: Currículo do Sistema de Currículos Lattes

Publicada originalmente na década de 1980, a obra de Blikstein é composta por cinco pequenos capítulos, vocabulário crítico e bibliografia comentada. É um livro que aborda os problemas e soluções possíveis no contexto da comunicação escrita, usando uma linguagem dinâmica e clara.
Ao iniciar, o autor conta uma historinha sobre um gerente apressado e sua nova secretária. Este gerente escreve um bilhete à secretária pedindo-lhe que reserve um lugar num trem rumo ao Rio de Janeiro. Acontece que o gerente não consegue embarcar porque o bilhete que ele escreveu estava com vários erros de gramática, o que impedia a transferência de sua idéia à mente de sua secretária novata.
É bem comum que tais erros - explicitados no livro em questão - ocorram dentro do processo da comunicação escrita. Os tais erros podem provocar o não recebimento da resposta esperada pelo remetente ou uma falsa compreensão.
Através do exemplo do tal bilhete e de outras situações enfrentadas pelas mesmas personagens da historinha, o autor trata de várias outras questões que podem fazer com que a comunicação escrita seja eficaz ou não.
Na obra, Blikstein trata de uma importante questão a ser analisada: Quando usar um código aberto (significante com mais de um significado) e quando usar um código fechado (significante com significado único).
No livro é afirmado que para fazer com que a mensagem se torne comum ao destinatário, faz-se importante conhecer o repertório do mesmo. Vale ressaltar que nem sempre se pode saber qual é o repertório de quem vai receber a mensagem, porém a mensagem terá mais chance de ser eficaz se o remetente souber com quem ele está falando.
Em fins do 3° capítulo, o autor oferece ricos conselhos que podem valorizar qualquer mensagem: Ter cuidado com estereótipos, saber qual o veículo ideal para cada mensagem, evitar redundância etc.
O professor Izidoro blikstein ensina, no 4° capítulo, como conseguir prender a atenção do destinatário através da diminuição da linearidade e da utilização da iconicidade - estes termos são explicados, detalhadamente, pelo autor, no mesmo livro. Fala ainda como “temperar” a mensagem com elementos poéticos e emotivos, a fim de sensibilizar o leitor da mensagem.
O 5° capítulo - se é que pode chamá-lo de capítulo - foi dedicado a mostrar uma breve recapitulização do conteúdo da obra através de uma “Receita para a eficácia da comunicação escrita” (título do capítulo citado, p. 96). Nela é mostrado, de um modo muito simples, do que a comunicação escrita é formada e como se deve prepará-la para que haja a resposta esperada.
Por fim, Blikstein compara o gerente, da tão citada história, com qualquer indivíduo que se comunica através da escrita: “O gerente [...] é um pouco de cada um de nós, seres humanos, lutando sempre por comunicar as nossas idéias e sentimentos. É difícil. Mas vamos tentando”. (BLIKSTEIN, 2006, p.98)
Esse livro é uma excelente ajuda para todas as pessoas que fazem o uso da comunicação escrita e, em especial, para estudantes dos cursos de Comunicação, Lingüística, Letras Vernáculas e alguns cursos da área de Ciências Humanas e Filosofia. Dado que esses estudantes pesquisam e necessitam conhecer mais sobre a comunicação, Técnicas de Comunicação Escrita é uma boa introdução à análise da mesma.

“Lutar com palavras é a luta mais vã, entanto lutamos mal rompe a manhã”.
(DRUMMOND, apud BLIKSTEIN, 2006, P.98)

* Resenha feita pela estudante de Comunicação Social em Publicidade e Propaganda da Unef, Fabiana Andrade, em 2007.

Pecado

De Otávio Frias Filho, na revista "Imprensa": "A imprensa brasileira pecou por ter sido complacente, tolerante e ingênua em relação ao PT. E isso mudou um pouco quando o Lula chegou ao poder e depois de episódios como o do mensalão".

Cifs e Catho apresentam parceria

O Centro das Indústrias de Feira de Santana e a Catho Consultoria em Recursos Humanos fazem na noite desta quinta-feira, 27, a partir das 19 horas, em Open Door, evento de lançamento, no auditório do Cifs, com coquetel de recepção aos convidados, apresentação da parceria entre a instituição e a empresa, e palestra “Feira de Santana: Plataforma Logística do Nordeste”.
Com 30 anos de atuação no Brasil, a Catho é uma empresa que se renova, a cada dia, investindo em tecnologia de ponta na área de RH e em profissionais qualificados. Conta com 27 escritórios regionais, o que permite uma ampla atuação em todas as regiões do país, oferecendo aos seus clientes agilidade e qualidade nos serviços prestados.
Há mais de três anos operando na Bahia, o escritório regional da Catho atende a uma carteira de clientes de diferentes segmentos e portes. O escritório possui excelente estrutura e oferece serviços de Recursos Humanos que abrangem todas as atividades operacionais da área.
Para Margot Azevedo, dirigente da empresa, “cada cliente significa para nós um projeto único, com necessidades e características distintas”. Ela considera que “nosso trabalho é entender o cliente e apresentar uma solução eficaz para cada demanda em particular”.
A parceria será apresentada por ela e pelo presidente do Cifs, Luiz da Costa Neto. Na seqüência, a palestra que será ministrada pelo consultor do Grupo Altran, Osvaldo Campos Magalhães, que é mestre em Administração, engenheiro civil e especialista em logística, tecnologia, competitividade e estratégia. Ele coordenou a elaboração do Programa Estadual de Logística do Trasnporte (Peltbahia).
O Grupo Altran, parceiro convidado, tem sede na França e é líder no mercado europeu em tecnologia e inovação. Está presente em 20 países com mais de 17 mil colaboradores e 180 subsidiárias, possuindo faturamento anual de 2 bilhões de dólares. Através de suas cinco empresas no Brasil o Grupo Altran desenvolve serviços de consultoria nas áreas de engenharia industrial, tecnologia e informação, energia, infra-estrutura e logística, meio ambiente, urbanismo e desenvolvimento regional.

Público dos filmes em cartaz

Débora Falabella em "Primo Basílio"

Divulgação
Dos filmes que estão em cartaz no Orient Cineplace até esta quinta-feira, 27, o mais visto no Brasil é “Os Simpsons – O Filme”, que em seis semanas teve público de 2.120.831 espectadores até domingo, 23. Depois, o drama brasileiro “Primo Basílio”, em sete semanas, com público de 724.117 espectadores, e “A Hora do Rush 3”, que em três semanas tem público de 354.208 pessoas. Na seqüência, “Paranóia”, com 190.288 espectadores, em quatro semanas, e “Os Mensageiros”, com 77.330 pessoas nos cinemas, em duas semanas.
A partir desta sexta-feira, 28, no Multiplex do Iguatemi, entram em cartaz dois filmes que já estão no circuito: “Licença Para Casar”, com público de 311.411 espectadores, em quatro semanas, e “Instinto Secreto”, com 98.201, em duas semanas.

Exposição Hot Wheels no Iguatemi

O Iguatemi, a Toy Express e o Cartão Visa proporcionam um supercenário infantil que ficará montado na praça central do shopping até 12 de outubro, Dia da Criança. Um espaço divertido com jogos, brincadeiras e uma linda exposição de mini carros da Hot Wheels, que é mania em todo país. São carrinhos dos mais variados estilos, modelos perfeitos com todos os detalhes de um carro verdadeiro. "Os colecionadores apaixonados e interessados por veículos em miniaturas não podem perder esta grande exposição!", é o apelo.
Além disso, quem comprar no shopping neste período poderá ganhar prêmios. Usando o Cartão Visa, o cliente ganha dois Hot Wheels ou um quabra-cabeça da Barbie a cada R$ 150,00 em compras, apresentando a nota fiscal junto com o boleto do cartão. O balcão de troca da promoção está montado também na praça central do Iguatemi.

