Em algum momento neste site, mostrei como funciona a cabeça
petista. Falei sobre o fato de pregarem uma coisa em campanha e fazerem outra
completamente oposta quando são eleitos. Hoje, vejam vocês, o que eu digo se
comprova.
Em São Paulo, o candidato petista Fernando Haddad, tenta a todo
custo se desvincular da pecha que o levou a ser conhecido em todo o país,
incluindo, é claro, os fiascos das provas do Enem que tiveram desempenho digno
de países como o Gabão e dai pra baixo.
Quando petistas como Marta Suplicy (hoje ministra da ultura que
deve achar o Supla o suprassumo da intelectualidade cultural) levantam o tom da
voz para pregar conceitos estranhos como a destruição da participação religiosa
na política, exigem de seus asseclas o mais pio silêncio, já que essa ladainha
faz parte do grupo político ao qual se bandearam.
Por que o hoje candidato Haddad não expõe os temas que defendeu e
ajudou a criar quando foi ministro da Educação? Hoje, o mesmo Haddad do kit gay
acusa outros candidatos de serem "religiosos". Ora, desde quando ser religioso
é motivo de vergonha? Por que o próprio Haddad não se orgulha publicamente da
sua criação quimérica? Ao mesmo tempo em que tenta se desvencilhar do kit gay,
o pupilo do Lula também precisa se afastar de suas ligações espúrias com os
réus do mensalão, virando assim as costas aos amigos.
Sob a tentativa de beatificação pública, o PT tenta criar meios
para que seus pontos fracos sejam considerados tabus na sociedade. A
participação religiosa na política é tratada como se fosse golpe baixo, jogada
suja. Quem não se lembra da Dilma Rousseff que, praticamente eleita no primeiro
turno, teve de enfrentar o segundo turno porque dizia-se que iria implantar uma
lei abortista no país, tendo que assinar um termo em que se oporia
veementemente a qualquer tentativa de hastear tal bandeira durante seu mandato,
quebrando assim uma das políticas do seu partido, a legalização do aborto.
Hoje, os petistas tentam fazer crer que é bonito apoiar
imoralidades, mas é horrível ser cristão. A verdade é escamoteada como se fosse
uma bola de futebol ao final do jogo. A maior cidade do país não deveria se
inclinar a tamanho insulto. Há que se escolher muito bem, embora eu tenha
dúvidas se há saída no quadro que se apresenta. De kit gay a fumadores da
maconha, tem de tudo nesta eleição. E o pior deles, na visão dos petistas, é
ser cristão.
Fonte: "Críticas & Pensamentos"
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