Humorístico ridiculariza
evangélicos com "Gospel Beleza"
Por Jarbas Aragão
No programa de estreia desta temporada, o humorístico "Tá no Ar" colocou conservadores como zumbis , donos de "ideias que deviam estar enterradas".
Como aparentemente as referências aos valores cristãos não teve grande repercussão, o programa que foi ao ar na terça-feira, 30, apostou pesado em piadas com temática religiosa.
Já na abertura, o quadro "Poligod: ofertas incríveis para os fiéis", comparou os dogmas da igreja católica com produtos de valor questionável. Marcius Melhem, um dos criadores do programa, encarnou um padre/vendedor que oferecia "entrega de hóstias com litrão de vinho pelo aplicativo", "óculos de espiritualidade virtual para assistir as missas em casa" e o "kit de primeiros socorros espirituais".
A tônica do esquete mais longo do programa foi equivaler a fé a uma mera relação comercial, encerrando com o chavão "é um pecado perder estas ofertas".
Na sequência, a volta da Galinha Preta Pintadinha, um desenho animado que coloca no papel de herói uma galinha usada como sacrifício em rituais de religiões afro.
Por fim, o quadro que rende mais comentários nas redes sociais, sendo muito comentado especialmente no Twitter: o "Olha a Gospel Beleza aí, gente".
A atriz Renata Gaspar aparece na tela como uma porta-bandeira de escola de samba, mas se veste e se comporta como um estereótipo de uma pentecostal. Ao seu lado, Eduardo Sterblitch e Marcius Melhem, de terno e gravata, mimetizam os gestos comum dos homens em algumas igrejas pentecostais, enquanto junto com a serpentina, aparecem notas de dinheiro na tela.
A trilha sonora é uma adaptação da conhecida música da Globeleza: "Lá vem Deus/Nossa festa é ungida/O Carnaval meu povo/É coisa de alma perdida/Vem, deixa o Senhor abençoar/Vem nessa pra gente louvar/ajoelhar em oração/Sai para lá, tentação/Vem, na Bíblia diz/Folia é coisa do capeta/No templo do Senhor tiramos seu encosto/E tudo sem pagar imposto".
Ato contínuo, os três atores caem no chão e tremem, imitando as cenas comuns em cultos de libertação.
Assim como nas outras temporadas do programa - esta já é a quinta - o deboche à fé cristã deve ser uma constante. Com audiência em torno dos 15 pontos, número considerado pela emissora bom para o horário, o "Tá no Ar" parece seguir a cartilha da Globo, como tem feito com o "Zorra".
Curiosamente, em entrevista recente, Melhem afirmou: "O programa não é agressivo, ele é contundente, levanta questões de forma muito clara. A gente sempre está muito atento à questão da intolerância. Religiosa, comportamental, sexual, de todo tipo". Em outras palavras, intolerância boa é só a que eles promovem.
Fonte: https://noticias.gospelprime.com.br
No programa de estreia desta temporada, o humorístico "Tá no Ar" colocou conservadores como zumbis , donos de "ideias que deviam estar enterradas".
Como aparentemente as referências aos valores cristãos não teve grande repercussão, o programa que foi ao ar na terça-feira, 30, apostou pesado em piadas com temática religiosa.
Já na abertura, o quadro "Poligod: ofertas incríveis para os fiéis", comparou os dogmas da igreja católica com produtos de valor questionável. Marcius Melhem, um dos criadores do programa, encarnou um padre/vendedor que oferecia "entrega de hóstias com litrão de vinho pelo aplicativo", "óculos de espiritualidade virtual para assistir as missas em casa" e o "kit de primeiros socorros espirituais".
A tônica do esquete mais longo do programa foi equivaler a fé a uma mera relação comercial, encerrando com o chavão "é um pecado perder estas ofertas".
Na sequência, a volta da Galinha Preta Pintadinha, um desenho animado que coloca no papel de herói uma galinha usada como sacrifício em rituais de religiões afro.
Por fim, o quadro que rende mais comentários nas redes sociais, sendo muito comentado especialmente no Twitter: o "Olha a Gospel Beleza aí, gente".
A atriz Renata Gaspar aparece na tela como uma porta-bandeira de escola de samba, mas se veste e se comporta como um estereótipo de uma pentecostal. Ao seu lado, Eduardo Sterblitch e Marcius Melhem, de terno e gravata, mimetizam os gestos comum dos homens em algumas igrejas pentecostais, enquanto junto com a serpentina, aparecem notas de dinheiro na tela.
A trilha sonora é uma adaptação da conhecida música da Globeleza: "Lá vem Deus/Nossa festa é ungida/O Carnaval meu povo/É coisa de alma perdida/Vem, deixa o Senhor abençoar/Vem nessa pra gente louvar/ajoelhar em oração/Sai para lá, tentação/Vem, na Bíblia diz/Folia é coisa do capeta/No templo do Senhor tiramos seu encosto/E tudo sem pagar imposto".
Ato contínuo, os três atores caem no chão e tremem, imitando as cenas comuns em cultos de libertação.
Assim como nas outras temporadas do programa - esta já é a quinta - o deboche à fé cristã deve ser uma constante. Com audiência em torno dos 15 pontos, número considerado pela emissora bom para o horário, o "Tá no Ar" parece seguir a cartilha da Globo, como tem feito com o "Zorra".
Curiosamente, em entrevista recente, Melhem afirmou: "O programa não é agressivo, ele é contundente, levanta questões de forma muito clara. A gente sempre está muito atento à questão da intolerância. Religiosa, comportamental, sexual, de todo tipo". Em outras palavras, intolerância boa é só a que eles promovem.
Fonte: https://noticias.gospelprime.com.br
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