Ação contra Tiago Martins não prospera na Justiça

No dia 16 de janeiro deste ano, Tiago Martins, então vice-presidente do PPS em Salvador, protocolou juntamente com a professora Dora Cerqueira uma representação disciplinar contra o presidente regional do PPS na Bahia, George Gurgel, que ocupava a função de coordenador II da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, comandada por Juliano Matos (PV). No dia seguinte do protocolo, o "Diário Oficial do Estado" divulgava a exoneração de Gurgel do cargo.
Depois de três meses, alegando danos morais pelo processo disciplinar na Secretaria de Meio Ambiente, George Gurgel entrou no 1º Juizado Especial Cível de Causas Comuns em Piatã contra Tiago Martins.
O Escritório Schurig Carrilho & Rosa, que já atende Martins em outras ações contra o PPS e seus dirigentes, representado pelas advogadas Lívia Vital e Alessandra Schurig Carrilho Rosa, participaram da audiência de instrução e julgamento no dia 18 de agosto onde apresentou a preliminar de ilegitimidade ad causam, por ser o autor carecedor dela. Contestação esta, que foi acolhida pela juíza Regina Helena Santos e Silva, que ante do exposto julgou extinta a ação sem julgamento do mérito determinando o arquivamento dos autos após o trânsito em julgado desta.
Esta briga no PPS que já passou do campo político para o jurídico está longe de terminar, pois ainda resta ser julgada as ações onde Martins participa como autor que estão na 10ª, 16ª, 25ª e 31ª Varas dos feitos de relação de consumo, cíveis e comerciais da Bahia.
“A única relação minha com o PPS, atualmente, é jurídica, pois politicamente estou totalmente engajado no projeto do PTN de eleger no mínimo três deputados e construir uma candidatura forte de oposição do atual governo da Bahia”, enfatizou Tiago Martins.