PPS na Justiça pelo troca-troca

O PPS decidiu na terça-feira, 25, que vai cobrar, na Justiça, indenização financeira aos parlamentares eleitos pelo partido que, agora, aproveitando o intenso troca-troca partidário antes do fim do prazo de filiação para quem vai concorrer às eleições 2008, abandonarem a sigla. O presidente nacional pós-comunista, Roberto Freire, argumenta que o político se serviu da legenda antes de abandoná-la, inclusive, gastos com material de campanha. O PPS vai propor uma ação no Supremo Tribunal Federal cobrando as indenizações. Também decidiu preparar e enviar ao STF um “memorial” das mudanças de partido, como forma de “sensibilizar” os ministros para a votação

quarta-feira, 26 de setembro de 2007

PPS envia memorial a ministros do STF defendendo mandatos dos partidos

Nota postada no site do PPS (www.pps.org.br):
O PPS distribuiu aos ministros do STF memorial em que explica o pleito que expôs no mandato de segurança impetrado para reaver nove mandatos de deputados federais que trocaram a legenda por outras, da base do governo. O documento serve para disponibilizar aos ministros o teor das teses que o partido defende no processo, ao qual somente o relator tem acesso, a não ser que algum dos colegas peça vista.
No memorial, o partido rememora o entendimento do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) de que o mandato pertence ao partido e defende a compreensão de que, como o sistema de eleições proporcionais brasileiro é de listas abertas, com os nomes escolhidos pelo partido para compor as nominatas e as posições - por número de votos - determinadas pelo eleitor, os parlamentares dependem dos partidos para se eleger.
“Entendeu o TSE que o mandato conquistado pelo sistema proporcional realmente é outorgado ao partido e não ao candidato eleito, de tal forma que, se o parlamentar se desfiliar do partido pelo qual se elegeu, este último tem o direito de conservar a vaga parlamentar”, rememora o documento. Em seguida, o texto relata que formulou ao presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), pedido para que fossem declarados vagos os cargos dos parlamentares que se desligaram da legenda. O pedido foi indeferido.
Não resta dúvida, afirma o PPS no memorial, que o candidato só viabiliza sua eleição graças ao quociente partidário, em que se consideram o total de votos atribuídos à sigla e a cada um dos candidatos para a eleição dos representantes nas casas legislativas.
“O sistema de listas abertas só existe para dar ao eleitor o direito de escolher quem ele quer ver representando aquele partido no Poder Legislativo”, insiste o PPS. A composição das listas é feita pelo partido e o ordenamento, pelo eleitor. Somente levando-se em consideração o total de votos da sigla se viabiliza a eleição de candidatos.
“Fica claro que é inaceitável que um parlamentar abandone o partido pelo qual foi eleito e carregue consigo o patrimônio eleitoral da legenda abandonada”, afirma o documento. Após citar trechos do voto do ministro do TSE e STF Gilmar Mendes, e também partes do Código Eleitoral Brasileiro, o memorial reafirma o caráter eminentemente partidário da eleição proporcional.
“Os verdadeiros representantes da vontade popular são os partidos políticos”, continua o texto. Fica claro, prossegue “que o troca-troca partidário é uma prática personalista, antidemocrática, anti-republicana, além de se encontrar totalmente divorciada do ordenamento jurídico vigente, devendo ser, portanto, repelida” pela corte suprema.
Um dos deputados federais eleitos pelo PPS que deixou o partido foi o feirense Colbert Martins Filho.

Quem conhece?

Escritor Nei Leandro de Castro
Reprodução

“As Pelejas de Ojuara” (1986), livro em que se baseia o filme “O Homem Que Desafiou o Diabo” - que tem lançamento nacional nesta sexta-feira, incluindo Feira de Santana, no Orient Cineplace -, tem autoria de Nei Leandro de Castro, nascido em Caicó, em 1940, que é considerado como o maior escritor contemporâneo do Rio Grande do Norte. Segundo o poeta e presidente da Academia Norte-riograndense de Letras, Diógenes da Cunha Lima, “não existe homem mais inteligente na literatura potiguar do que Nei Leandro”.
Ele é autor de de poesia (“Era Uma Vez Eros”, 1993, e “Diário Íntimo da Palavra, 2000”) e dos romances (“O Dia das Moscas”, 1983, e “As Dunas Vermelhas”, 1986), além de um dicionário de Guimarães Rosa (“Universo e Vocabulário do Grande Sertão”, 1970), além de outros livros e contos inéditos.
Quem conhece Nei Leandro de Castro em Feira de Santana? Ele é pouco conhecido fora do Rio Grande do Norte. Depois de morar 37 anos no Rio de Janeiro, ele voltou em 2005 para a capital potiguar. Nos anos 70, escreveu para “O Pasquim” sob o pseudônimo de Neil de Castro. É minha única referência dele.
“O Homem Que Desafiou o Diabo” procura ser uma crônica humorada de um “herói” picaresto do sertão nordestino. Em linhas gerais, no dizer do próprio autor, a saga de Ojuara, segundo o roteiro do filme ficou assim: “Quase todas as histórias paralelas que há no romance foram retiradas do roteiro. Com isso, a ação ficou centrada em Ojuara numa superexposição do herói. Mas a seqüência é a mesma. Zé Araújo, apreciador de forró, conquistador de mulheres, conhece uma turca, os dois têm um caso, e ele é obrigado a casar com ela, pelo pai e seus capangas. No casamento, Zé Araújo é subjugado pela mulher e passa sete anos sendo espezinhado, maltratado. De repente, o marido dominado tem um surto de valentia, dá uma surra no sogro, uma surra na mulher, e troca de nome. Passa a ser Ojuara (Araújo ao contrário). Nasce o herói nordestino que sai em busca de aventuras, brigas, conquistas amorosas, desafios. Ele enfrenta tudo e todos, inclusive uma certa Mãe de Pantanha, que costuma matar os homens que vão para a cama com ela. Seu último desafio é com o diabo, que mata a única mulher com quem o herói pretendia se casar, viver sossegado, ter filhos”.

Festival de música gospel

Feira de Santana realizará, possivelmente ainda este ano, um festival de música gospel. A notícia foi dada no final da sessão desta quarta-feira, 26, pelo vereador Renildo Brito (PTC). Ele é o autor de uma indicação ao prefeito José Ronaldo de Carvalho propondo que a Prefeitura, através da Secretaria da Cultura, Esporte e Lazer e da Fundação Cultural Egberto Costa, promova este festival.
“Esta é uma informação muito boa para toda a comunidade evangélica. Teremos em Feira de Santana um grande evento musical exclusivamente dedicado aos artistas das religiões evangélicas”, disse ele, que nem é evangélico, mas adepto de cultos afros. Será um festival nos moldes do Vozes da Terra, de MPB, realizado recentemente.
Conforme o vereador, a Secretaria da Cultura deverá realizar uma reunião na próxima segunda-feira, para tratar da organização do festival. “A expectativa do prefeito José Ronaldo é que ainda este ano a cidade venha a promover este festival”, disse ele. Para Renildo Brito, não apenas os artistas da música gospel, mas também o grande público que aprecia as canções evangélicas vai ser contemplado.

Mais um factóide de Messias

O vereador Luiz Augusto de Jesus (PSL) garantiu que a Prefeitura está amparada em legislação federal para executar os serviços que o Centro de Recursos Ambientais (CRA) está considerando como irregulares. Em discurso na Câmara Municipal, ele esclareceu que o Município, em alguns casos, não precisa de licença ambiental.
O CRA embargou uma obra de terraplanagem e construção de imóveis, no povoado da Mantiba, distrito de Jaíba, argumentando que a Prefeitura está fazendo extração mineral de areia. O gerente local do órgão, Messias Gonzaga, disse que a Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente precisa requerer a licença ambiental.
“O decreto federal 227/67 e as leis federais 9314/96 e 9827/99 garantem o direito do Município usar o solo em benefício da comunidade sem a necessidade do licenciamento”, salientou Luiz Augusto de Jesus.
O vereador explicou que a legislação federal prevê esse uso do solo para drenagem, movimentação de terras para a construção de ruas, obras gerais de terraplanagem e edificações públicas, desde que nada seja comercializado.
O líder do governo municipal na Casa, Antônio Francisco Neto (DEM), apelou para que o CRA permita a continuidade das obras, “que vão servir a uma comunidade carente”. Ele frisou que “a Prefeitura quer fazer um campo de futebol e 39 casas para famílias carentes. O ex-vereador Messias Gonzaga sabe muito bem o que isto significa para a comunidade”.
Para o vice-líder do governo na Câmara, Renildo Brito (PTC), a atitude do CRA vira camuflar a falta de ações do governo petista. “Estão criando factóides e a Procuradoria Geral do Município deveria entrar com uma ação contra o CRA por abuso de autoridade”, sugeriu.

"O Ano em Que Meus Pais Saíram de Férias" indicado para tentar o Oscar

Michel Joelsas em "O Ano em Que Meus Pais Saíram de Férias"
Divulgação


O Ministério da Cultura anunciou nesta quarta-feira, 26, no Rio de Janeiro, o filme escolhido para tentar uma indicação na categoria de Melhor Filme Estrangeiro no Oscar 2008. “O Ano em Que Meus Pais Saíram de Férias”, de Cao Hamburger, foi o filme indicado por uma comissão formada pelos críticos Rubens Ewald Filho e Leon Cakoff, jornalistas Ana Paula Sousa e Pedro Butcher, cineastas Hector Babenco e Bruno Barreto. Outros 17 títulos concorreram à vaga, inclusive “Tropa de Choque”, de José Padilha, que estreou em apenas um cinema de Jundiaí, antes de entrar nacionalmente em circuito, com o objetivo de concorrer à vaga.
“O Ano em Que Meus Pais Saíram de Férias” foi exibido em Feira de Santana, no Orient Cineplace, durante apenas uma semana, entre 24 e 30 de novembro. Consideramos o filme como a melhor produção brasileira exibida no ano passado.
A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood anunciará no dia 22 de janeiro do próximo ano os cinco indicados à categoria de Melhor Filme Estrangeiro. A cerimônia do Oscar ocorrerá no dia 24 de fevereiro.
Ainda bem que não foram escolhidos filmes como "Ó Paí, Ó", "Cheiro do Ralo", "Saneamento Básico - O Filme", que estavam concorrendo. São exemplos de produções desqualificadas.

