O secretário de Educação, Cultura, Esporte e Lazer da Prefeitura de Salvador, João Carlos Bacelar, encaminhou na terça-feira, 28, ao prefeito João Henrique (PP), um projeto de lei que concede o maior aumento salarial aos diretores de escolas, entre os servidores do município. O percentual de aumento ainda não foi definido pois a proposta precisa ser apreciada pelo chefe do Executivo antes de ser encaminhada para a votação na Câmara Municipal. "Nós entendemos o papel do diretor como fundamental para o processo educacional e achamos que ele precisa de uma remuneração digna. Lógico que para sê-lo tem que ter uma missão, comprometimento e amor, mas precisa, do ponto de vista profissional, ter o seu reconhecimento", avaliou Bacelar.
Para ele, a medida se justifica porque, entre os cargos da administração soteropolitana, a função é a "mais importante e mais nobre". "Por isso, nós estamos submetendo ao prefeito para que seja encaminhado à Câmara um projeto de lei que coloca a gratificação da função de diretor como uma das mais altas da prefeitura", prometeu Bacelar. A matéria atende a uma antiga reivindicação da categoria e foi anunciada pelo secretário na segunda-feira, 27, durante inauguração de duas novas escolas da rede municipal: a Baronesa de Sauipe, na Ribeira, e a União, Caridade e Abrigo, na Boca do Rio.
Contas - O secretário, que também é presidente do PTN na Bahia, disse que os três vereadores do partido na Câmara Municipal de Salvador - Geraldo Júnior, Alan Castro e Carlos Muniz - terão que afinar o discurso em relação ao julgamento das contas de 2010 do prefeito João Henrique. Bacelar chamou atenção dos seus liderados para que, independentemente das divergências entre eles, essa é uma questão interna e que deve ser discutida entre eles. "O PTN é um partido democrático, um partido que não tem dono. A discussão sempre está aberta e é um instrumento salutar na construção do partido. Agora, nós não podemos discutir através da imprensa os problemas internos do partido nem as ideias individuais de cada um. Gosto muito do futebol, mas examinar as contas do prefeito não é Ba-Vi. Também gosto muito do carnaval, quando fui folião sempre fui pipoca, mas partido político também não é pipoca do Carnaval, que cada um salta e pula para onde quiser. O partido tem comando e orientação", avisou.
Segundo Bacelar, primeiro a sigla tem que se debruçar sobre o parecer do TCM. "Temos que ter a nossa compreensão do que está no relatório do Tribunal. Independentemente da Comissão de Finanças, nós vamos tomar uma posição própria em relação à questão. Temos que ler. Temos que estudar. Como é que em um assunto dessa importância cada um vai sair atirando do jeito que quer? Não. Nós somos e fazemos parte da administração do prefeito João Henrique. Então, temos responsabilidade com essa administração", admitiu. Conforme o secretário, depois que o partido decidir, todos os vereadores terão que seguir a determinação.
Apoios - João Carlos Bacelar, também destacou os apoio que recebeu do Democratas, PT e PMDB, mas avisou que, como seu partido faz parte da base aliada do prefeito João Henrique, vai aguardar a orientação do prefeito sobre a sucessão municipal. "Vamos apoiar o nome que o prefeito definirá para a sucessão de Salvador". Nos últimos dias, o titular da Secult teve a sua gestão elogiada pelo deputado federal ACM Neto, pelo vereador Henrique Carballal – considerado porta-voz de Nelson Pelegrino, postulante petista à Prefeitura de Salvador - que chegou a classificá-lo como "o melhor secretário de Educação de João Henrique", e pelo radialista Mário Kértèsz, pré-candidato do PMDB à sucessão municipal. "Nós vamos ouvir o nosso interlocutor prioritário, que é o prefeito João Henrique", definiu Bacelar.
Além da definição da aliança, o dirigente do PTN tem mais uma missão prioritária para as pretensões da legenda. "Nós estamos muito direcionados no sentido de eleger uma bancada forte de vereadores. Já temos três hoje e o nosso projeto é dobrar essa representação na Câmara. O PTN está presente em todos os bairros da cidade, vive a vida desta cidade. Essa é a nossa preocupação principal. E, lógico, que quem tem uma participação orgânica tão grande na vida da cidade de Salvador, também é convidado pelos diversos partidos para integrar as coligações. Mas a gente depende da palavra do prefeito", reiterou.
