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terça-feira, 14 de janeiro de 2014

"PT está rindo, e não é à-toa, com a atuação de Marina Silva, hoje sua aliada objetiva. Ou: Cavalgando pterodáctilos, como em Avatar"



Por Reinaldo Azevedo
Quem está rindo, e não à-toa, com o veto, caso se consume mesmo, de Marina Silva à aliança do PSB com o PSDB em São Paulo é o PT. É o chamado riso com causa.
A decisão é boa para todos os adversários dos tucanos no Estado, a começar do petista Alexandre Padilha. Mas também estão contentes o peemedebista Paulo Skaf, que aparece em segundo lugar nas pesquisas de intenção de votos, e Gilberto Kassab, do PSD, que vai mesmo se candidatar.
Qualquer dos três que esteja no segundo turno - a história autoriza a apostar que, muito provavelmente, será Padilha - contará com o apoio dos outros dois. A prioridade do petismo, neste ano, é tirar o governo de São Paulo das mãos do PSDB.
O PT está contente também por outro motivo. Ainda que a eventual candidatura de Marina a vice na chapa de Eduardo Campos leve votos para a legenda, é evidente que o melhor para ele seria um palanque forte em São Paulo, o que não terá, qualquer que seja o candidato que o apoie no estado - um nome do próprio PSB ou da Rede.
Se Campos desistir mesmo da aliança com os tucanos no Estado - consta que a decisão já teria sido tomada -, parece-me que a reputação do governador sai um tantinho arranhada. Acordos que já estavam num estágio bastante avançado vão sendo rompidos por exigência de Marina. Isso vai criando a imagem de um político inconfiável.
Feita a apuração, o pleito da Rede para se tornar partido volta a ser analisado pelo TSE. Deve acontecer ali pelo começo de 2015. Aí Marina seguirá a sua saga, que tem um objetivo principal, único na verdade: eleger-se presidente da República. Vamos ver em que condições ficará o PSB depois disso.
Tudo somado e subtraído, a entrada da Rede no PSB, pelo tempo que durar, fez um bem imenso a… Marina Silva. E só a ela! Depois de sua chegada, Campos conseguiu o apoio apenas do PPS - e, ainda assim, não é unânime. Nem poderia ser diferente. Ela rejeitaria a aliança com qualquer outro partido - sabem como é… Falta às demais legendas a "pureza" que ela jura ter. Se um dia se eleger presidente da República, talvez governe com o apoio dos seres elementais, né?, como aquela esquisita que cavalga bichos parecidos com pterodáctilos, no filme Avatar
Ah, sim: a ordem no petismo é parar de bater em Marina. Avalia-se que isso só serve para fortalecê-la. Faz sentido. De resto, uma aliada informal como essa não se acha a toda hora…
Fonte: "Blog Reinaldo Azevedo"

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