Com a idéia de não apenas fazer um filme de amor, mas - e talvez principalmente - um filme que falasse sobre o amor, Guel Arraes foi beber na fonte dos mais famosos amantes medievais: Tristão e Isolda. Mas este foi só o ponto de partida do roteiro que divide com Jorge Furtado: o ciúme de Otelo; as palavras escritas, mas não ditas, do Cyrano de Bergerac; a imagem do beijo perfeito de Klimt... Tudo serve de referência e subsídio quando se trata do mais universal dos temas.
Em “Romance”, de Guel Arraes, que teve cabina de imprensa em Salvador, na quarta-feira, 5, e que tem pré-estréia nesta segunda-feira, às 21 horas, no Multiplex Iguatemi Salvador, em ação promocional de Selma Santos Produções & Eventos, a história de amor entre Pedro (Wagner Moura) e Ana (Letícia Sabatella). Diretor e ator de teatro, ele se apaixona por ela, que também é atriz, ao encenar a peça “Tristão e Isolda”. Usando como artifício a profissão dos personagens, Guel embute a montagem teatral no filme para nos apresentar a trama que deu origem à idéia do amor romântico. Ao mesmo tempo, nos bastidores da peça, observamos o casal protagonista tropeçar nos obstáculos do amor contemporâneo: paixão, ciúme, rotina. Afinal, existe um amor recíproco feliz?, é a questão colocada.
Antes de chegar a uma conclusão, Pedro e Ana terão sua trajetória afetada pela carreira da atriz - que passa a fazer sucesso na TV - impulsionada pela empresária Fernanda (Andréa Beltrão). O novo cenário deixa espaço, ainda, para a entrada de Orlando/José de Arimatéia (Vladimir Brichta) em cena. No papel de um ator, ele estrelará com Ana um especial de TV e, mais importante, dividirá o seu coração.
O céu e inferno da experiência amorosa, vividos e experimentados na literatura, no teatro, na TV e, claro, no cinema. É possível conviver harmoniosamente? É possível que estas linguagens convivam harmoniosamente, mantendo um alto padrão de qualidade que não afaste o público? São as questões que surgem quando o poderoso diretor de TV Danilo (José Wilker) se junta aos outros personagens.
Grande produtora e consumidora de teatro, a cidade de São Paulo foi escolhida como cenário de parte da narrativa, numa contraposição ao Rio de Janeiro, onde prevalece a produção de TV. Além dos dois centros, a trama também viaja para o sertão da Paraíba, apontando para as relações entre a herança medieval européia e a cultura popular nordestina. Não por acaso, a literatura de cordel também é chamada de “romance de cordel”.
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Em “Romance”, de Guel Arraes, que teve cabina de imprensa em Salvador, na quarta-feira, 5, e que tem pré-estréia nesta segunda-feira, às 21 horas, no Multiplex Iguatemi Salvador, em ação promocional de Selma Santos Produções & Eventos, a história de amor entre Pedro (Wagner Moura) e Ana (Letícia Sabatella). Diretor e ator de teatro, ele se apaixona por ela, que também é atriz, ao encenar a peça “Tristão e Isolda”. Usando como artifício a profissão dos personagens, Guel embute a montagem teatral no filme para nos apresentar a trama que deu origem à idéia do amor romântico. Ao mesmo tempo, nos bastidores da peça, observamos o casal protagonista tropeçar nos obstáculos do amor contemporâneo: paixão, ciúme, rotina. Afinal, existe um amor recíproco feliz?, é a questão colocada.
Antes de chegar a uma conclusão, Pedro e Ana terão sua trajetória afetada pela carreira da atriz - que passa a fazer sucesso na TV - impulsionada pela empresária Fernanda (Andréa Beltrão). O novo cenário deixa espaço, ainda, para a entrada de Orlando/José de Arimatéia (Vladimir Brichta) em cena. No papel de um ator, ele estrelará com Ana um especial de TV e, mais importante, dividirá o seu coração.
O céu e inferno da experiência amorosa, vividos e experimentados na literatura, no teatro, na TV e, claro, no cinema. É possível conviver harmoniosamente? É possível que estas linguagens convivam harmoniosamente, mantendo um alto padrão de qualidade que não afaste o público? São as questões que surgem quando o poderoso diretor de TV Danilo (José Wilker) se junta aos outros personagens.
Grande produtora e consumidora de teatro, a cidade de São Paulo foi escolhida como cenário de parte da narrativa, numa contraposição ao Rio de Janeiro, onde prevalece a produção de TV. Além dos dois centros, a trama também viaja para o sertão da Paraíba, apontando para as relações entre a herança medieval européia e a cultura popular nordestina. Não por acaso, a literatura de cordel também é chamada de “romance de cordel”.
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Para dirigir seu quarto longa-metragem, o primeiro de amor depois de experiências com comédias - “O Auto da Compadecida” (2000), “Caramuru” (2001) e “Lisbela e o Prisioneiro” (2003) - Guel Arraes se cercou de parceiros habituais, como a produtora Paula Lavigne (“Lisbela e o Prisioneiro”, “O Coronel e o Lobisomem”, “Meu Tio Matou um Cara”). Outro companheiro de longa data, Jorge Furtado divide com ele o roteiro. A dupla trabalha junta há mais de quinze anos na TV. No cinema, já alternou papéis em produções como “Meu Tio Matou um Cara”, no qual Guel era produtor e Jorge, diretor; e “Lisbela e o Prisioneiro”, no qual Jorge era co-roteirista e Guel, o diretor.
O elenco reúne pela primeira vez como casal, Letícia Sabatella e Wagner Moura. A atriz empresta a Ana a estampa e aura de uma musa, capaz não somente de seduzir, mas de inspirar um criador como Pedro. Wagner mostra no filme uma faceta bastante diversa de suas últimas aparições no cinema. Andréa Beltrão, Marco Nanini, Vladimir Brichta, José Wilker, Tonico Pereira e Bruno Garcia completam o elenco.
Caetano Veloso assina a direção musical de “Romance”. Logo na abertura, se destaca a versão em violão do prelúdio da ópera “Tristão e Isolda”, de Wagner. Na voz do próprio Caetano, a composição “Nosso Estranho Amor” também faz parte da trilha.
Produzido pela Natasha Filmes, em co-produção com Miravista e Globo Filmes, “Romance” tem distribuição da Buena Vista International, representada na Bahia pela Selma Santos Produções & Eventos.
O elenco reúne pela primeira vez como casal, Letícia Sabatella e Wagner Moura. A atriz empresta a Ana a estampa e aura de uma musa, capaz não somente de seduzir, mas de inspirar um criador como Pedro. Wagner mostra no filme uma faceta bastante diversa de suas últimas aparições no cinema. Andréa Beltrão, Marco Nanini, Vladimir Brichta, José Wilker, Tonico Pereira e Bruno Garcia completam o elenco.
Caetano Veloso assina a direção musical de “Romance”. Logo na abertura, se destaca a versão em violão do prelúdio da ópera “Tristão e Isolda”, de Wagner. Na voz do próprio Caetano, a composição “Nosso Estranho Amor” também faz parte da trilha.
Produzido pela Natasha Filmes, em co-produção com Miravista e Globo Filmes, “Romance” tem distribuição da Buena Vista International, representada na Bahia pela Selma Santos Produções & Eventos.
O filme tem lançamento nacional na sexta-feira, 14.
(Com informações de Selma Santos Produções & Eventos)
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