Como está contido em "Crônica Feirense", de Arnold
Silva, no livro "Memórias: Arnold Ferreira da Silva", de Carlos Mello
e Carlos Brito, editado pelo Núcleo de Preservação da Memória Feirense Rollie
E. Poppino, no dia 10
de maio de 1912, há 107 anos, "Conferência no Paço Municipal, do andarilho
francês Max Leuret, estudante de medicina, que dá a volta ao mundo a pé."
Max Leuret cursava o quinto ano de medicina e vinha financiado pela Societè Union Montmartreause.
Max Leuret cursava o quinto ano de medicina e vinha financiado pela Societè Union Montmartreause.
O acadêmico e andarilho
francês também fez conferência, no dia 2 de junho, um domingo, daquele ano, no
Theatro Santa Isabel, no Recife, "concedido pelo secretario geral do Estado",
como noticia o jornal carioca "Correio da Manhã" da segunda-feira seguinte.
O tema da conferência foi
impressões de viagem de Paris ao Recife, relatando também peripécias e
aventuras de sua viagem através da África, Argentina, Uruguai e Brasil. "À referida
conferência compareceram o general Damas Barreto, autoridades federais,
estaduais e municipais, corpos docente e discente da Faculdade de Direito", diz
mais a nota, que encerra: "Max Leuret espera do público qualquer oferta
pecuniária afim de continuar sua excursão através do mundo."
Há relatos de que também passou por Caetité, em abril de 1912. Em passagem pela cidade do sertão baiano, também proferiu "solene conferência, onde dedilhava, a olhos atentos e curiosos de autoridades e populares, suas incursões científicas pelos continentes do mundo", segundo o jornal "A Penna". Para a publicação, ele observou que "o alto sertão era uma região rica, com oferta de trabalho, mas que carecia de método. Indicou aos assistentes a abandonar a velha rotina, os antigos métodos de trabalhos introduzidos pelos portugueses e convidou a todos a avançar nos domínios do progresso."
Há relatos de que também passou por Caetité, em abril de 1912. Em passagem pela cidade do sertão baiano, também proferiu "solene conferência, onde dedilhava, a olhos atentos e curiosos de autoridades e populares, suas incursões científicas pelos continentes do mundo", segundo o jornal "A Penna". Para a publicação, ele observou que "o alto sertão era uma região rica, com oferta de trabalho, mas que carecia de método. Indicou aos assistentes a abandonar a velha rotina, os antigos métodos de trabalhos introduzidos pelos portugueses e convidou a todos a avançar nos domínios do progresso."
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