Dados para análise de candidato

O deputado federal Colbert Martins Filho (PMDB) é um dos 133 parlamentares (um em cada quatro dos 513 deputados) que pretende disputar as eleições municipais do ano que vem.
Em 2004, ele também disputou eleição para prefeito e não conseguiu êxito nas urnas - como em 2000 e 1996. Naquele ano, dos 87 deputados federais que disputaram o cargo de prefeito ou vice, somente 19 (21,8%) foram eleitos.
São dados para serem estudados e analisados, principalmente por um candidato que é considerado como infiel por ter trocado de partido (saiu do PPS onde era líder para ser liderado de Geddel Vieira Lima no PMDB), que foi favorável de primeira hora ao aumento de mais de 90% para os parlamentares, que impediu CPI do Apagão Aéreo, que votou favorável à prorrogação da CPMF, entre outras atitudes que por certo vão ser lembradas pelo eleitorado feirense.

Reisado de São Vicente no Pelourinho

O Serviço Social do Comércio (Sesc) realiza entre 1º e 12 de outubro, a Mostra Sesc de Artes, no Teatro Sesc-Senac, noPelourinho, em Salvador. Teatro, dança, manifestações culturais, música, cinema, palestras e oficinas estão programados nos 12 dias de evento.
Na quinta-feira, 4, a partir das 17 horas, uma manifestação cultural feirense, o Reisado de São Vicente, do distrito de Tiquaruçu, faz apresentação no Largo do Pelourinho.
Segundo Asa Filho, dirigente da Organização Cultural e Artística Reisado de São Vicente, o grupo participa a convite e conta com apoio da Prefeitura de Feira de Santana, através da Secretaria da Cultura, Esporte e Lazer e da Fundação Cultural Municipal Egberto Tavares Costa.
Composto de 20 integrantes, o Reisado de São Vicente vai apresentar cantoria, samba de roda e aboio de vaqueiro. "A expectativa é grande, pois a segunda apresentação no Pelourinho, a primeira vez a convite do Sesc. São janelas, portas e cancelas se abrindo", considerou Asa Filho.

Democracia é isso aí

O presidente dos Estado Unidos George W. Bush pode ir no Irã e criticar o país? Não.

Em contrapartida, o presidente do Irã Mahmoud Ahmadinejad, "ditadorzinho cruel", como disse o reitor Lee Bollinger, da Columby University, Nova York, esteve nos Estados Unidos na segunda-feira, 24, e criticou o governo americano por tentar controlar o mundo e incentivar as guerras, além de querer que Israel seja apagada do mapa e desconsiderar a existência do Holocausto - evento mais documentado da história da humanidade.
O líder do país que é considerado o grande patrocinador estastal do terrorismo, ainda esteve no local do World Trade Center.

Caos na saúde

O diretor do Hospital Geral Clériston Andrade, médico Eduardo Leite, entrou em temporada de muda. Não aparece mais nos programas de rádio para dizer que vai fazer e acontecer. O hospital continua em crise, como a saúde do Estado neste governo petista. Os problemas estão longe se serem solucionados.
A única coisa que ele mudou foi a denominação, pois só chama a instituição de Hospital Clériston de Andrade. Sem o Geral e com um de inexistente.

Cultura em crise

O secretário da Cultura Márcio Meireles está maduro para cair do cargo. Pela ineficiência demonstrada em quase dez meses de governo. Será a primeira queda do governo Wagner que está acabando com a cultura da Bahia.
O estilo petista de governar é criando crises, prometendo estudos e ajustes, além de mudança de foco e se reunindo para definir reuniões. É o caos!
Em Feira de Santana, além de miudezas, o governo petista empacou a obra do Teatro e Centro de Convenções, que a cada dia tem uma justificativa para a suspensão da obra. Na verdade, o que falta mesmo é vontade de concluir uma obra iniciada pelo governo Paulo Souto.

Lançamento de filme brasileiro










Fotos: Divulgação






Adaptação do livro “Pelejas de Ojuara”, de Nei Leandro de Castro, o filme brasileiro “O Homem Que Desafiou o Diabo”, de Moacyr Góes, entra em lançamento nacional no Orient Cineplace, nesta sexta-feira, 28. Outras novidades são o drama “Instinto Secreto” e a comédia “Licença Para Casar”, enquanto que “Primo Basílio” continua em cartaz.
“O Homem Que Desafiou o Diabo” narra a história do caixeiro viajante Zé Araújo, que é obrigado a se casar depois de desvirginar a filha de um comerciante turco. Um dia, ao ouvir uma piada sobre sua situação, ele vira uma fera, destrói o armazém do sogro e dá uma surra na mulher. É quando se transforma em Ojuara (Araújo ao contrário), um “herói” brasileiro que se embrenha pelo sertão nordestino e arrebata corações femininos, como Mãe de Pantanha e Genifer, até que se confronta com o diabo. Conta com Marcos Palmeira, Flávia Alessandra e Fernanda Paes Leme.
DRAMA
No drama “Instiinto Secreto”, Kevin Costner faz um homem exemplar na comunidade que guarda um terrível segredo: é também um serial killer, perseguido e investigado por uma detetive (Demi Moore).
COMÉDIA
Na comédia “Licença Para Casar”, um casal de namorados pretende se unir em matrimônio, mas a tradicional igreja da família dela apenas realizará a cerimônia se ambos passarem por um curso de preparação de noivos. Eles aceitam a exigência, entretanto o curso é composto de aulas ultrajantes, estranhas lições de casa e invasões de privacidade. Tudo isso põe em risco o relacionamento entre os noivos.
LITERATURA E CINEMA
O romance “O Primo Basílio”, de Eça de Queiroz, publicado em 1878, é considerado uma das narrativas mais fortes da literatura portuguesa, pela crítica à burguesia de classe média, crueldade e ironia que tem. O filme de Daniel Filho modifica elementos da trama original e um deles é a mudança de ambientação, que sai da Lisboa do século XIX para a São Paulo de 1958.Desde que foi lançado e 10 de agosto, “Primo Basílio” já foi visto por 682.196 espectadores. Destaque para a interpretação de Glória Pires como a empregada Juliana, que na trama inverte a sua posição. É a personagem mais completa da obra de Eça de Queiroz, sendo símbolo da amargura em relação à profissão. Feia, virgem e solteirona, ela não se conforma com sua situação e por isso odeia a tudo e a todos, não se detendo diante de qualquer sentimento de fundo moral, daí a fazer chantagem. Vale a ida ao cinema.

terça-feira, 25 de setembro de 2007

Ben Kingsley como Shakespeare

O ator Ben Kingsley, ganhador do Oscar de Melhor Ator por seu papel em Gandhi, recém-casado com a feirense Daniela Barbosa de Carneiro, vai interpretar o dramaturgo e poeta inglês William Shakespeare. O filme será baseado no romance "Will", lançado na quinta-feira, 20, que mostra o encontro do poeta em seu leito de morte com seu advogado, para discutir seu testamento.
Trata-se do primeiro projeto da SBK Pictures de Ben Kingsley, que adquiriu os direitos do romance de Christopher Rush. O filme vai começar a ser rodado no ano que vem na Grã-Bretanha.
Enquanto isso, nesta sexta-feira, 28, acontece o lançamento no circuito nacional de "A Última Legião", último filme estrelado pelo ator.