(Com informações de Aloisio Araújo Júnior, da Assessoria do PTN)
Para ele, a medida se justifica porque, entre os cargos da administração soteropolitana, a função é a "mais importante e mais nobre". "Por isso, nós estamos submetendo ao prefeito para que seja encaminhado à Câmara um projeto de lei que coloca a gratificação da função de diretor como uma das mais altas da prefeitura", prometeu Bacelar. A matéria atende a uma antiga reivindicação da categoria e foi anunciada pelo secretário na segunda-feira, 27, durante inauguração de duas novas escolas da rede municipal: a Baronesa de Sauipe, na Ribeira, e a União, Caridade e Abrigo, na Boca do Rio.
Contas - O secretário, que também é presidente do PTN na Bahia, disse que os três vereadores do partido na Câmara Municipal de Salvador - Geraldo Júnior, Alan Castro e Carlos Muniz - terão que afinar o discurso em relação ao julgamento das contas de 2010 do prefeito João Henrique. Bacelar chamou atenção dos seus liderados para que, independentemente das divergências entre eles, essa é uma questão interna e que deve ser discutida entre eles. "O PTN é um partido democrático, um partido que não tem dono. A discussão sempre está aberta e é um instrumento salutar na construção do partido. Agora, nós não podemos discutir através da imprensa os problemas internos do partido nem as ideias individuais de cada um. Gosto muito do futebol, mas examinar as contas do prefeito não é Ba-Vi. Também gosto muito do carnaval, quando fui folião sempre fui pipoca, mas partido político também não é pipoca do Carnaval, que cada um salta e pula para onde quiser. O partido tem comando e orientação", avisou.
Segundo Bacelar, primeiro a sigla tem que se debruçar sobre o parecer do TCM. "Temos que ter a nossa compreensão do que está no relatório do Tribunal. Independentemente da Comissão de Finanças, nós vamos tomar uma posição própria em relação à questão. Temos que ler. Temos que estudar. Como é que em um assunto dessa importância cada um vai sair atirando do jeito que quer? Não. Nós somos e fazemos parte da administração do prefeito João Henrique. Então, temos responsabilidade com essa administração", admitiu. Conforme o secretário, depois que o partido decidir, todos os vereadores terão que seguir a determinação.
Apoios - João Carlos Bacelar, também destacou os apoio que recebeu do Democratas, PT e PMDB, mas avisou que, como seu partido faz parte da base aliada do prefeito João Henrique, vai aguardar a orientação do prefeito sobre a sucessão municipal. "Vamos apoiar o nome que o prefeito definirá para a sucessão de Salvador". Nos últimos dias, o titular da Secult teve a sua gestão elogiada pelo deputado federal ACM Neto, pelo vereador Henrique Carballal – considerado porta-voz de Nelson Pelegrino, postulante petista à Prefeitura de Salvador - que chegou a classificá-lo como "o melhor secretário de Educação de João Henrique", e pelo radialista Mário Kértèsz, pré-candidato do PMDB à sucessão municipal. "Nós vamos ouvir o nosso interlocutor prioritário, que é o prefeito João Henrique", definiu Bacelar.
Além da definição da aliança, o dirigente do PTN tem mais uma missão prioritária para as pretensões da legenda. "Nós estamos muito direcionados no sentido de eleger uma bancada forte de vereadores. Já temos três hoje e o nosso projeto é dobrar essa representação na Câmara. O PTN está presente em todos os bairros da cidade, vive a vida desta cidade. Essa é a nossa preocupação principal. E, lógico, que quem tem uma participação orgânica tão grande na vida da cidade de Salvador, também é convidado pelos diversos partidos para integrar as coligações. Mas a gente depende da palavra do prefeito", reiterou.
(Com informações de Aloisio Araújo Júnior, da Assessoria do PTN)
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