Instituto de Astrofísica e Astronomia revela pesquisa sobre radiação solar para Feira de Santana e região
Gráfico mostra onde haverá um nível maior de radiação solar nos próximos cinco anos
Reprodução
Estudo do Instituto de Astrofísica e Astronomia de Feira de Santana (IAA) revela índices de radiação solar global e períodos de insolação para Feira de Santana e região para os anos de 2008/2009.
O estudo vem sendo realizado desde 2004, com o propósito de orientar e conscientizar as pessoas quanto aos níveis de insolação e radiação solar que atingem Feira de Santana e região, ajudando na prevenção contra o câncer de pele que vem crescendo assustadoramente no Brasil a cada ano, e à problemas oftalmológicos agravados pela incidência dos raios solares em nossa região, segundo o pesquisador Antônio Carlos da Graça Souza.
O técnico conta que entre os dias 13 de novembro deste ano (próxima quinta-feira) a 11 de janeiro de 2009, os índices de radiação solar ficam mais intensos, pondo em risco ainda mais a exposição da pele e dos olhos aos raios solares. Os valores máximos da radiação solar ocorrem entre os dias 11 a 13 de janeiro do próximo ano, atingindo cerca 465.47 (Watts/m²).
O ponto alto da pesquisa, segundo Antônio Carlos, é a significante diferença entre os índices obtidos no inverno, entre os dias 21 e 22 de junho alcançando cerca 323,48 (Watts/m²) e o verão cujos valores foram citados anteriormente.
"A diferença entre dos níveis de radiação nas duas estações é de cerca 30,50%, valores considerados extremamente elevados, já a cultura brasileira com a chegada do verão é de considerar apenas de muito calor", considera, afirmando que "no caso da radiação solar estes índices agravam muito mais o clima do verão, não devendo ser considerado apenas muito quente e sim muito perigoso".
Um outro fator bastante importante na pesquisa é quanto ao período de insolação, que durante o verão atinge cerca de 12 horas e 50 minutos. Isto significa, que o tão conhecido e divulgado período proibitivo de exposição da pela ao sol, entre os horários de 10 e 16 horas, alarga-se ainda mais para 9h35 e 16h25. Estes 50 minutos excedentes são extremamente significativos, quanto a exposição da pele ao sol, que agrava-se ainda mais pela quantidade de radiação recebida durante o período do verão, como está contido na pesquisa.
PESQUISAS E ESTUDOS RECENTES
Recentemente, os estudos do IAA avançaram para outras direções. "Vimos que os índices de radiação são cíclicos por diversos fatores astronômicos empregados não só em nossos cálculos, assim como de outras instituições conceituados no mundo inteiro, a exemplo do Noaa e Nasa nos Estados Unidos e Sunspot Index Data Center (SIDC) na Bélgica. Retrocedemos no tempo e vimos que: do ano 1000 até 2008, encontramos ciclos entre 21 e 23 anos, onde estes índices são maiores e menores nestes intervalos. O mais interessante nesta pesquisa é que atualmente estes índices são considerados baixos se comparados com outros anos anteriores", informa.
- Porém, o que nos chamou a atenção é quanto a coincidência que ocorrerá nos próximos anos até chegar em 2014, quando a atividade solar estará em alta. As explosões solares atingirão seus níveis mais altos neste período, aumentando consideravelmente a radiação solar. Esta ocorrência faz com que os cuidados sejam ainda maiores já que os níveis vão aumentando gradativamente até lá, sem que nós não percebamos facilmente a diferença - diz mais o astrofísico.
Para Antônio Carlos, "este dado particular da pesquisa que nos chamou à atenção foi graças às observações que realizei nas décadas de 70/80 no Observatório Astronômico Antares e que foram publicados na época pela Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs) em seus boletins".
Para chegar a esta conclusão, ele solicitou do SIDC dados atuais que "continuavam as minhas observações que foram interrompidos na época, para complementar a atual pesquisa. A partir destes dados, projetamos cientificamente está alta cíclica, levando-nos a esta conclusão".
Com isto, continua "iremos a partir de 2009 adquirir um piranômetro - equipamento responsável pelas medidas destas radiações solares -, para que as pesquisas possam evoluir ainda mais".
CUIDADOS E RECOMENDAÇÕES
Neste período recomenda-se mundialmente utilizar um filtro solar de no mínimo fator 15. Deve-se também utilizar chapéus e óculos como proteção adicional.
Porém, recomenda-se como segurança aplicar filtros solares com fator 30 FPS, dando maior segurança à população. Em locais de praia onde a incidência é ainda maior em função da refletividade dos raios solares pela água e a areia, deve-se utilizar fator 50 FPS.
Nas férias de verão, deve-se ficar a maior parte do tempo embaixo do guarda-sol, utilizando protetor solar que deverá ser reaplicado a cada duas horas, em função do mesmo largar em contato com água.
Os guarda-sóis produzidos com tecido retém apenas 50% dos raios solares, enquanto que os de nylon chegam a reter cerca de 95% da radiação.
OUTRAS MEDIDAS
Antes de sair para locais como praias e piscinas, deve-se acessar sites de previsão do tempo e ver os chamados índices UV, que atuam sobre os seguintes níveis:
1-2 - Baixo
3-5 - Moderado
6-7 - Alto
8-10 - Muito Alto
11-15 - Extremo
A partir do nível 6, todos os cuidados citados deverão ser tomados para evitar futuro câncer de pele.