Relato de interrogatório mostra série de crimes praticados por Lucas da Feira

Material (cedido por Carlos Brito, da Fundação Senhor dos Passos e secretário de Planejamento) sobre Lucas da Feira escrito em 1907 por Guimarães Covas, que foi delegado nesta cidade no final do século XIX e inicio do século XX. A grafia está conforme o original e em vermelho, como o sangue que ele derramou:
(...) comecemos a narração dos factos principaes da vida de Lucas e de sua quadrilha.
A 18 de Outubro de 1807, nasceu Lucas Evangelista, na fazenda “Sacco do Limão”, do município da Feira de Sant’Anna.
Produziram o temível facínora os africanos Ignácio e Maria.
Captivo de nascimento, Lucas pertenceu, a princípio, a D. Anna Pereira do Lage, e por fallecimento desta senhora passou ao domínio do Padre José Alves Franco, vindo mais tarde a caber, em nova partilha, ao pae deste sacerdote, Alferos José Alves Franco.
Ao tempo em que se deu o traspasse do maldicto escravo ao novo senhorio, elle já havia fugido para as mattas da Feira, mais ou menos em meiados de 1828.
Uma vez no goso daquella conquista de liberdade, a índole perversa do bandido entrou, desde logo, em cogitações diabólicas de que resultou a organisação da célebre quadrilha de salteadores, da qual faziam parte os escravos também fugidos, de nomes: Flaviano, Nicolau, Bernardino, Januário, José e Joaquim.
Inspirada nos sentimentos sanguíneos do bandido que a chefiava, essa malta de terríveis assassinos e ladrões commetteu, livremente, toda sorte de crimes nas estradas do famoso município, até o dia 28 de Janeiro de 1848, data da prisão do célebre salteador chefe da quadrilha.
Para que o leitor fique conhecendo a série de crimes praticados por Lucas e seus cúmplices, esses bandidos que trouxeram, por 20 annos, a população da Feira em constante sobresalto, vamos transcrever o interrogatório a que foi submettido no tribunal do jury o chefe desses miseráveis.
O Juiz de Direito da Comarca e Presidente do julgamento era o Dr. Innocencio Marques de Araújo Góes que fez do seguinte modo o interrogatório ao réu:
- Perguntado o seu nome, naturalidade, edade e profissão?
- Respondeu chamar-se Lucas, ter sido escravo do fallecido Padre José Alves,
nascido na fazenda do “Sacco do Limão”, frequezia de São José maior de 35 annos e que era empregado no serviço da lavoura e carpina.
- Perguntou-lhe se sabe o motivo por eu foi preso e o que vem fazer neste tribunal?
- Respondeu que tendo fugido da companhia de seu senhor há quase dezoito annos e commettido em todo esse tempo algumas acções más, pelo que tem sido processado pela Justiça, pensa ter sido preso para dar contas do seu procedimento e julgado como merece.
- Perguntou em que empregava-se durante tanto tempo que viveu nas mattas, como sustentava-se e obtinha aquillo de que carecia?
- Respondeu que até certo tempo matava seus bichinhos para sustentar-se, e pedia algumas coisas que precisava a pessoas de seu conhecimento e amisade, mas que passando a ser perseguido pela Justiça, vendo-se desesperado, como ainda se acha, começou a offender e fazer mal ao povo.
- Perguntado quaes os conhecidos e amigos que lhe devam objectos que elle pedia?
- Respondeu que não tinha empenho em declarar nomes, que por estar perdido não queria perder outros christãos que lhe haviam feito benefícios.
- Perguntado se esses amigos e conhecidos a que se refere lhe forneciam também algumas porções de polvora e de chumbo e algumas armas?
- Respondeu que há mais de quatro annos tomara na estrada um barril de pólvora e uma grande porção de chumbo de que usou até agora.
- Perguntou-lhe onde e como obtinha os mesmos objetos, antes dessa tomada de que fala?
- Respondeu que nas estradas tomava a uns á força e outros voluntariamente lhe davam, e que também algumas vezes comprava, não declarando seus nomes, porque, já disse, não queria perder outros.
- Perguntou-lhe mais como offendia geralmente ao povo, segundo disse, quando affirma que só queria offender àquelles que o perseguiam e o insultavam nas estradas?
- Respondeu que somente maltratava e offendia aquelles de quem receiava que o atraiçoassem ou perseguissem por qualquer forma.
- Perguntado si tem noticia dos tiros dados no guarda policial Joaquim Romão e Manoel Antonio Leite, resultando a morte deste, que também foi roubado?
- Respondeu negativamente.
- Perguntou-lhe si não tem noticia de Antonio Correia Pessoa, que foi morto e roubado em sua própria casa?
— Respondeu saber desse facto, e que foram autores elle respondente e seus companheiros, Nicoláo, Joaquim e Januário e que assim procederam porque esse Pessoa os perseguia e que já lhes havia dado dois tiros.
- Perguntado como foi morto esse homem?
- Respondeu que fora com pancadas e couces.
- Perguntou-lhe si tinha lembrança da morte de Ventura Ferreira de Oliveira, na Lagoa do Peixe?
- Respondeu que fora morto por seu camarada Nicolau, estando presente elle interrogado.
- Perguntou-lhe si tem noticia das mortes de Alexandre Felippe de Lima e de José Francisco Caboclo e quaes os autores?
- Disse, quanto à primeira, nada sabe e quanto á segunda foi elle interrogado quem matou, porque esse José Francisco recusava-se a pagar-lhe um dinheiro e também o queria matar.
- Perguntou si tinha noticia da morte do Antonio, escravo de José Antonio da Silva, que teve lugar na fazenda Sobradinho, próximo a esta villa?
- Respondeu que passando elle e alguns companheiros pela estrada, o dito Silva e outros lhe dirigiram insultos, pelo que elle respondente para desaffrontar se dera uns tiros contra aquelles, de um dos quaes resultou a morte do crioulinho.
- Perguntou mais si tem noticia da morte de Antonio Bonifácio e quem foi o autor?
- Respondeu ter sido elle interrogado, porque esse Bonifácio andava o preseguindo, pelo que o matou antes que lhe dizesse o mesmo.
- Perguntou si tem noticia da morte de Theotonio, escravo de Victorino Alves e qual o motivo? Respondeu que estando elle e alguns companheiros procurando a vida, o seu camarada de nome Joaquim matara e dito Theotonio.
- Perguntado si também tem noticia da morte de Alexandrina de tal, escrava de Manoel Joaquim?
- Respondeu ter sido elle quem a matou na occasião da morte do seu companheiro Nicoláo.
- Perguntou-lhe mais si tem noticia da morte de Manoel Lima, que também foi roubado, em uma das estradas desta villa?
- Respondeu negativamente.
- Perguntou-lhe si tem noticia da facada e pancadas que soffreu João Gomes de Oliveira, levando as também duas filhas?
- Respondeu que só lhe deu pancadass com o couce da arma porue elle sabia do rancho em que se escondiam, e que as filhas foram somente conduzidas até a beira do rio Jachype onde elle as deixou.
- Perguntou mais se tem notícia da morte de João Vicente e qual o motivo?
- Respondeu que esse João Vicente também sabia do seu rancho, e tendo dado lá uma tropa, entendeu que foi elle o denunciante, por isso o matou.
- Perguntou-lhe mais si também tem noticia da morte de Joaquim Romão?
- Respondeu negativamente.
- Perguntou-lhe mais si sabe da morte feita em João de tal, morador no lugar denominado Papagaio?
- Respondeu ter sido o autor, porque elle sabia, e effectivamente mostrou, o logar em que tinha o seu rancho e de seus companheiros.
- Perguntou-lhe também si fora o autor da morte de Alexandre de tal, filho de Antonio Felippe?
- Respondeu que elle e seu companheiro Nicoláo fora os autores, porque os ditos Alexandre o seu pai Antonio Felippe constantemente os perseguiam.
- Perguntou-lhe si sabe quem deu as cutiladas no crioulo Manoel João?
- Respondeu que foram elle e seu companheiro Nicoláo, porque receiavam desse individuo.
- Perguntou-lhe sei tem noticia dos tiros dados no capitão Gregório do Nascimento?
- Respondeu que fora elle e seus companheiros, porque Gregório também os perseguia.
- Perguntou se tem noticia dos tiros dado em Manoel das Chagas e qual o motivo?
- Respondeu que foi elle por ver que esse homem merecia e assim quis quebrar-lhe as pernas.
- Perguntou-lhe mais, porque?
- Respondeu que por ter promettido pical-o em postas, assim elle respondente quis ensinal-o.
- Perguntou si tem noticia do roubo feito a José Dionysio, morador nas Campas?
- Respondeu que fora feito por seus companheiros Nicolau e Manoel, estando elle também presente.
- Perguntou o que roubaram nessa occasião?
- Respondeu que três colheres de prata.
- Perguntou-lhe si teve noticia do roubo feito a Vicente de tal, das Campas?
- Respondeu que fora elle o autor do roubo, tendo somente roubado uma calça e uma jaqueta.
- Perguntou mais si tem noticia dos cinco tiros dados em Gregório José de Almeida, no caminho de São José?
- Respondeu que foram dados por elle e seus companheiros, por um insulto que o dito lhes fizera.
- Perguntou si além dessas mortes e furtos sobre que tem respondido, lembra-se de ter feito mais alguma cousa?
- Respondeu que perante o Juiz Municipal já fora também conduzido e interrogado sobre alguns outros factos, como fosse o roubo da egreja das Brotas, e os tiros no Alferes Agostinho, em Joaquim Ferreira da costa e outros feitos a um homem chamado Sampaio Pinheiro e o vaqueiro de Aprigio Pires Gomes.
- Perguntou-lhe mais si durante a estada nos matos raptou algumas mulheres e sei tem lembrança do numero?
- Respondeu ter com effeito raptado algumas em numero de cinco ou seis, tendo, porém, outras ido voluntariamente para sua companhia.
- Perguntou si não matou alguma destas raparigas que levou para a sua companhia?
- Respondeu negativamente.
- Perguntou se em algum encontro, que elle respondente teve com pessoas que o perseguiam, levou alguns tiros e si tem lembrança do numero?
- Respondeu ter contado até cem e que felizmente escapou, tendo levado outros muitos que dahi em diante deixou de contar.
- Perguntou se não guardou em alguma parte ou em poder de qualquer pessoa dinheiro e outros objectos que tivesse tomado nas estradas?
- Respondeu que tudo quanto tinha era somente alguma roupa e outras miudezas que existiam no rancho em que foi preso, nada tendo guardado em parte alguma.
E nada mais respondeu nem lhe foi perguntado.
Por esta forma houve o Juiz por findo este interrogatório, mandando lavrar este termo, em que assignou com o curador do réo, depois de lido por mim Manoel José de Araújo Patrício, escrivão que escrivi - Innocencio Marques de Araújo Góes - O curador, Manoel Pereira de Azevedo.
Do interrogatório que acabamos de transcrever, vê-se quanto foi flagellada a Feira de Sant’Anna, principalmente depois do anno de 1840, quando o celebre salteador organisou sua quadrilha.
A prisão de Lucas teve os seus prodromos a 23 de Janeiro de 1848.
Narremos o facto que deve ter alguma importância para os nossos leitores.
Achando-se foragido o official de justiça do fórum feirense, de nome José Pereira Cazumbá, porque praticara um homicídio, pensou de obter o indulto, offerecendo-se para prender o salteador Lucas.
Acceita a proposta pelas autoridades com o accrescimo de que o governo compromettia-se a dar a Cazumbá, além do indulto mais quatro contos em dinheiro, foram affixados editaes neste sentido nos lugares mais públicos da Feira e publicados pela imprensa.
Na capella de N. S. dos Humildes, três legoas ao Sul da Feira de Sant’Anna, realisou-se uma festa, e para ella dirigiu se Lucas em procura, talvez, de alguma presa.
Cazumbá, acompanhado de Manoel Gomes, montou guarda no lugar chamado Pedra do Descanso, por onde, fatalmente, Lucas teria que passar de volta da festa.
Na segunda-feira 24, cerca de 6 horas da manhã, surge o salteador felizmente desacompanhado.
Manoel Gomes esmorece e treme, caindo-lhe a arma das mãos; mas na emboscada detona uma outra arma, cujo projectil aloja se certeiro no braço do salteador - foi a arma de Cazumbá, o official de justiça pronunciado que necessitava de liberdade.
Passada a primeira impressão, causada pelo susto de que o salteador não fosse altacal-os em seu esconderijo, sahiram elles e foram examinar o lugar onde estava Lucas quando recebeu o tiro.
O salteador havia de facto desapparecido, mas ali se achava o clavinote de seu uso e um rasteiro de sangue pela estrada afora.
Nessas averiguações estavam os dois, Cazumbá e Gomes, quando por ali passou o dr. Leovegildo de Amorim Filgueiras, juiz municipal e delegado do Termo, acompanhado de outros para effectuarem uma medição de terás.
Sciente de tudo, a dita autoridade poz a força publica em movimento para a captura do bandido, cujo paradeiro haviam de descobrir pelos vestígios de sangue, deixados na estrada e no mato.
Infelizmente assim não aconteceu porque a força de policia, os Inspectores de Quarteirão e o povo que os acompanhava, andaram todo dia e nos seguintes debalde, porque os vestígios desappareceram.
Quando o desanimo já começava a invadir aquelle troço de homens ávidos pela prisão do malvado crioulo, surgiu entre elles uma lembrança providencial.
Benedicto da Tapera, suspeitado como um de seus confidentes e intermediários, havia de lhes dizer qualquer cousa.
Sem demora seguiram para a casa do mesmo e gratificaram-n’o, ameaçando-o ao mesmo tempo de matal-o se não disesse onde estava Lucas.
Nestas condições, Benedicto confessou o paradeiro do salteador.
Na manha do dia 28 de Janeiro, o bandido, que tanto aterrorisou as populações daquella zona no período de vinte annos, estava entregue á justiça para responder por tantos crimes que praticara.
Condemnado à força pelo tribunal do Jury que se reuniu a 1º de Março do mesmo anno, foi executado a 26 de Setembro de 1849, no Campo do Gado, em presença de uma multidão que exultava pelo goso da tranqüilidade aspirada com o desapparecimento do bandido que a ameaçara por tantos annos.
Às 10 horas da manhã, daquelle dia, foi o salteador retirado da prisão e revestido de uma túnica branca.
Posto o baraço ao pescoço, em cuja extremidade segurava o carrasco, começou a percorrer as ruas da Feira, ladeado por dois franciscanos e o vigário da Freguezia padre José Tavares da Silva, e acompanhado das autoridades locaes, força publica e enorme massa popular da villa e de muitos logares que viera para esse fim.
De espaço a espaço paravam, os franciscanos resavam, os sinos dobravam e o official de justiça Marcellino Marques da Silva apregoava em altas vozes a morte do condemnado.
Ao meio dia chegou o cortejo fúnebre ao Campo do Gado, lugar em que estava armado o instrumento do supplicio.
Guindado ao plano superior da força, acompanhado de seu carrasco, Joaquim Correia, rapaz branco de 20 annos de edade, que espontaneamente se offerecera para aquelle reprovável mister, por ter o réprobo assassinado barbaramente seu pai Francisco Correia, elle, Lucas, acenando com a mão que lhe restava, pois a outra tinha sido operada em conseqüência dos tiros recebidos quando foi preso, disse: “Espere!”
Divagou o olhar acovardado por aquella multidão, e com voz fraca e arrastada declinou estas ultimas palavras:
“Sei que muitos dentre vós estão contentes de me verem assim acabar; eu peço perdão a Deus e a todos que perdoem”.
Dito isto o carrasco atira-o ao espaço: desce pela corda; arrima-se aos hombro do condemnado e mantém-lhe a bocca fechada. Os membros do suppliciado controhem-se, seguindo-se a mieção e o exhalar do ultimo suspiro.
Morto! Foi o brado uniforme, abafado e fúnebre sahido dos lábios da multidão.
Effectivamente o condemnado tornara-se cadáver; a Feira exaltava pela volta de sua tranqüilidade; a justiça desafrontara-se, e a sociedade; quanto a nós que escrevemos estas linhas desapaixonadamente, devia ter se enlutado por esse assassinato cobarde praticado na pessoa de um facínora, é verdade, mas no entanto criminoso porque a sociedade não soube educal-o.







