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quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Garantindo o direito de ir e vir


A população idosa está aumentando rapidamente no Brasil. O número de pessoas que possuem dificuldade de locomoção também é alto. Para atender melhor essa parcela da população, construtoras oferecem imóveis adaptados, facilitando, assim, o deslocamento dessas pessoas

Peterson Querino, presidente da Casa Mais, salienta que construtora está em constante pesquisa para atender às pessoas com dificuldade de locomoção
Foto: Osvaldo Castro 

Os brasileiros estão envelhecendo. Esta constatação é do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo o órgão, atualmente, cerca de 10% da população, cerca de 23 milhões de pessoas, é composta por idosos. A previsão é de que esse percentual aumente rapidamente. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), em 2025 o país terá 32 milhões de idosos. Dos 20,5 milhões habitantes de Minas Gerais, calcula-se que 2,6 milhões sejam idosos. O Estado é o segundo com maior número de pessoas acima de 60 anos, perde apenas para São Paulo.
O número de pessoas que possuem alguma deficiência também cresceu e hoje soma 24% dos brasileiros, segundo IBGE. Com tanta gente com dificuldade de movimentação é mais que necessário que haja projetos no Brasil que efetivamente contemplem a questão da acessibilidade. Enquanto isso não ocorre, empresas do setor de construção civil já pensam em alternativas para esse público.
Para a Construtora Casa Mais, idosos e deficientes físicos têm atenção especial desde a elaboração dos projetos dos empreendimentos. "Estamos sempre atrás de pesquisas que visam melhorias para atender às pessoas com dificuldade de locomoção. O nosso intuito é aumentar o conforto e garantir que esses cidadãos vivam melhor e com dignidade", conta o presidente da empresa Peterson Querino.
Além de rampas de acesso, corrimão e elevadores oferecidos em quase todos os prédios, a construtora aposta em outros elementos para atrair esse perfil de cliente. "Utilizamos um piso tátil e também iluminação apropriada em todas as áreas externas, dessa forma, aumentamos a segurança e diminuímos os risco de acidentes com idosos e deficientes físicos", salienta Peterson.
A construtora acredita que seus diferenciais devem atrair pessoas que desejam viver em um local com adaptações para quem tem dificuldade em se locomover. "Quando projetamos nossos edifícios, a ideia é pensar a longo prazo e também no conforto das visitas dos moradores que adquirem um apartamento conosco. Desta forma, pensamos no bem-estar coletivo", encerra o presidente da Casa Mais.
(Com informações de Ana Paula Horta e Fernanda Pinho, da Mão Dupla Comunicação)

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