Antônio Carlos observa que estes dados estão disponíveis para pesquisadores, dermatologistas, oftalmologistas e demais interessados, pelo e-mail: instituto.a.astrofisica@gmail.com e telefones 3223-8379/3624-9186/8836-0660.
O estudo vem sendo realizado desde 2004, com o propósito de orientar e conscientizar as pessoas quanto aos níveis de insolação e radiação solar que atingem Feira de Santana e região, ajudando na prevenção contra o câncer de pele que vem crescendo assustadoramente no Brasil a cada ano, e à problemas oftalmológicos agravados pela incidência dos raios solares em nossa região, segundo o pesquisador Antônio Carlos da Graça Souza.
O técnico conta que entre os dias 13 de novembro deste ano (próxima quinta-feira) a 11 de janeiro de 2009, os índices de radiação solar ficam mais intensos, pondo em risco ainda mais a exposição da pele e dos olhos aos raios solares. Os valores máximos da radiação solar ocorrem entre os dias 11 a 13 de janeiro do próximo ano, atingindo cerca 465.47 (Watts/m²).
O ponto alto da pesquisa, segundo Antônio Carlos, é a significante diferença entre os índices obtidos no inverno, entre os dias 21 e 22 de junho alcançando cerca 323,48 (Watts/m²) e o verão cujos valores foram citados anteriormente.
"A diferença entre dos níveis de radiação nas duas estações é de cerca 30,50%, valores considerados extremamente elevados, já a cultura brasileira com a chegada do verão é de considerar apenas de muito calor", considera, afirmando que "no caso da radiação solar estes índices agravam muito mais o clima do verão, não devendo ser considerado apenas muito quente e sim muito perigoso".
Um outro fator bastante importante na pesquisa é quanto ao período de insolação, que durante o verão atinge cerca de 12 horas e 50 minutos. Isto significa, que o tão conhecido e divulgado período proibitivo de exposição da pela ao sol, entre os horários de 10 e 16 horas, alarga-se ainda mais para 9h35 e 16h25. Estes 50 minutos excedentes são extremamente significativos, quanto a exposição da pele ao sol, que agrava-se ainda mais pela quantidade de radiação recebida durante o período do verão, como está contido na pesquisa.
PESQUISAS E ESTUDOS RECENTES
Recentemente, os estudos do IAA avançaram para outras direções. "Vimos que os índices de radiação são cíclicos por diversos fatores astronômicos empregados não só em nossos cálculos, assim como de outras instituições conceituados no mundo inteiro, a exemplo do Noaa e Nasa nos Estados Unidos e Sunspot Index Data Center (SIDC) na Bélgica. Retrocedemos no tempo e vimos que: do ano 1000 até 2008, encontramos ciclos entre 21 e 23 anos, onde estes índices são maiores e menores nestes intervalos. O mais interessante nesta pesquisa é que atualmente estes índices são considerados baixos se comparados com outros anos anteriores", informa.
- Porém, o que nos chamou a atenção é quanto a coincidência que ocorrerá nos próximos anos até chegar em 2014, quando a atividade solar estará em alta. As explosões solares atingirão seus níveis mais altos neste período, aumentando consideravelmente a radiação solar. Esta ocorrência faz com que os cuidados sejam ainda maiores já que os níveis vão aumentando gradativamente até lá, sem que nós não percebamos facilmente a diferença - diz mais o astrofísico.
Para Antônio Carlos, "este dado particular da pesquisa que nos chamou à atenção foi graças às observações que realizei nas décadas de 70/80 no Observatório Astronômico Antares e que foram publicados na época pela Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs) em seus boletins".
Para chegar a esta conclusão, ele solicitou do SIDC dados atuais que "continuavam as minhas observações que foram interrompidos na época, para complementar a atual pesquisa. A partir destes dados, projetamos cientificamente está alta cíclica, levando-nos a esta conclusão".
Com isto, continua "iremos a partir de 2009 adquirir um piranômetro - equipamento responsável pelas medidas destas radiações solares -, para que as pesquisas possam evoluir ainda mais".
CUIDADOS E RECOMENDAÇÕES
Neste período recomenda-se mundialmente utilizar um filtro solar de no mínimo fator 15. Deve-se também utilizar chapéus e óculos como proteção adicional.
Porém, recomenda-se como segurança aplicar filtros solares com fator 30 FPS, dando maior segurança à população. Em locais de praia onde a incidência é ainda maior em função da refletividade dos raios solares pela água e a areia, deve-se utilizar fator 50 FPS.
Nas férias de verão, deve-se ficar a maior parte do tempo embaixo do guarda-sol, utilizando protetor solar que deverá ser reaplicado a cada duas horas, em função do mesmo largar em contato com água.
Os guarda-sóis produzidos com tecido retém apenas 50% dos raios solares, enquanto que os de nylon chegam a reter cerca de 95% da radiação.
OUTRAS MEDIDAS
Antes de sair para locais como praias e piscinas, deve-se acessar sites de previsão do tempo e ver os chamados índices UV, que atuam sobre os seguintes níveis:
1-2 - Baixo
3-5 - Moderado
6-7 - Alto
8-10 - Muito Alto
11-15 - Extremo
A partir do nível 6, todos os cuidados citados deverão ser tomados para evitar futuro câncer de pele.
Antônio Carlos observa que estes dados estão disponíveis para pesquisadores, dermatologistas, oftalmologistas e demais interessados, pelo e-mail: instituto.a.astrofisica@gmail.com e telefones 3223-8379/3624-9186/8836-0660.
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