Enquanto brasileiros
reagiam indignados ao "financiamento público de campanha", discretamente os
políticos engordaram o "fundo partidário", abastecido com recursos do Tesouro.
Em 2004, ao ser instituído, o fundo tirou R$124,8 milhões do bolso do
contribuinte. Isso foi aumentando até saltar de R$197 milhões, em 2010, para R$
307,3 milhões em 2011. Em 2014, a previsão é que vai a R$ 364,3 milhões.
Rateio do butim
Do total,
5% do fundo é rateado entre todos os partidos registrados na Justiça Eleitoral,
e 95% conforme a votação para deputado federal.
Partidos cartoriais
Vários
partidos nanicos, sem qualquer expressão eleitoral, são mantidos pelos seus "donos", interessados apenas no fundo partidário.
Parte do leão
Até julho,
os grandes partidos embolsaram a "parte do leão" do fundo: PT (R$ 29,4
milhões), PMDB (R$ 21 milhões) e PSDB (R$ 19,9 milhões).
Sem voto, com grana
Nanicos não
têm votos, mas fazem festa com o fundo: PTC (R$ 1,3 milhão), PRTB (R$ 773 mil),
PSDC (R$ 618 mil) e PEN (R$ 531 mil).
Fonte: Cláudio Humberto
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