Por Tuna Espinheira
O templo cinematográfico, erguido em 1940, na cidade de Caculé, que acolhia e apascentava os sonhos e diversões de gerações dos seus habitantes, volta a ressurgir das cinzas. A notícia, em "A Tarde", edição deste domingo, 26, via sucursal de Vitória da Conquista, assinada por Juscelino Souza, é motivo de festa para o cinema baiano. Desde que Zampeta, com recursos próprios, reviveu o cinema histórico de Nazaré. Não há qualquer tipo de política cultural neste sentido na terrinha. A importante Sala Walter da Silveira, outrora referência, por suas projeções bem selecionadas de filmes, encontra-se abandonada, funcionando apenas como um mero auditório.
Este exemplo de uma cidade a 782 km da capital, recuperando o seu cinema, com recursos municipais, trazendo de volta a insubstituível luz do imaginário da estética cinematográfica, é um presente dos deuses para os viventes de Caculé. Lembrando que, nos tempos do sistema digital, não haverá qualquer dificuldade, ou maiores custos (diante das facilidades oferecidas), para manter suas projeções, sem maior sufoco, inclusive diversificadas, ao gosto do público.
Ao contrário do que professam os coveiros de plantão, o cinema não morreu! Como prova irrefutável, está o filme "O Artista". Um filme mudo, preto e branco, que atrai multidões na esfera onde habitamos, lavando a alma de todos... Aos cinemas só não vai quem já morreu...
Tuna Espinheira é cineasta
tunaespinheira@terra.com.br
O templo cinematográfico, erguido em 1940, na cidade de Caculé, que acolhia e apascentava os sonhos e diversões de gerações dos seus habitantes, volta a ressurgir das cinzas. A notícia, em "A Tarde", edição deste domingo, 26, via sucursal de Vitória da Conquista, assinada por Juscelino Souza, é motivo de festa para o cinema baiano. Desde que Zampeta, com recursos próprios, reviveu o cinema histórico de Nazaré. Não há qualquer tipo de política cultural neste sentido na terrinha. A importante Sala Walter da Silveira, outrora referência, por suas projeções bem selecionadas de filmes, encontra-se abandonada, funcionando apenas como um mero auditório.
Este exemplo de uma cidade a 782 km da capital, recuperando o seu cinema, com recursos municipais, trazendo de volta a insubstituível luz do imaginário da estética cinematográfica, é um presente dos deuses para os viventes de Caculé. Lembrando que, nos tempos do sistema digital, não haverá qualquer dificuldade, ou maiores custos (diante das facilidades oferecidas), para manter suas projeções, sem maior sufoco, inclusive diversificadas, ao gosto do público.
Ao contrário do que professam os coveiros de plantão, o cinema não morreu! Como prova irrefutável, está o filme "O Artista". Um filme mudo, preto e branco, que atrai multidões na esfera onde habitamos, lavando a alma de todos... Aos cinemas só não vai quem já morreu...
Tuna Espinheira é cineasta
tunaespinheira@terra.com.br
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