Entusiasmo pelo Teatro Virtual

Maquete do Museu Parque do Saber
Divulgação

"Museu deve alçar Feira ao mundo da Ciência" e "Obras do Teatro Virtual começam este mês". Assim, os jornais diários locais, "Tribuna Feirense" e "Folha do Estado", saudaram com chamadas de primeira página nesta terça-feira, 25, o Projeto do Teatro Virtual, lançado no sábado, 22, pelo prefeito José Ronaldo de Carvalho, na maior sala do Orient Cineplace.
Nos programas jornalísticos das emissoras de rádio AM e FM, na segunda-feira, 24, o entusiasmo também foi grande, com comentários positivos dos âncoras e repórteres sobre o empreendimento anunciado pelo Governo Municipal.

Open Door da Catho

O Centro das Indústrias de Feira de Santana (Cifs) está convidando para o Open Door da Catho Consultoria em RH, que é uma das empresas associadas. Será realizado nesta quinta-feira, 27, às 19 horas, em seu auditório, na avenida Maria Quitéria, 1.445.

Não vejo filme em cópia pirata

Está passando o trailer de "Tropa de Elite", de José Padilha, no Orient Cineplace, com lançamento nos cinemas previsto para 12 de outubro. Trata-se do filme que circula em cópias piratas de DVD por todo o país. Muita gente pergunta se já assisti. Ainda não, pois não vejo filme em cópia pirata.

