A população idosa está aumentando rapidamente no Brasil. O número de
pessoas que possuem dificuldade de locomoção também é alto. Para atender melhor
essa parcela da população, construtoras oferecem imóveis adaptados,
facilitando, assim, o deslocamento dessas pessoas
Peterson Querino, presidente da Casa Mais, salienta que construtora está
em constante pesquisa para atender às pessoas com dificuldade de locomoção
Foto: Osvaldo Castro
Os brasileiros estão envelhecendo. Esta
constatação é do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Segundo o órgão, atualmente, cerca de 10% da população, cerca de 23 milhões de
pessoas, é composta por idosos. A previsão é de que esse percentual aumente
rapidamente. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), em 2025 o país
terá 32 milhões de idosos. Dos 20,5 milhões habitantes de Minas Gerais,
calcula-se que 2,6 milhões sejam idosos. O Estado é o segundo com maior número de
pessoas acima de 60 anos, perde apenas para São Paulo.
O número de pessoas que possuem alguma
deficiência também cresceu e hoje soma 24% dos brasileiros, segundo IBGE. Com
tanta gente com dificuldade de movimentação é mais que necessário que haja
projetos no Brasil que efetivamente contemplem a questão da acessibilidade.
Enquanto isso não ocorre, empresas do setor de construção civil já pensam em
alternativas para esse público.
Para a Construtora Casa Mais, idosos e
deficientes físicos têm atenção especial desde a elaboração dos projetos dos
empreendimentos. "Estamos sempre atrás de pesquisas que visam melhorias para
atender às pessoas com dificuldade de locomoção. O nosso intuito é aumentar o
conforto e garantir que esses cidadãos vivam melhor e com dignidade", conta o presidente da empresa Peterson Querino.
Além de rampas de acesso, corrimão e
elevadores oferecidos em quase todos os prédios, a construtora aposta em outros
elementos para atrair esse perfil de cliente. "Utilizamos um piso tátil e
também iluminação apropriada em todas as áreas externas, dessa forma,
aumentamos a segurança e diminuímos os risco de acidentes com idosos e
deficientes físicos", salienta Peterson.
A construtora acredita que seus
diferenciais devem atrair pessoas que desejam viver em um local com adaptações
para quem tem dificuldade em se locomover. "Quando projetamos nossos edifícios,
a ideia é pensar a longo prazo e também no conforto das visitas dos moradores
que adquirem um apartamento conosco. Desta forma, pensamos no bem-estar
coletivo", encerra o presidente
da Casa Mais.
(Com informações de Ana Paula Horta e Fernanda Pinho, da Mão Dupla
Comunicação)
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