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sexta-feira, 11 de junho de 2021

Revisão de filme de gângster francês

Trailer original de "Técnica de um Delator"

Jean-Paul Belmondo em "Técnica de um Delator"
Foto: Reprodução

Na tarde desta sexta-feira, 11, a revisão de "Técnica de um Delator”(Le Doulos), de Jean-Pierre Melville, 1962. Foi visto, há mais de 50 anos, no Cine Santanópolis, em 1969, e está entre os filmes que mereceram destaque nesse ano, como registrado nas colunas "Meio ano de cinema" e "Os bons de 1969", do jornal "Situação", referenciadas no meu primeiro livro "cinema demais", de 2014.

Na trama desse filme de gângster franco-italiano, que é o favorito do cineasta americano Martin Scorsese, recém-saído da prisão e determinado a se vingar, o meliante Maurice Faugel (Serge Reggiani), encontra-se fugindo da polícia após o que deveria ter sido um roubo rápido e simples. Agora, em circunstâncias sombrias, tudo aponta para o seu ex-amigo e parceiro no crime, Silien (Jean-Paul Belmondo), um gângster de sangue frio e rosto pétreo que tem a reputação de ser um delator. Ele realmente dedurou Faugel? No coração do submundo parisiense, onde é preciso escolher entre mentir ou morrer, Silien parece disposto a um resgate, mas a chamada honra entre  ladrões não passa de uma mentira.

Um filme bem feito e com substância, com personagens complexos e dúbios e enredo com ação Bem diferente dos filmes atuais. A fotografia em preto e branco é bem nítida e se destaca.

Ainda no elenco, a bela Fabienne Dali, Jean Desailly, Renè Lefèvre, Michel Piccoli e Monique Henessy, além de aparição do cineasta alemão Volker Schlondorff ("O Jovem Torless" e "O Tambor", entre outros filmes).

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