Lembrança de Egberto Costa

Nesta terça-feira, 25 de setembro, se estivesse vivo, Egberto Tavares Costa (foto, ACM/Secom) completaria 62 anos. Há cinco anos, em 26 de maio de 2002, o companheiro Egberto foi vítima de um desaparecimento brutal, de um crime absurdo e cruel. Feira de Santana perdeu uma figura ética e humana.
Está na lembrança de todos, o homem democrata, íntegro, organizado, sensível, tolerante e trabalhador que ele era. Como jornalista tinha uma escrita firme e decidida, tendo desempenhado relevante papel nos meios de comunicação. Quando morreu, era secretário de Comunicação Social do governo José Ronaldo de Carvalho, desde 1º de janeiro de 2001.
Egberto nasceu em Tanquinho, em 1945. Filho de Manoel Ribeiro Costa (falecido) e Bernadete Tavares Costa. Formado em Licenciatura em Estudos Sociais, pela então Faculdade Estadual de Educação de Feira de Santana, precursora da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs). Como professor, ele ministrou aulas de História, Geografia e Estudos Sociais no Colégio Estadual e no Colégio Estadual Agostinho Fróes da Motta.
Como jornalista, ele foi fundador, superintendente e editor do “Feira Hoje”, tendo trabalhado como repórter no “Diário de Notícias”, sendo redator do jornal “Situação”, correspondentes dos jornais “IC Shopping News” e “Tribuna da Bahia”, editor da revista “Panorama da Bahia” e da “Gazeta Feirense”, também das publicações “Rodentada”, “Endogastro Científico” e “Folha Cultural”.
No rádio, foi noticiarista da Cultura AM e Antares FM, emissora onde manteve por vários anos o programa “Um Minuto Com Egberto Costa”, de opinião. Egberto Costa foi também chefe da Assessoria de Comunicação (Ascom) da Câmara Municipal, assessor de imprensa do Clube de Campo Cajueiro, Colégio Leonardo Da Vinci e Estação da Música. Egberto Costa foi ainda assessor do então deputado estadual José Ronaldo.
Editou os livros “50 Anos de Rotary Clube de Feira de Santana”, em 1991, “Memória Fotográfica de Feira de Santana”, da Fundação Cultural de Feira de Santana, em 1994, e “Caminhando & Servindo”, em 2001. Era sócio do Rotary Clube de Feira de Santana, tendo exercido sua presidência no ano rotário 1983-1984.
Na juventude fez teatro amador e manteve coluna em jornais sobre as artes cênicas. Fundou o Banco de Olhos de Feira de Santana e a Fundação Comendador Jonathas Telles de Carvalho. Foi componente do Conselho Permanente dos Jogos Abertos do Interior, diretor do Clube de Campo Cajueiro, diretor executivo da Associação Feirense de Assistência Social (Afas).
Homenagens póstumas foram prestadas em memória de Egberto. O prefeito José Ronaldo decretou praça no conjunto Wilson Falcão e biblioteca no Ginásio Municipal Joselito Amorim com seu nome, enquanto o presidente da Câmara Antônio Carlos Coelho batizou as instalações da Ascom de Sala Jornalista Egberto Costa. Mas a maior homenagem é a nominação da Fundação Cultural Municipal.
LIVRO
Na Sala José Ronaldo de Carvalho do Casarão Fróes da Mota, foi lançado o livro “Estrada do Tempo”, uma coletânea de textos de Egberto Costa, organizada pela jornalista Madalena de Jesus. Projeto idealizado pela jornalista Madalena de Jesus e pelo secretário de Planejamento e diretor da Fundação Senhor dos Passos, Carlos Brito, o livro traz o selo do Núcleo de Preservação da Memória Feirense se constitui em mais uma homenagem póstuma a Egberto Costa, um dos mais destacados profissionais de comunicação de Feira de Santana.
O EGD, psiquiatra e escritor Carlos Kruschewsky, disse que “Estrada do Tempo” registra “a memória de um homem admirável: jornalista por vocação, rotariano pelo desejo de servir, amigo pela capacidade de ser bom”. Em um discurso impregnado de afeto, o palestrante convidado defendeu a necessidade de proclamar o imenso valor de Egberto Costa “para que Feira de Santana e a Bahia possam conhecer este admirável ser humano”.Carlos Kruschewsky lembrou que a sua amizade com Egberto começou em uma igreja, junto ao Cristo e se tornou indissolúvel. Por isso, ela disse acreditar que se a vida o vento toma, como sugere o poeta Fernando Pessoa, o amor fica e nada arranca, como afirma Egberto em um de seus textos. Kruschewsky falou ainda da trajetória de vida de Egberto, frisando que por tudo o que ele viveu e ensinou aos que compartilharam de seu convívio, “sua lembrança é maior que sua ausência e sua amizade mais forte que sua partida”.

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Descalabro

Pelo que disse o secretário da Ciência, Tecnologia e Inovação, Ildes Ferreira, ele já tem projeto de sua primeira ação por Feira de Santana. Só que uma ação negativa que só interesse político-ideológicos pode conceber. Lucas da Feira vai ser homenageado com "um busto ou com outra peça que o represente". Não se sabe onde vai ser colocado.
O bandido salteador e estuprador não representa ciência, tecnologia e muito menos inovação. Só mesmo em governo petista para se propor um descalabro como esse.

Imagens do lançamento do Projeto Teatro Virtual 3











Fotos: ACM/Secom

Imagens do lançamento do Projeto Teatro Virtual 2











Fotos: ACM/Secom

Imagens do lançamento do Projeto Teatro Virtual











Fotos: ACM/Secom

Hospital Dom Pedro de Alcântara conta com centro cardiológico

Através de um convênio firmado entre a Santa Casa de Misericórdia de Feira de Santana e o Instituto de Cardiologia do Nordeste da Bahia, o Hospital Dom Pedro de Alcântara está recebendo o que há de mais moderno para o tratamento de doenças cardiovasculares. Na sexta-feira, 21, os diretores do Instituto apresentaram para a comunidade médica e a imprensa as instalações do centro cirúrgico, Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) e enfermarias.
Segundo o médico Luiz Cláudio Sampaio, presidente do Instituto de Cardiologia do Nordeste da Bahia (ICNB), o hospital está preparado para tratar de todas as patologias cardíacas. “Estamos inaugurando a primeira etapa, com uma máquina para fazer cateterismo, uma UTI com doze leitos, apartamentos individuais e enfermarias com dois leitos. Já a partir de primeiro de outubro passará a funcionar o setor de emergência cardiológica, com seis leitos de observação”.
A partir de janeiro será iniciada a construção da segunda etapa, que terá mais três salas de cirurgia, uma unidade coronariana e um setor para diagnósticos através de exames não invasivos. Segundo Luiz Cláudio o investimento inicial ultrapassa a um milhão de reais, e até o final da construção das três etapas previstas, o que deverá acontecer dentro de um ano, o investimento atingirá a casa dos cinco milhões de reais.
Inicialmente o setor contará com quatro médicos, sendo que cerca de 50 pessoas trabalham no setor, entre médicos, enfermeiros e pessoal de apoio. É válido salientar que 90 por cento do quadro é formado por pessoas de Feira de Santana.
O setor já realizou os primeiros procedimentos em cateterismo e dentro de um mês já estará realizando cirurgias cardíacas. Os diretores do Instituto estão buscando o credenciamento por parte do Sistema Único de Saúde (SUS) e, por enquanto, os procedimentos estão sendo feitos graças à Secretaria Municipal de Saúde, que está autorizando os serviços com verba oriunda da gestão plena em saúde.
“Nós estamos esperando que o governo federal e o governo estadual nos credenciem a fazer os procedimentos de alta complexidade em cardiologia”, declarou Luiz Cláudio, acrescentando que também está negociando com a Unimed, a União Médica e diversos outros planos de saúde.
O contrato com a Santa Casa tem validade de dez anos, podendo ser renovado por mais dez. Porém, de acordo com o previsto em contrato, findos os primeiros dez anos, o patrimônio agora construído será integrado ao patrimônio da Santa Casa de Misericórdia de Feira de Santana.

Manipulação de informação

"Edital para duplicação do Anel Rodoviário de Feira de Santana será aberto" diz chamada do site do deputado federal Sérgio Carneiro (PT). O texto diz que "o senador João Durval (PDT-BA) comemorou, em Brasília, a confirmação de que a licitação para estudar a viabilidade da duplicação do Anel Rodoviário de Feira de Santana será conhecida nos primeiros dias do mês de outubro. A garantia de que a obra será realizada foi transmitida ao senador pelo próprio ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento.
Existe uma manipulação entre o título e o texto da informação, pois ainda vai se estudar a viabilidade da duplicação. Assim, nem deputado, nem senador, nem ministro pode garantir nada.

Texto de Jairo Cedraz

Há anos, o arquiteto Jairo Cedraz escreveu um artigo chamado "A história de Feira precisa ser reescrita", publicado no "Infocultural". O trecho final é bem interessante:
Enquanto isto, os negros, que constituem o grosso da maioria da população, continuam sem os benefícios da educação, da saúde, da habitação e do saneamento básico e marginalizados do processo econômico e social. Comunidades de negros remanescentes dos escravos continuam “esquecidas”, à espera de demarcação de suas terras, ou conhecidas como as mais pobres do País, a exemplo da comunidade de Morrinhos, vítimas de cobertores e vestes usadas e eternas cestas, que nem básicas são mais, irrisórias e vergonhosas, e, agora, bolsas ridículas, de tudo quanto é nome, que compõem o “marketing político” de Fernando Henrique Cardoso e seus aliados.
Será que com o governo Lula, com marketing político mais massificante e manipulador, a sua consideração mudou?

