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sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Sobre texto da Igreja Anglicana ser a favor do projeto de lei 122/2006

Boa Tarde,
Estou enviando uma cópia do e-mail que enviei para o Sr. Olavo de Carvalho em relação a um texto sobre anglicanos e o Projeto de Lei 122/06 ("Camisa-de-força", replicado pelo Blog Demais na quinta-feira, 6). Por favor leia o meu email abaixo e no mais estou inteiramente a disposição para duvidas.
Em Cristo,
Reverendo Hermany Soares+
O e-mail
Boa tarde Sr. Olavo de Carvalho
Sou o Rev. Hermany Soares+, assessor do bispo Robinson Cavalcanti, da Diocese do Recife - Comunhão Anglicana, que hoje tem 47 comunidades (paróquias e missões) em nove estados brasileiros.
Pediria gentilmente que o senhor pudesse ler esse e-mail. Li em seu blog o texto em que a notícia era: "As declarações recentes da Igreja Anglicana do Brasil em favor do Projeto de Lei 122/06", fiquei assustado e confuso, mas imagino que a "Igreja Anglicana do Brasil” a que se refere é uma igreja independente que nada tem a ver com a Comunhão Anglicana nem como o anglicanismo de direito, para ser anglicano é preciso estar ligado a Cantuária, ou seja, pertencer a Comunhão Anglicana de fato e de direito.
No Brasil, só duas jurisdições tem esse status: a saber, a Igreja Episcopal Anglicana do Brasil (Ieab) que é de linha liberal, e que provavelmente pode ser (mas ainda não se pronunciou) a favor dessa lei, e a nossa Diocese, Diocese do Recife que foi parte dessa igreja, mas como somos conservadores, e estamos ao lado dos cerca de 85% de membros da comunhão anglicana no mundo que é contra a união (casamento etc.) de pessoas do mesmo sexo, então hoje somos uma diocese ligada a Igreja Anglicana do cone sul da América (Argentina, Chile, Paraguai e Uruguai) e que está ligada a Comunhão Anglicana. Ocorre que nossa Diocese é totalmente contra o liberalismo anticristão, dentre eles o casamento entre homossexuais.
O que vem a ser então a "Igreja Anglicana do Brasil”? É uma igreja que não tem ligação com a Comunhão Anglicana, tem um pequeno clero, e uma ou duas comunidades que não são virtuais, o problema é que eles registraram o nome referido, confundido o público em geral, pois o anglicanismo chegou ao Brasil no início do século XIX, em Recife o primeiro templo foi edificado em 1830 e essa comunidade é parte de nossa Diocese (fundada em 1976 com três paróquias que já existiam desde o século XIX), eles: "Igreja Anglicana do Brasil”, foi fundada por um leigo da Ieab, que saiu da mesma há poucos anos atrás e fundou essa denominação com o nome inicial de Igreja Anglicana Latina, e depois registrou esse nome atual. Mas não tem nenhum vínculo oficial com o anglicanismo presente em 165 países, e nem historicamente com o anglicanismo brasileiro.
Acreditamos que para se falar oficialmente em nome dos anglicanos, assim como para ser católico romano, é preciso ser reconhecido pelo Vaticano, para ser anglicano é preciso ser reconhecido pela sé de Cantuária (sé da Comunhão Anglicana). Desse modo peço gentilmente que leia a matéria abaixo transcrita, que saiu a em um jornal de Pernambuco com opinião de nosso bispo (dom Robinson Cavalcanti) e se possível visite nosso site
http://www.dar.org.br/ e veja que nós (anglicanos) defendemos a ortodoxia bíblica e somos contra essa lei, que é uma mordaça a todos os brasileiros. Lhe agradeço sinceramente,
Rev. Hermany Soares+

