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terça-feira, 25 de novembro de 2008

"Passeios" de Washington Queiroz sexta-feira no Cuca

O poeta feirense Washington Queiroz (foto) lança seu livro "Passeios" nesta sexta-feira, 28, no Centro Universitário de Cultura e Arte (Cuca), às 20 horas. O convite é da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs).
Conforme resenha da professora de Literatura Comparada da Universidade Federal da Bahia (Ufba) Mirella Márcia Longo, o autor "luta contra uma camada de banalidade, que para ele representa a morte. Sua meta é desentranhar a substância vital, oculta no mundo e, principalmente, nas pessoas. Ele exorta uma verdade que descansa sob os hábitos e mofa soterrada sob os modismos".
Quem é
Desde 25 de outubro de 2007, que Washington Queiroz integra o Conselho Estadual de Cultura - é o únco integrante natural de Feira de Santana. Antropólogo e poeta, ligado à cultura sertaneja, Washington Queiroz é suplente na Câmara de Políticas Sócio-Cultural.
Washington Queiroz tem mestrado em Antropologia Social pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), com especialização em Etnologia Indígena. Em 1984 conviveu com os índios Parakanã, um grupo Tupi da Amazônia, estudando seus rituais de cura. Em Salvador, criou e coordenou entre 1985 e 1991 o projeto "História de Vaqueiros: Vivência e Mitologias", editado em livro pelo Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural (Ipac). Como funcionário desse órgão, foi subgerente de Estudos Históricos e Etnohistóricos (1991), coordenador de Manifestações Literárias (1984-1989), subcoordenador de Desenvolvimento Social (1983-1984), e autor e coordenador do projeto "Bahia: Raízes Indígenas", convênio do Ipac com o Museu de Arqueologia da Universidade Federal da Bahia (Ufba) e o Instituto Nacional do Folclore (INF). É pintor e poeta (integrou do grupo Hera, em Feira de Santana), tendo publicado os livros "Cantata" (Edições Cordel, 1976) e "Cinco Tempos de Homem" (Coleção dos Novos, 1982). Também teve obras publicadas em diversas revistas literárias do Brasil e exterior, entre 1972 e 2007. Em 1980 realizou no Instituto Cultural Brasil-Alemanha (Icba) a exposição de poemas-quadros "Conclusões do Azul", retomada em 1991 com a exposição "Conclusões do Azul II", no Desenbanco. Nesse mesmo ano, foi premiado na Bienal do Recôncavo com a instalção "Projetos Retalhos: Uma Antropologia do Improviso". Em 2005, lançou "A Dança dos Véus: Fantasia e Fuga" (coleção Selo Editorial Letras da Bahia, pela Secretaria da Cultura e Turismo e Fundação Cultural do Estado).

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