158 anos do enforcamento de Lucas da Feira

Quarta-feira, 26 de setembro, deve ser um dia a ser lembrado - mesmo?, como?, onde? - pelos que estão defendendo um monumento em homenagem a Lucas da Feira. Nesta data, há 158 anos (1849), ocorreu o seu enforcamento, no Campo do Gado (hoje, praça D. Pedro II, a do Nordestino). no dia 18 de outubro (1807), a vez de lembrarem de seu bicentenário de nascimento.
Lucas da Feira foi como ficou conhecido o mulato Lucas Evangelista, por ter nascido em Feira de Santana. Filho de negros cativos, Inácio e Maria, Lucas era vesgo e canhoto e cresceu vendo a situação a que eram submetidos os escravos, com surras e castigos. Estas cenas viriam marcar para sempre a sua vida de criança e posterior adolescência. Lucas era forte e taludo e com 15 anos de idade, fugiu para o mato e resolveu vingar-se, a seu modo, das crueldades praticadas pelos feitores para com seu povo.
Ele juntou grupos compostos por mais de trinta homens, entre negros e mulatos fugitivos, e passou a aterrorizar grandes trechos da Bahia, assaltando propriedades, surrando e matando fazendeiros brancos, deixando as estradas vazias.
Historiadores contam que uma peculiaridade sua era a de achar que tinha, sobre as moças brancas, o mesmo direito que os senhores brancos tinham para com as mulheres negras, que eram estupradas e seviciadas pelos seus “donos”. Lucas não se fazia de rogado. Ao invadir uma propriedade, estuprava igualmente as moças brancas daquela casa, juntamente com seu grupo. Com o passar do tempo seu grupo foi diminuindo. Lucas foi então traído por um compadre e ferido, foi levado à forca, depois de julgamento.
Diante do mito em que se tornou, o imperador D. Pedro II manifestou desejo de conhecê-lo. Lucas foi levado da Bahia ao Rio de Janeiro e ao retornar foi então enforcado aos 42 anos de idade.
O crânio de Lucas da Feira foi destruído em janeiro de 1905, durante um incêndio que consumiu parte da Faculdade de Medicina e o laboratório de Medicina Legal, lugar de trabalho de Nina Rodrigues.

domingo, 23 de setembro de 2007

Atitude a ser lembrada

Além do deputado federal Colbert Martins Filho (PMDB), outro deputado feirense que também é pré-candidato a prefeito de Feira de Santana, Sérgio Carneiro (PT), votou "sim" pela prorrogação da CPMF. A atitude de ambos vai ser lembrada na campanha eleitoral de 2008.

Mídia inimiga

O assessor geral de Comunicação do Estado, Robson Almeida, disse terça-feira, 18, quando esteve na Universidade Estadual de Feira de Santana que a "mídia comercial da Bahia é inimiga do governo". Pela reação, a declaração dele só fez acender a questão.

Premiação do Vozes da Terra

"Soneto Que Não Queria Existir", canção interpretada por Karla Dias, acaba de ganhar a sétima edição do Vozes da Terra. A premiação de R$ 3 mil foi entregue pelo secretário da Cultura, Esporte e Lazer, Maurício Carvalho. Emocionada, ela disse que "cantar é mais fácil que falar" e que a vitória não era somente dela, dedicando a conquista para "todos os amigos". Para Karla Dias, a premiação foi "o enfeite da beleza que foi esta noite". O festival de música promovido pela Prefeitura Municipal, através da Secretaria da Cultura, Esporte e Lazer e da Fundação Cultural Municipal Egberto Tavares Costa foi realizado na noite de sábado, 22, no Mega Fest.
A canção "Deusa Música" ficou na segunda colocação e deu a Juliana Greyce o prêmio de melhor arranjo. Com a dupla premiação, ela recebeu R$ 1.500,00 e mais R$ 900,00 das mãos do radialista Carlos Geilson e do executivo da Nestlé Alexandre Gadi, respectivamente. A terceira música melhor colocada foi "Manuela, o Chão Se Abriu", interpretada por Guymeo Jumonji, que recebeu R$ 1.200,00 das mãos do presidente da Fundação Cultural Egberto Costa, Augusto Cezar Orrico.
As demais premiações ficaram com Marriete, como melhor intérprete feminina por "Todo Mundo Quer Balanço", recebendo R$ 700,00 das mãos da primeira-dama Ivanette Rios de Carvalho; Pititiu, como melhor intérprete masculino por "Feito Passarinho", recebendo R$ 700,00 das mãos do vice-prefeito Antônio Carlos Borges Júnior; e Celiah Zaiin ganhou o prêmio de melhor performance por "A Gota d'Água" (um rock romântico em escala árabe e escala modal, como disse a aritsta, esperando "reconhecimento do meu trabalho"), recebendo R$ 500,00 das mãos de Ruy Santana, representante da Câmara de de Dirigentes Lojistas (CDL).
Completaram as doze músicas classificadas, por ordem de apresentação: "Meia Luz", soul pop de Cesar Versiani, interpretado por Vênus (no camarim, momentos antes de abrir as apresentações das músicas classificadas, a jovem cantora falou sobre a sua "grande expectativa", considerando que independente do resultado "tudo daria certo, como foi ensaiado"); "Simples Assim", por Régis Valle; "Gente do Brasil", por Edir; “É Preciso Mudar”, por Moisés Nascimento; “Frenesi da Multidão”, por Rayde Haerdy; e “Só o Tempo Vai Dizer”, interpretada por Viviane Macedo. Nesta edição, o festival teve mais de 100 músicas inscritas, sendo que 30 participaram de duas eliminatórias, saindo as 12 finalistas.
A programação da noite foi iniciada com apresentação da Quixabeira da Lagoa da Camisa e teve participação de Paulo Bindá, coordenador artístico do festival, de Ana Castelo e da banda Pega e Fica. A cantora feirense Dilma Ferreira mereceu homenagem especial pela sua carreira artística, recebemno o Troféu Grande Voz de Feira de Santana das mãos de Luluda Barreto, diretora do Departamento de Atividades Culturais da Fundação Cultural.
A comissão julgadora foi formada pelos músicos Carlos Pitta, Luciano Bahia, Luiz Galvão, Ricardo Marques e Tom Tavares, enquanto que Tanúrio Brito foi o apresentador do evento.
Segundo Carlos Pitta, o festival "melhora ano a ano o seu nível de criatividade". Para ele, compositores e intérpretes têm se esforçado e apresentado um trabalho de qualidade, que firma o Vozes da Terra no cenário musical".
O coordenador artístico Paulo Bindá também considera que o festival está "com nível elevado". Ele destacou o trabalho de 45 dias de ensaio com os classificados e a banda Vozes da Terra, que este ano teve a inclusão de metais. Também anunciou que nesta terça-feira, 25, os ganhadores e os demais classificados entram em estúdio para a gravação do CD da sétima edição do festival.
O roteiro de apresentação foi cumprido à risca em termos de horário, com a apresentação das músicas classificadas iniciando às 21h10 e terminando às 22h30. A premiação foi anunciada às 23h20. Como em todo festival, a participação do público com faixas, torcendo pelos seus intérpretes favoritos, gritando, vibrando, aplaudindo e dançando.
Entre os presentes, além das autoridades e pessoas citadas, o prefeito José Ronaldo de Carvalho, secretários Anchieta Nery, da Comunicação Social, José Pinheiro, de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente, Justiniano França, de Serviços Públicos, e Lúcia Miranda, de Desenvolvimento Social. Também o deputado federal Fernando de Fabinho, deputado estadual Tarcízio Pimenta, suplente de deputado federal Jairo Carneiro, vereador Fábio Lucena
Fechando o festival, está começando neste instante - por volta da uma hora de domingo, 23 -, show do cantor e compositor Dudu Nobre, como atração nacional. É a primeira vez que se apresenta em Feira de Santana.
Os alimentos arrecadados com a troca de ingresso para o festival serão doados pela AFE à famílias carentes.

sábado, 22 de setembro de 2007

Arrasando o que existe

Está uma lástima a situação do Teatro e Centro de Convenções de Feira de Santana, cuja obra foi paralisada pelo governo Jaques Wagner, que a cada dia cria uma justificativa para a suspensão. Quem passa pelo local fica indignado com o abandono, com o mato tomando conta de todo o espaço e o prédio se deteriorando, principalmente colunas e ferragens da estrutura.
Mais um exemplo do estilo petista de governar, arrasando o que existe.

Denúncia vazia

Esta semana, na Câmara Municipal, o vereador petista Marialvo Barreto teve a coragem de denunciar que existe cartel de combustíveis em Feira de Santana. Agora, ele precisa ampliar sua coragem e dizer quem faz parte do que considerou como quadrilha.
Se não o fizer, não passará de denúncia vazia.

