Por Reinaldo Azevedo
Dilma
Rousseff está furiosa. Muito brava mesmo! E sua fúria tem um alvo em particular
no palácio. Seu nome é Gilberto Carvalho, secretário-geral da Presidência. É
ele que tem uma secretaria só para "dialogar" com os movimentos sociais. Como
não previu nada disso? Pois é. Talvez seja o caso de indagar se Carvalho está
mesmo insatisfeito, não é? Fica para mais tarde. A presidente convocou uma
reunião de emergência para amanhã, às 9h, com os principais ministros e
assessores.
Como
esquecer? Na quinta-feira passada, quando o pau comia em São Paulo, José
Eduardo Cardozo, o Garboso, ofereceu, cinicamente, ajuda a Geraldo Alckmin por
intermédio da imprensa. Em vez de ligar para o governador, preferiu fazer
firula. Talvez tenha sido, até agora, a figura mais irresponsável da crise.
Dois dias depois, não contente, concedeu outra entrevista atacando Alckmin.
Agora o pau come em Brasília. Cardozo desapareceu. É o caso de perguntar: a
quem o ministro da Justiça deve pedir ajuda? Ainda bem que a Constituição
faculta o emprego das Forças Armadas!
Falarei
sobre esse climão de madrugada. Dilma acha também que estão tentando destruir o
seu governo, mas atribui à incompetência daqueles que o cercam o acirramento da
crise. Não vê motivos para que as coisas tenham chegado a esse ponto. Mais
tarde, vou explicar para a presidente como se chega a isso. Os "inteliquituais"
do PT vão acabar por confundi-la. Como eu torço para que ela perca a eleição -
se é que vai mesmo ser a candidata do partido -, então posso lhe falar a
verdade.
"Blog Reinaldo Azevedo"
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