Michael Brown
Agora você já deve ter ouvido
falar do novo desenho infantil chamado Shezow, que estrela um garoto de 12 anos
chamado Guy "que utiliza um anel mágico para se transformar em uma menina que
luta contra o crime", vestindo "saia e capa lilases, luvas cor-de-rosa e botas
brancas". E para se transformar de menino para menina, ele diz as palavras
mágicas: "Vai, garota!"
Outro inofensivo programa de
TV para as criancinhas? De forma alguma. Isso é mais outra tentativa de
confundir as diferenças sexuais e celebrar a identidade transgênera. E nesse
caso, o alvo é uma audiência bastante jovem: entre 2 e 11 anos.
Antes que você pense que sou
simplesmente um fundamentalista de extrema-direita raivoso e teórico da
conspiração (já fui chamado de coisa pior), permita-me lembrar a você que o
maior catálogo de brinquedos da Suécia se tornou sexualmente neutro no ano
passado. Sim, o Grupo Top Toy divulgou um catálogo de Natal em 2012 que
retratava meninas brincando com armas de brinquedo e meninos brincando com
bonecas vestidas de princesas e utilizando secadores de cabelo para secar o
cabelo de meninas. (Veja as fotos neste link.)
Conforme noticiou Matthew
Day, "no passado, essa empresa, que detêm franquia das redes Toys 'R' Us e
BR-Toys, se complicou com regulamentos na Suécia que proibiam propagandas
sexistas".
"O agente do governo
regulador de publicidade já havia criticado a empresa por produzir um comercial
de TV que falava de 'carros para meninos, princesas para meninas'".
A empresa agora corrigiu o "erro", segundo Jan Nyberg, diretor de vendas da Top Toy, explicando, "com a
nova forma de pensar sobre os sexos, não há nada que seja certo ou errado. Um
brinquedo não é uma coisa só para meninos ou para meninas; um brinquedo é uma
coisa para crianças".
Aliás, "o país escandinavo
lutou para fomentar a cultura da identidade de gênero, e qualquer propaganda
considerada sexista irá enfrentar punições legais, ou até mesmo sofrer a ira
dos suecos".
Alinhado a isso, as escolas
foram pressionadas a quebrar os estereótipos sexuais, um pronome de gênero
neutro foi introduzido, pronunciado "hen" (em vez "han", ele, e "hon", ela), e os pais estão sendo encorajados a dar nomes
masculinos às suas filhas e nomes femininos aos filhos. Não estou brincando
não.
Nos EUA, já em 2006, o New York Times noticiou que "na escola
Park Day School em Oakland [Califórnia], os professores aprendem um vocabulário
neutro e são cobrados para enfileirar os estudantes pelo critério da cor do
calçado em vez do sexo". "Tomamos o cuidado de não criar uma situação em que os
estudantes sejam tolhidos", afirma Tom Little, diretor da escola. "Permitimos
que os estudantes escolham livremente até encontrarem algo que lhes pareça
bom".
No ano passado na Alemanha,
Nils Pickert, aclamado como o "pai do ano", foi celebrado por "vestir roupas femininas
(inclusive fazendo as unhas) para ajudar seu filho de cinco anos se sentir à
vontade para usar vestidos e saias".
E a revista alemã Emma noticiou que a história teve um "final feliz", conforme explicou Pickert, "e o que o garotinho está fazendo
agora? Pintando as unhas. Ele acha que fica bonito nas minhas unhas também. Ele
simplesmente sorri quando outros meninos (e são quase sempre meninos) querem
tirar sarro dele, e responde: 'Vocês só não têm coragem de vestir saias e
vestidos porque seus pais também não têm'. Esse é o nível de liberalidade ao
qual ele já chegou. E tudo graças ao papai de saia".
Solidariedade dos pais é uma
coisa. Contribuir para a confusão de um garotinho é outra.
E há também o dia da "troca
de sexos" ("gender-bender") nas escolas americanas, já desde o primário,
em que as crianças são encorajadas a ir para a escola vestidas do sexo oposto.
Será muito forçado sugerir
que esse tipo de atitudes e atividades contribuíram para a crescente confusão
de gênero vista entre as crianças de hoje em dia? E será coincidência que, após
anos de pressão de grupos transgêneros, a Sociedade Psiquiátrica Americana
agora está removendo o "transtorno de identidade de gênero" do seu Manual
Diagnóstico e Estatístico de Desordens Mentais (DSM-5)?
E assim, em vez de ter
compaixão pelas crianças e pelos adultos que sofrem com sua identidade de
gênero e investir os recursos necessários para tentar entender a causa do seu
sofrimento, e em vez de reconhecer que muitas crianças passam por todo tipo de
fase e que os pais não deveriam estimulá-la, estamos sendo influenciados a
abraçar o transgenerismo; ou melhor, celebrá-lo.
Para colocar em um contexto,
algumas escolas utilizam a Escala de Homofobia de Riddle, batizada em homenagem à Dra. Dorothy Riddle, que lista os quatro "Níveis Homofóbicos de Atitude" e
quatro "Níveis Positivos de Atitude".
Listados na categoria
homofóbica estão: 1) repulsa, 2) pena, 3) tolerância e 4) aceitação. (Isso
mesmo: "Tolerância" e "aceitação" agora são considerados homofóbicos).
Listados na categoria positiva estão: 5) apoio, 6) admiração, 7) apreciação e
8) promoção. Em outras palavras, nossos filhos em idade escolar devem ter uma
atitude de apoio, admiração, apreciação e cultivo em relação ao
homossexualismo; senão serão homofóbicos.
Os ativistas LGBT
simplesmente acrescentaram "transgênero" à mistura, a última causa a ser
apoiada, admirada, apreciada, promovida e celebrada. Você pode dizer, "Shezow"?
Traduzido por Luis Gustavo Gentil do artigo da revista
Charisma: The
Little Boy Who Is a "She-Lebrity"
Fonte: www.juliosevero.com

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