Reportagem de Aline Moura no "Diário de Pernambuco", edição de 10 de maio de 2010:
Existe heterofobia, ou seja, homofobia às avessas? O bispo dom Robison Cavalcanti, da Diocese Anglicana do Recife, acredita que sim. E ele não está sozinho. É por receio de não poder mais ler alguns versículos da Bíblia nas pregações que líderes evangélicos e padres católicos começaram a se engajar na luta pela não aprovação do projeto de lei 122/2006 que tramita no Senado e torna crime a discriminação por orientação sexual e identidade de gênero. As igrejas cristãs mais tradicionais marcham em direção contrária ao movimento que será realizado nesta segunda-feira na Câmara de Municipal do Recife, com a presença de vereadores, deputados estaduais e federais. A frente parlamentar pela cidadania LGBT tem reunião hoje, a partir das 9h, mas ganhou oposição.
A postura contrária ao projeto é mais forte na bancada evangélica do Congresso Nacional. Mas a Internet também está cheia de artigos publicados por padres contra o PL 122/06. Os protestos, aliás, voltaram a ser feitos pela rede virtual e por meio de cartas enviadas aos senadores nessa última semana, quando o tema da homossexualidade teve vitórias na 1ª instância da Justiça de Pernambuco e em medidas baixadas pelo corregedor geral de Justiça, Bartolomeu Bueno. A juíza Paula Maria Malta, da 11ª Vara de Família, reconheceu direito de pensão à viúva de uma médica do Estado, enquanto a Corregedoria orientou todos os cartórios civis a liberar escritura pública de união estável entre casais homoafetivos.
A polêmica, contudo, vai além das duas iniciativas da Justiça estadual e ganhou nome na Internet: "lei da mordaça gay". Mas qual seria o motivo dessa mobilização, afinal? Puro preconceito? Dom Robinson diz que não. Ele acredita que o texto da proposta é, na realidade, heterofóbico e contrário ao pleno exercício da liberdade religiosa, "que está na Constituição". "Os avanços práticos do princípio da isonomia e da dignidade da pessoa não podem, nem devem incorrer em riscos de tiranias, nem de maiorias sobre minorias, nem de minorias sobre maiorias. Os povos têm uma história, uma cultura e costumes, este último também uma fonte de direito", afirmou.
Dom Robinson entende que o texto proíbe, na prática, a manifestação de religiões como judaísmo, cristianismo e islamismo, como é comum há cerca de cinco mil anos. "Conceitos e preceitos não são preconceitos", declarou ele em carta enviada e reenviada aos três senadores do Estado. Dom Robinson acrescentou ser contra a violência às pessoas que gostam do mesmo sexo, mas frisou que está havendo uma "inquisição às avessas", com o apoio de normas e sanções, "criminalizando e penalizando os que pensam e agem de modo diferente". Ele se referiu ao projeto que equipara a discriminação contra os homossexuais ao preconceito de cor, raça e religião.
Liberdade - Para o pastor Ney Ladeia, que dirige uma das igrejas mais tradicionais do Recife, a Batista da Capunga, o combate à violência contra os homossexuais é um pretexto do projeto de lei em tramitação. "Considero o projeto claramente inconstitucional, porque cerceia a liberdade de expressão e de opinião. Qualquer pessoa pode criticar um pastor, um presidente da República, um vizinho, mas não pode criticar um comportamento homossexual?", indagou.
De acordo com Ney Ladeia, a violência contra quem quer que seja é crime e não apenas contra os homossexuais. "No Brasil, pelas mãos da violência, morrem héteros e homossexuais. Por que existe necessidade de uma legislação específica para isso? Não faz sentido. O que essa legislação vai fazer, afinal, é nos proibir de pregar aquilo que acreditamos, ao tentar colocar um comportamento no mesmo nível de raça e cor".
O vigário geral da Arquidiocese de Olinda e Recife, padre Lino, não acredita que o projeto seja aprovado. "Toda discriminação é anticristã. Sempre falamos isso. Mas não podemos deixar de falar de uma atitude que consideramos anticristã, que não bate com o que Jesus veio propor". Ele explica que a Igreja Católica não discrimina ninguém por ser homossexual, mas não pode aprovar a homossexualidade. "Como é que alguém pode ser processado por ler o que está na Bíblia? Vão processar a Deus?", indagou, frisando que a proposta em tramitação não faz sentido.

2 comentários:

Mariana disse...

É isso, só processando Deus, mesmo. Ou vão querer fazer alguma correção na Bíblia? Também acho um absurdo quererem comparar a discriminação de cor, raça ou religião com o homossexualismo. Se somos todos iguais, as leis que protegem heteros devem proteger homos e o fazem e pronto, sem mais privilégios prá um ou outro, embora tenham morrido muito mais heteros que homos em consequência da criminalidade.
Essa mania de quererem arranjar diferenças e diferentes em tudo, é obra dos petistas, que adoram aparecer, numa tentativa imbecil de parecerem melhores e ganhando mais credibilidade(votos) dessa parte da sociedade. É muita pobreza, ficarmos inventando problemas ao invés de corrigirmos tantas outras coisas que nos interessam mais.

Thomas disse...

Como eu faço para colocar um sinal de mais no meu nome?