Na polêmica votação da reforma do plano de saúde dos servidores do Governo da Bahia (Planserv), nesta quarta-feira, 31, na Assembleia, o deputado estadual Targino Machado (PSC) levantou um saco de moedas, durante um discurso, para insinuar que seus colegas foram comprados para dar voto favorável. A proposta do governo Jaques Wagner, rejeitada por opositores e organizações trabalhistas, sugere a cobrança extra por consultas e procedimentos médicos que ultrapassem um patamar pré-determinado.
O governador petista queria limitar o número de consultas a seis ao ano, mas houve pressões para que elevasse o patamar para dez.
- Não acho que seja de graça que deputados votem contra interesses do povo. Quanto o governo está gastando com cargos e benesses para os deputados? - acusa Targino Machado, em entrevista por telefone.
O deputado critica o projeto do governo petista e acrescenta que nem mesmo o ex-governador Antonio Carlos Magalhães (1927-2007), com fama de autoritário, tentou mudar os direitos dos servidores.
- Quis dizer que a Assembleia Legislativa gasta mais de R$ 300 milhões por ano e é improdutiva. Pode acabar e não fará falta ao povo da Bahia. Infelizmente, aqui não se vota nada de interesse do povo. Os deputados são impedidos. Vota-se somente títulos de cidadão, os chamados títulos "puxa-saco". O governo mandou um projeto cruel, que nem o ditador-mor, Toninho Malvadeza (apelido dado a ACM por opositores), teve coragem de fazer-ataca.
Machado afirma que não teme uma representação dos colegas, por ter insinuado a venda de votos em plenário. "Não tenho medo de cara feia", reage, citando o artigo 84 da Constituição do Estado, que garante a inviolabilidade do discurso.
O governador petista queria limitar o número de consultas a seis ao ano, mas houve pressões para que elevasse o patamar para dez.
- Não acho que seja de graça que deputados votem contra interesses do povo. Quanto o governo está gastando com cargos e benesses para os deputados? - acusa Targino Machado, em entrevista por telefone.
O deputado critica o projeto do governo petista e acrescenta que nem mesmo o ex-governador Antonio Carlos Magalhães (1927-2007), com fama de autoritário, tentou mudar os direitos dos servidores.
- Quis dizer que a Assembleia Legislativa gasta mais de R$ 300 milhões por ano e é improdutiva. Pode acabar e não fará falta ao povo da Bahia. Infelizmente, aqui não se vota nada de interesse do povo. Os deputados são impedidos. Vota-se somente títulos de cidadão, os chamados títulos "puxa-saco". O governo mandou um projeto cruel, que nem o ditador-mor, Toninho Malvadeza (apelido dado a ACM por opositores), teve coragem de fazer-ataca.
Machado afirma que não teme uma representação dos colegas, por ter insinuado a venda de votos em plenário. "Não tenho medo de cara feia", reage, citando o artigo 84 da Constituição do Estado, que garante a inviolabilidade do discurso.
Fonte: "Jornal do Brasil"
4 comentários:
Infelizmente o governo Wagner tem cooptado diversos deputados com o claro interesse de frear debates e passar o trator em votações.
Esta moedas precisam circular. Passar troco está difícil.
É o nível dos discursos em tempos petralhas, em qualquer casa legislativa. O PT tira todo o mundo do sério. E o deputado Targino não ofendeu a ninguém, porque todo o mundo sabe como os petralhas compram parlamentares.
Funcionários públicos estaduais ajudaram a eleger o petismo e agora levam essa rebordosa. Bem feito pra eles! Em 2014 que votem para tirar essa praga do governo!
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