Um comercial produzido pelo Ministério das
Relações Exteriores de Israel foi proibido antes de ir ao ar, e gerou imensa
polêmica no Estado judeu.
O motivo seria a ideia de "destruição" da Mesquita de Al-Aqsa, o famoso
Domo da Rocha, um dos locais mais sagrados do mundo para os muçulmanos.
Enquanto ele estiver em pé, Israel não poderá
reconstruir o ambicionado Templo de Salomão.
O vídeo apresentado por Danny Ayalon, vice-ministro das Relações Exteriores, tem cerca de cinco minutos e mostra
diferentes atrações de Israel. Ao parar em frente à mesquita,
enquanto um calendário mostra o tempo regredindo, ela "some" para dar lugar ao Templo
de Salomão. O claro objetivo é mostrar que o judaísmo estava na região muito
antes do islã.
Assista ao vídeo: http://youtu.be/ZfoSoDV5PMo
O anúncio tem como objetivo promover
o turismo em Jerusalém além de contar um pouco da história judaica da cidade,
que Israel considera sua "eterna capital", embora oficialmente o centro
administrativo do país é Tel Aviv.
Essa versão
do vídeo foi uma alteração da original, onde a mesquita era "implodida" digitalmente. O grande "problema" em se colocar um templo virtual sobre as
ruínas da mesquita é uma disputa histórica pelo local entre judeus e
muçulmanos. Os funcionários do Ministério do Exterior decidiram que a cena
deveria ser apenas com a substituição, para não parecer que se sugeria um atentado
contra o local sagrado e um descontentamento entre os muçulmanos.
Mesmo assim
o filme foi proibido e está disponível apenas no Youtube. Especialistas temem
que possa causar uma reação semelhante à do filme "A Inocência dos Muçulmanos",
com protestos de islâmicos.
O Domo da Rocha é um
santuário reverenciado por muçulmanos, os quais acreditam que
neste local o profeta Maomé ascendeu milagrosamente ao céu. Ele foi construído
no local original do Templo de Salomão, destruído durante o cerco de Jerusalém
pelos romanos no ano 70 d.C. As profecias bíblicas afirmam que o Templo será
reconstruído. A mera "sugestão" que o Domo da Rocha seja demolido já seria
motivo suficiente para uma guerra de Israel com o mundo árabe. Em especial no
momento em que se propôs a divisão de Jerusalém em duas, sendo que sua metade
árabe seria capital do Estado Palestino. Essa ideia tem crescido por
causa do apoio da Organização das Nações Unidas (ONU) e do presidente americano Barack Obama para que isso ocorra em breve.
Fonte: "Gospel Prime"
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