O kit Fidel-Chávez

Por Percival Puggina, transcrito do site Mídia Sem Máscara (midiasemmascara.org), em 21 de setembro:
Em todas as modernas democracias existe uma esquerda democrática e uma direita democrática que se revezam no exercício do poder. Essas sociedades estabeleceram um largo consenso sobre o valor das suas instituições e não se expõem ao risco de confiá-las aos extremistas totalitários. Nesses países, periodicamente, ao sabor das conjunturas, as políticas de curto prazo são confiadas a um dos lados do leque ideológico sem perda da continuidade e da normalidade. Sem saltos nem sobressaltos. Sem demasias nem arroubos populistas. Ou seja, sem nada daquilo que alimenta o claudicante carburador da política brasileira.
Abrindo um parêntesis. Os Estados Unidos são a única dessas democracias que adota um sistema político no qual o chefe de Estado acumula a chefia do governo e é eleito diretamente. Assim, à medida que a sociedade norte-americana foi se urbanizando e massificando, sumiram os estadistas e os Estados Unidos passaram a conviver com as péssimas conseqüências desse sistema, transformando o país num sorvedouro dos recursos mundiais, mediante um padrão de consumo social e de gasto público muito superior à riqueza lá gerada. A crise que, nestes dias, acendeu luzes vermelhas nos painéis da economia do planeta, tem causas no presidencialismo e não no capitalismo. Fechando o parêntesis.
Voltemos ao ponto. Como distinguir a esquerda democrática da esquerda não democrática, numa conjuntura como a brasileira, em que boa parte delas anda de mãos dadas? Qual o teste de laboratório, qual o reagente que podemos utilizar para classificar adequadamente uma e outra? O kit é bem simples e tem custo zero: basta saber o que dizem, em público, sobre Fidel Castro e Hugo Chávez. O teste é definitivo e exato. Mas tem que ser aplicado em público.
Na hora da aplicação do teste, seja no rádio, na tevê, ou no texto escrito, a esquerda não democrática sairá em explícita defesa de ambos, ou se disfarçará. Alegará realizações. Apontará avanços sociais. Denunciará os adversários. Desdobrar-se-á em explicações para o inexplicável. Noutras palavras: para ela, os fins, ainda que presentes apenas nos discursos, justificam os meios. Estará concluído o teste. Identificado o totalitarismo explícito. Já o totalitarismo disfarçado ficará meio constrangido. Ele sabe que não é fácil defender uma tirania como a instalada em Cuba ou o comportamento de Chávez para implantar o comunismo e seu domínio na Venezuela. Mas sabe, também, que a patrulha interna está atenta e que toda crítica aos dois líderes vai provocar conseqüências a quem as formular. Como sairá dessa sinuca? Prensada por ambos os lados, ela balbuciará alguma discreta restrição ao comportamento dos dois e, de imediato, pagará o indispensável pedágio, atacando com toda a energia Bush, o capitalismo, os nossos governos militares e por aí afora.
Acabou o teste. Portanto, se alguém quiser saber qual a importância política de Fidel e Chávez para o Brasil, saiba que ela está no fato de fornecerem este kit reagente capaz de distinguir os democratas dos totalitários explícitos ou enrustidos. Fidel e Chávez são o kit para diagnóstico dos falsos democratas.
Para eles, o que importa é o fim, mesmo que esse fim jamais tenha, na história, emergido uma polegada acima do nível dos discursos. O totalitário determinou os fins da política e os caminhos para chegar lá, custe o que custar. “Socialismo o muerte!” -, leve o tempo que levar, morram quantos precisarem morrer. Já para o democrata, a política é um processo desenvolvido sob regras que visam a preservar valores significativos e irrenunciáveis. O fim é o processo em si mesmo, e a sociedade, através dele, livremente, pela ação dos indivíduos, vai traçando seus caminhos
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Publicado antes pela revista Voto, edição de agosto.

Políticos presentes

Vários políticos com e sem mandato prestigiaram o prefeito José Ronaldo de Carvalho e seu governo na manhã desta sábado, 22, durante o lançamento do Projeto Teatro Virtual.
Estavam presentes no Orient Cineplace: deputado federal Fernando de Fabinho, deputado estadual Tarcízio Pimenta, ex-deputado federal Jairo Carneiro, ex-deputada estadual Eliana Boaventura, presidente da Câmara Municipal Antônio Carlos Passos Ataíde, vereadores Alcione Cedraz, Luciano Cedraz e Renildo Brito, ex-prefeito José Raimundo de Azevêdo, ex-vereador Carlito Moreira, entre outros.

Cultura em tempos politicamente corretos 2 - Considerações sobre o racismo

Está postado no Blog Reinaldo Azevedo, neste sábado, 22:
Vi um episódio do seriado Antônia, na Globo. Aparecem apenas dois brancos: o apresentador picareta de um programa de TV e uma garota que tenta dar um golpe no grupo para assumir o lugar de uma das cantoras negras. É a Anee Baxter (a verdadeira “Malvada”) da periferia.
Quando a trama é descoberta, ela é cercada pelas “Antônias”, e uma delas dispara: “Sua batata vai assar, branquela!”. Racismo? Digamos que as cantoras fossem brancas, e uma negra tentasse separá-las. Qual seria a fala? Que tal: “Sua batata vai assar, negrinha!”?
Creio que, hoje em dia, chamar alguém de “negrinha” só seria possível num contexto de crítica ao racismo dos brancos contra os negros; só se faria para caracterizar alguém desprezível, a pessoa má. A fala jamais estaria na boca do “mocinho” ou da “mocinha”.
Estou patrulhando, pedindo o texto politicamente correto? Eu não!!! Não policio linguagem. Agora, se uma fala é possível, e a outra não é, então é racismo, sim. E notem: esse racismo não está no filme, mas nos dois pesos e nas duas medidas. E ele se dá de uma maneira que o leitor talvez não suspeite à primeira vista.
Ora, se não se pode dizer “negrinha” fora daquele contexto que desqualifica a personagem que pronuncia a palavra, então é sinal de que os negros estão submetidos a uma tutela. E só é tutelado quem não é considerado capaz de se defende. Por outro lado, se é possível dizer um “branquela”, como ofensa mesmo, num contexto em que a mocinha está fazendo justiça, então é sinal de que os brancos gozam de uma superioridade natural que pode suportar a ofensa. O lugar das duas concepções é a lata de lixo da história.
Alguns leitores talvez tivessem entendido que eu iria apontar racismo contra os brancos. Não! Continua a ser racismo contra os negros. Como acabar com isso? Pondo um fim a essa besteira de patrulhar a linguagem e de incentivar, como é mesmo?, as ações afirmativas - na universidade ou na produção cultural.
O Blog Demais concorda em gênero, número e grau!

Maristela Ribeiro em Itaparica

O Instituto Sacatar está convidando para a apresentação pública da proposição artística "Territórios Invisíveis", da artista plástica Maristela Ribeiro, com projeção videográfica no espaço VIP da praça Virgílio Damásio, em Itaparica, neste sábado, 22, às 18 horas.

Projeto tecnológico inovador coloca Feira sem fronteiras
















Entrevista com Nico

No programa "Bom Dia, Feira", na Rádio Princesa FM, o âncora Dilson Barbosa entrevistou ao vivo Antônio Moreira de Lima, que vem a ser o ex-lateral esquerdo Nico, que integrou a equipe do Fluminense de Feira, campeã de 1969.
Atualmente funcionário da Secretaria Municipal de Edução como assistente técnico, Nico lembrou várias passagens do tempo em que era craque - ele foi realmente um jogador diferenciado, clássico, que nunca foi expulso de campo. Falou sobre homossexualismo no futebol entre outros temas polêmicos. O radialista Mário Freitas, da Rádio Excelsior, de Salvador, chegou no final da entrevista mas teve tempo de também questionar o ex-jogador, que marcou época no futebol baiano.

Feira entra no futuro com Teatro Virtual

O Projeto Teatro Virtual - primeira etapa do Museu Parque do Saber - foi apresentado na manhã deste sábado, 22, na maior sala do Orient Cineplace, Multiplex do Iguatemi, pelo prefeito José Ronaldo de Carvalho, para uma platéia de convidados formada por integrantes do Governo Princesa do Sertão, pelo deputado federal Fernando de Fabinho, deputado estadual Tarcízio Pimenta, ex-deputados Jairo Carneiro e Eliana Boaventura, vereadores, representantes dos segmentos industrial, comercial e de serviços, educadores, jornalistas e radialistas.
Entusiasmado, José Ronaldo garantiu que a obra do prédio que vai abrigar o Teatro Virtual, anunciado como um projeto tecnológico inovador, será iniciada ainda neste mês de setembro, com previsão de entrega para janeiro de 2008. Até maio do próximo ano, a instalação e montagem dos equipamentos. A inauguração tem previsão para junho. Assim, em dez meses de execução. "Feira de Santana entra na modernidade, no futuro", afirmou José Ronaldo.
O Projeto Teatro Virtual é um equipamento que proporcionará um verdadeiro passeio pelo universo do conhecimento. Vai ser implantado pelo Governo Princesa do Sertão em área no bairro São João, vizinha ao Teatro e Centro de Convenções. No espaço, o público sentado vai visualizar imagens projetadas em fibra ótica e laser em 360 graus, acompanhadas de efeitos sonoros.
Primeiro a ser instalado na América do Sul e sexto no mundo, o Teatro Virtual não tem similares nas áreas de cultura, ciência, turismo, lazer, descobertas, aventura, que tem como objetivo principal transmitir conhecimento, pelos fins educacionais e recreativos propostos.
Coube ao diretor presidente da Fundação Cultural Egberto Costa, Augusto Cezar Orrico, fazer a explanação sobre o Teatro Virtual, com suporte de multimídias, dando um visão do passeio pelo universo do conhecimento que vai ser proporcionado.
Com a implantação do equipamento reflexos positivos e imediatos na economia, pelo atrativo turístico que se constituirá, inclusive com loja de souvenires, local de exposições, espaço para apresentações artísticas e culturais e outros empreendimentos, oportunizando aos visitantes instantes de cultura e entretenimento.