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quinta-feira, 23 de agosto de 2007

"Cidade de Deus" está mais para "Cidade do Diabo"


Cena de "Cidade de Deus"
Divulgação
Com o lançamento do livro "Seis Passeios Por Cidade de Deus" (veja postagem anterior), que trata sobre o livro e o filme "Cidade de Deus", a contribuição do Blog Demais para reacender a polêmica.
Assim, lembramos de comentário feito à época da visão do filme:
O crescimento da violência numa favela do Rio de Janeiro, dos anos 60 aos 80, é o tema de "Cidade de Deus", filme brasileiro que está sendo superestimado. Estreou no dia 30 de agosto de 2002 - em Feira no dia 6 de setembro - em mais de 100 salas no país. Em maio, participou fora de concurso do Festival de Cinema de Cannes, na França. O lobby é para que ele seja indicado ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro de 2003 - o que aconteceu
Na verdade, trata-se apenas de um produto competitivo no mercado, graças à estética pop de filme americano, com roteiro enxuto, ritmo ágil de videoclip (com samba) e recursos técnicos e financeiros - custou 3,3 milhões de dólares. Remete de cara a Quentin Tarantino e seu “Pulp Fiction”. Um espetáculo de pura violência cinematográfica, que não apresenta nenhuma esperança de redenção para os personagens.
Naturalmente que o tema é atual e que o filme foi feito para chocar e incomodar, mas “Cidade de Deus” exagera na exploração da violência, banalizando-a. No filme, a vida não tem nenhum valor. Polícia, política e imprensa - a capacidade sexual das jornalistas - são ridicularizadas.
“Cidade de Deus” é nome de favela. O nome de Deus usado em vão. Está mais para “Cidade do Diabo” com o inferno que é mostrado, com a violência, o sangue, as drogas, as intrigas, a linguagem cheia de gírias e palavrões em cada fala. Para confirmar: até um exu aparece no filme.

Um comentário:

Anônimo disse...

Bem colocado o comentário. "Cidade de Deus" é um filme superestimado, como aliás, têm sido quase todas realizações do cinema nacional. produções feitas com o dinheiro do contribuinte.