Fotos: Divulgação / Polícia Federal
A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quinta-feira, 4, a operação No Service em Feira de Santana. A ação investiga suspeita de superfaturamento na contratação de uma empresa - o instituto InSaúde - de propriedade do secretário de Saúde Marcelo Britto, para serviço de consultoria em Unidade de Pronto Atendimento (UPA), na Queimadinha.
Marcelo Britto e Denilton Pereira de Brito, secretário de Governo, foram afastado das funções públicas por ordem da Justiça. Os investigados irão responder pelos crimes de peculato e de superfaturamento de licitação mediante a inexecução completa do contrato.
O prefeito Colbert Filho ainda não se manifestou sobre a operação. Até às 10 horas desta quinta-feira não foi publicada nenhuma nota no site da Prefeitura Municipal de Feira de Santana - https://www.feiradesantana.ba.gov.br/.
Ao todo, são cumpridos sete mandados de busca e apreensão e dois mandados de afastamento de função pública. Estão sendo cumpridos sete mandados de busca e apreensão nas cidades de Feira de Santana, Salvador e São Paulo, e dois mandados de afastamento de função pública, todos expedidos pela 1ª Vara Federal da Seção Judiciária de Feira de Santana. Segundo a Polícia Federal, o fato envolve licitação em 2018 para contratação de organização social com vistas a fazer a gestão compartilhada da UPA. O contrato estabeleceu vigência entre 16 de maio de 2018 e 15 de maio de 2019, e custou R$ 11,9 milhões, tendo a possiblidade de renovação por cinco anos.
Apurou-se ainda que a entidade gestora da UPA firmou contrato de prestação de serviços médicos em 2020, com a empresa pertencente ao secretário de Saúde pelo valor de R$ 44 mil mensais, mas que, segundo foi constatado, não houve qualquer tipo de prestação de serviços pela empresa contratada, seja de serviços médicos ou de consultoria. Ainda segundo a investigação, a contratação da empresa teria partido por ordem do secretário de Governo Denilton Brito que, em parceria com os diretores da organização social, teriam simulado uma contratação fictícia, desviando recursos públicos de mais de R$ 200 mil, em favor do mesmo secretário.
A suspeita é que ele, após receber a quantia em conta bancária, aplicava boa parte em investimentos e outra parte repassava para pessoas físicas e jurídicas. Os investigados vão responder pelos crimes de peculato e de superfaturamento de licitação mediante a inexecução completa do contrato. Em um hotel da cidade, a Polícia Federal apreendeu certo montante em dinheiro.
Fontes: https://g1.globo.com/ba/bahia e https://www.bahianoticias.com.br/
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