Índices aumentaram
após reconhecimento de Jerusalém como capital de Israel
Um número maior de palestinos apoia ataques terroristas
contra judeus israelenses após reconhecimento de Jerusalém como capital de
Israel por parte dos Estados Unidos. De acordo com uma pesquisa divulgada pelo
Centro Palestino de Pesquisa Política, cerca de 40% dos palestinos árabes
moradores de Jerusalém, Judéia, Samaria e da Faixa de Gaza apoiam o uso da
"uta armada" contra israelenses.
A proporção de palestinianos favoráveis à luta armada
quase duplicou em relação a uma sondagem similar, realizada há seis meses. Ao
mesmo tempo, o apoio à solução dos dois Estados caiu entre os palestinianos.
A pesquisa também mostrou que se um plano de paz fosse
apresentado a ambos os lados após as negociações, a maioria dos israelenses e
moradores da Autoridade Palestina não o aceitaria.
Um número ainda menor de palestinos (26,2%) apoia a
retomada as negociações, dizendo que acreditam que a Autoridade Palestina
deveria buscar um acordo de paz.
A maior parte dos entrevistados (38,4%) disse ser
favorável ao uso da violência, com um índice maior (43%) entre os moradores da
Faixa de Gaza. A minoria apoia uma “luta desarmada” contra Israel (11%) e 19,7%
desejam que o status quo se mantenha inalterado.
Ao todo, foram entrevistados 1.270 pessoas, sendo 830
residentes em Jerusalém, Judéia e Samaria, e 440 moradores da Faixa de Gaza,
governada pelo Hamas.
Segundo os autores da pesquisa, o posicionamento de
Donald Trump impulsionou o apoio popular ao terrorismo. "Não há
absolutamente nenhuma dúvida de que a declaração Trump foi a causa
fundamental", disse Khalil Shikaki.
Dahlia Scheindlin, do Centro Tami Steinmetz da
Universidade de Telaviv e coautora do levantamento, acredita que o apoio à luta
armada deve diminuir nos próximos meses se a incidência de protestos
cair.
Com informações Israel National News
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