A peça "Cárcere" é uma reflexão sobre a liberdade através dos olhos de um pianista privado da sua liberdade e de seu piano.
Depois de tempos tentando viver de sua arte e encontrando imensas dificuldades, acaba topando o convite de um "amigo" que lhe oferece um "bico" de venda de drogas, aproveitando o fato de ele ter contato com tanta gente nos tantos bares onde toca piano.
Estando no cárcere tentando negociar com a direção do presídio a entrada de um piano para ensinar outros presos a tocar, líderes de facções criminosas acham que sua conversa com a direção é na verdade "gaguetagem" e acabam jurando-o de morte. A direção da cadeia numa tentativa precária de protegê-lo, coloca-o na ala dos seguros. O problema é que quando tem rebelião na cadeia, quem é candidato natural a refém é justamente quem está nessa ala. Quando começa a surgir um boato de que uma rebelião está na iminência de estourar, ele começa a escrever um diário. É aqui que começa a peça.
Esse pianista apelidado "Ovo" (Vinicius Piedade, na foto) está numa semana decisiva, pois vive nessa situação limite de se tornar refém da tal rebelião.
A peça se passa justamente no período em que ele descobre que será refém, uma segunda-feira, até o dia em que estoura a rebelião, um domingo. Trata-se, então, da teatralização do diário escrito por esse preso na semana em que vive uma espécie de contagem regressiva.
Suas reflexões, lembranças e razões para continuar "se equilibrando na linha tênue entre persistir e desistir", num momento em que está "na beira do vulcão que está para entrar em erupção, na linha do trem que está vindo, na mira da bala com a arma já engatilhada", são expressadas por um ator solo no palco, porém, em vibrante contato direto e indireto com o público.
A proposta estética da peça percorre diferentes camadas e linguagens desde o humor corrosivo de um homem em estado de sítio à momentos essencialmente corporais. "Eu preferia tocar piano e dizer o que tenho pra dizer em ritmo e disritmia, mas como aqui não tem piano eu escrevo, mesmo sem saber fazer poesia". As diferentes dinâmicas da proposta dramatúrgica acabam se completando, caracterizando assim a proposta estética do espetáculo, nessa reflexão sobre a liberdade nossa de cada dia. Não se busca explicá-la e sim provocar uma reflexão sobre o que ela é para cada um.
Através de uma linguagem acessível por ser visceral, a peça "Cárcere" traz à cena diferentes camadas de profundidade que visam proporcionar ao público um mergulho em diferentes perspectivas de ser e estar preso. Ou livre.
Sinopse
"Cárcere" apresenta uma semana na vida de um pianista que estando no cárcere (privado da liberdade e de seu piano) será refém numa rebelião iminente. Ele vive em ritmo de contagem regressiva e suas expectativas, impressões, lembranças, reflexões e sensações são expressadas por ele num diário que inicia numa segunda-feira e termina quando estoura a rebelião, um domingo.
Serviço
Onde: Teatro XVIII - Ladeira São Miguel, 18, Pelourinho
Tel.: 71 3243-7353
Quando: 26 e 27 de agosto, às 20 horas / 28 de agosto, às 19 horas
Quanto: R$ 5,00 (meia para todos)
Site: http://www.viniciuspiedade.com.br/
Depois de tempos tentando viver de sua arte e encontrando imensas dificuldades, acaba topando o convite de um "amigo" que lhe oferece um "bico" de venda de drogas, aproveitando o fato de ele ter contato com tanta gente nos tantos bares onde toca piano.
Estando no cárcere tentando negociar com a direção do presídio a entrada de um piano para ensinar outros presos a tocar, líderes de facções criminosas acham que sua conversa com a direção é na verdade "gaguetagem" e acabam jurando-o de morte. A direção da cadeia numa tentativa precária de protegê-lo, coloca-o na ala dos seguros. O problema é que quando tem rebelião na cadeia, quem é candidato natural a refém é justamente quem está nessa ala. Quando começa a surgir um boato de que uma rebelião está na iminência de estourar, ele começa a escrever um diário. É aqui que começa a peça.
Esse pianista apelidado "Ovo" (Vinicius Piedade, na foto) está numa semana decisiva, pois vive nessa situação limite de se tornar refém da tal rebelião.
A peça se passa justamente no período em que ele descobre que será refém, uma segunda-feira, até o dia em que estoura a rebelião, um domingo. Trata-se, então, da teatralização do diário escrito por esse preso na semana em que vive uma espécie de contagem regressiva.
Suas reflexões, lembranças e razões para continuar "se equilibrando na linha tênue entre persistir e desistir", num momento em que está "na beira do vulcão que está para entrar em erupção, na linha do trem que está vindo, na mira da bala com a arma já engatilhada", são expressadas por um ator solo no palco, porém, em vibrante contato direto e indireto com o público.
A proposta estética da peça percorre diferentes camadas e linguagens desde o humor corrosivo de um homem em estado de sítio à momentos essencialmente corporais. "Eu preferia tocar piano e dizer o que tenho pra dizer em ritmo e disritmia, mas como aqui não tem piano eu escrevo, mesmo sem saber fazer poesia". As diferentes dinâmicas da proposta dramatúrgica acabam se completando, caracterizando assim a proposta estética do espetáculo, nessa reflexão sobre a liberdade nossa de cada dia. Não se busca explicá-la e sim provocar uma reflexão sobre o que ela é para cada um.
Através de uma linguagem acessível por ser visceral, a peça "Cárcere" traz à cena diferentes camadas de profundidade que visam proporcionar ao público um mergulho em diferentes perspectivas de ser e estar preso. Ou livre.
Sinopse
"Cárcere" apresenta uma semana na vida de um pianista que estando no cárcere (privado da liberdade e de seu piano) será refém numa rebelião iminente. Ele vive em ritmo de contagem regressiva e suas expectativas, impressões, lembranças, reflexões e sensações são expressadas por ele num diário que inicia numa segunda-feira e termina quando estoura a rebelião, um domingo.
Serviço
Onde: Teatro XVIII - Ladeira São Miguel, 18, Pelourinho
Tel.: 71 3243-7353
Quando: 26 e 27 de agosto, às 20 horas / 28 de agosto, às 19 horas
Quanto: R$ 5,00 (meia para todos)
Site: http://www.viniciuspiedade.com.br/
(Com informações de Davi Nogueira, do Marketing Selma Santos Produções e Eventos)
2 comentários:
O Cárcere poderia chegar até Brasilia, enjaulando todos os corruptos.
KKKKK...seria o máximo, em se tratando de faxinaço, Sergio.
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