Manifestante do PCdoB queria "estourar cabeças".
Na frente da Polícia
Federal, afinou
A
cinco dias do julgamento em segunda instância do ex-presidente Lula, os ânimos
estão acirrados entre os militantes de esquerda - que têm radicalizado em seus
discursos, seja nas redes sociais ou em mensagens de celulares. A Polícia
Federal identificou um desses manifestantes. Num áudio enviado pelo WhatsApp,
Urias Fonseca Rocha, ex-candidato a vereador pelo PCdoB em Campo Grande, no
Mato Grosso do Sul, dizia o seguinte: "Se Lula for condenado, temos que brigar
até as últimas consequências. Se precisar guerrear, nós temos que guerrear, nós
temos que lutar. Nós temos que ir pra rua, ir pro pau. Nós temos que lutar.
Talvez, quem sabe, até guerrilha. Montar guerrilha, começar a estourar cabeça
de coxinha, de juiz, né, mandar esses golpistas para o inferno (…) Se nós precisar
derrubar o prédio, tem que derrubar. Se precisar lutar, tem que lutar. Se
precisar pegar cada um daqueles juízes depois da condenação, tem que pegar".
Diante dessa ameaça, a Polícia Federal instaurou um inquérito, ao qual VEJA teve acesso. Chamado a prestar depoimento, Urias Rocha confirmou a autoria e o teor da gravação, mas disse que é contra "qualquer tipo de violência". Ele confessou que pretendia comparecer ao julgamento em Porto Alegre mas acabou desistindo da ideia quando o seu áudio começou a circular em grupos de WhatsApp. O militante, suspenso do partido comunista ao qual era filiado, não foi indiciado pela PF, porque os investigadores entenderam que se tratava de "crime de menor potencial ofensivo". A multiplicação desse tipo de ameaça, seja ela mera bravata ou não, se deu após dirigentes do PT elevarem o tom de voz contra o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), que decidirá o futuro de Lula no próximo dia 24 de janeiro.
Fonte: https://veja.abril.com.br
Diante dessa ameaça, a Polícia Federal instaurou um inquérito, ao qual VEJA teve acesso. Chamado a prestar depoimento, Urias Rocha confirmou a autoria e o teor da gravação, mas disse que é contra "qualquer tipo de violência". Ele confessou que pretendia comparecer ao julgamento em Porto Alegre mas acabou desistindo da ideia quando o seu áudio começou a circular em grupos de WhatsApp. O militante, suspenso do partido comunista ao qual era filiado, não foi indiciado pela PF, porque os investigadores entenderam que se tratava de "crime de menor potencial ofensivo". A multiplicação desse tipo de ameaça, seja ela mera bravata ou não, se deu após dirigentes do PT elevarem o tom de voz contra o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), que decidirá o futuro de Lula no próximo dia 24 de janeiro.
Fonte: https://veja.abril.com.br
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