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sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

"Minha Casa, Minha Vida - Carrão na garagem e coleção de apartamentos!"

Por Edna Simão e Tiago Décimo, em "O Estado de S. Paulo":
A debandada das famílias de baixa renda pressionadas pelas cobranças da Caixa Econômica Federal (CEF) começa a mudar o perfil do Residencial Nova Conceição. O cenário antes de apartamentos simples e de gente sem bens contrasta com a picape Nissan Frontier bege metálica, último modelo, estacionada na alameda A, à entrada do conjunto. O valor de mercado do veículo (modelo 2011) oscila entre R$ 90 mil e R$ 121 mil.
O proprietário do automóvel, um comerciante identificado apenas por “Cigano” no conjunto, que teria como principal negócio a venda de colchões, é pouco conhecido no condomínio. Segundo os relatos, ele não conversa com os vizinhos e prefere não ser abordado.
Cigano, que alguns dizem se chamar Cláudio, comprou um apartamento no local e mora com a mulher e uma filha. Já teria comprado outros quatro imóveis no conjunto - um para seus pais, um para seus sogros e um para um irmão, que moram no local, e outro, que estaria negociando. Em média, ele teria gastado entre R$ 14 mil e R$ 18 mil em cada unidade, segundo relatos de moradores. Os antigos proprietários voltaram para os bairros de origem. O Estado não encontrou Cigano e seus familiares no conjunto.
A negociação imobiliária no Residencial Nova Conceição, porém, não se restringe à compra e venda de apartamentos. Aos poucos, beneficiários do programa Minha Casa, Minha Vida que preferiram não ocupar os apartamentos começam a alugar unidades. O valor cobrado é de R$ 200 - R$ 150, mais os R$ 50 mínimos de prestação -, além das contas de consumo (água, luz, gás).
(…)
Na área onde foi construído o Residencial Nova Conceição havia antes o lago de um clube de campo abandonado. Nas obras, a área foi drenada, aterrada e terraplenada, mas os pontos que não receberam prédios apresentaram problemas dois meses depois de os imóveis serem entregues, em julho do ano passado. A cobertura asfáltica da área cedeu tão logo o trânsito de automóveis começou.
Fonte: "Blog Reinaldo Azevedo"

3 comentários:

João Costa disse...

Eu também quero uma mamata dessa!

Fabricio Almeida disse...

Boletim da Prefeitura de Feira de Santana diz:
Minha Casa não prevê aluguel ou cessão
Prefeitura apenas realiza seleção de candidatos

A Prefeitura Municipal de Feira de Santana se restringe apenas à seleção prévia dos interessados em participar do programa Minha Casa, Minha Vida, sendo a Caixa Econômica Federal (CEF) a responsável pela fiscalizaão da manutenção dos imóveis de posse dos mutuários.
O contrato assinado entre a Caixa Econômica Federal e o mutuário do programa Minha Casa, Minha Vida não autoriza o aluguel e nem mesmo a cessão do imóvel pelo proprietário. O programa é destinado, exclusivamente, a residência do adquirinte.
O programa também conta com o Cadastro de Mutuários (CadMult), onde somente podem ter acesso a um único imóvel oferecido através de programas de incentivo habitacional promovido pelo Governo. E o mutuário que vender o imóvel nessas condições de financiamento subsidiado, além de estar impedido de uma nova aquisição dentro de qualquer programa, também está realizando uma operação irregular, da mesma forma que o novo comprador.
O impedimento de acesso ao benefício mais de uma vez é automático, já que os mutuários são automaticamente cadastrados no programa Cadastro de Mutuários (CadMult), onde todas as informações dos beneficiados são armazenadas.
No caso de uma mutuaria que estaria vendendo um imóvel do programa “Minha Casa, Minha Vida”, no condomínio Nova Conceição, no bairro Parque Brasil, através de uma operação irregular, a Secretaria Municipal de Habitação e Regularização Fundiária solicitou a Superintendência da Caixa Econômica Federal as providências.

Luiza Fonseca disse...

Se a Prefeitura de Feira de Santana não tem nada a ver, pra que a defesa feita?