O Museu Regional de Arte, órgão da Universidade Estadual de
Feira de Santana (Uefs), tem em seu inventário obras que compõem um acervo que
encanta pela qualidade, pelo valor histórico e lucidez dos que se lançaram na
aventura de trazer para Feira de Santana no distante ano da de 1967, há 46
anos, tão significativo patrimônio.
Patrimônio que não vem tendo a devida atenção da gestão petista.
No acervo original do Museu, 114 obras documentadas, incluindo a Coleção Inglesa.
Com inventário museológico, dentro de critérios técnicos, realizado, a identificação de 286 peças, incluindo as incorporadas e elencadas mais recentemente. O Museu é reconhecido pelo Conselho Internacional de Museus.
Referência para a cidade
Fundado em 26 de março de 1967, o Museu Regional de Feira de Santana, como era então denominado, influenciou várias gerações de artistas locais, transformando-se em uma referência para a cidade, sobretudo pela possibilidade de diálogo com a produção plástica do século XX.
A presença da vanguarda inglesa entre gibões e malas de couro (parte do acervo representava a cultura popular da região), embora pouco compreendida pela maioria, sempre foi motivo de orgulho para o feirense.
Em 1951, Feira de Santana conhecia a primeira exposição de Arte Moderna, organizada pelo intelectual Dival Pitombo e pelo artista Raimundo de Oliveira. No início de 1960, começava a descobrir trabalhos de artistas como Juraci Dórea, Aderbal Moura e Carlo Barbosa. A criação do Museu Regional o marco fundamental para colocar Feira de Santana no circuito das artes plásticas brasileiras.
As coleções
Transferido para o Cuca em 1995, o equipamento passou a ser denominado Museu Regional de Arte, desmembrando o acervo (a parte regional foi para a Casa do Sertão, no campus da Uefs), dedicado apenas às artes visuais.
O atual acervo do Museu - que há dois anos não pode ser visto - é composto de cinco coleções. A primeira reúne quase três dezenas de quadros dos mais representativos artistas plásticos ingleses do século XX. O conjunto, homogêneo e harmonioso, resultou dos contatos de Assis Chateaubriand na Inglaterra, onde foi embaixador. A segunda coleção é também dedicada à pintura, com trabalhos de artistas brasileiros de variadas tendências. Já a terceira é voltada para o desenho e a gravura. Pouco numerosa, mas não menos importante é a quarta coleção, dedicada à escultura. A quinta coleção, que estava em formação, é composta por artistas feirenses que se destacaram a partir de meados da década de 70, como é o caso de César Romero, Graça Ramos, Gil Mário, Pedro Roberto, dentre outros.
Patrimônio que não vem tendo a devida atenção da gestão petista.
No acervo original do Museu, 114 obras documentadas, incluindo a Coleção Inglesa.
Com inventário museológico, dentro de critérios técnicos, realizado, a identificação de 286 peças, incluindo as incorporadas e elencadas mais recentemente. O Museu é reconhecido pelo Conselho Internacional de Museus.
Referência para a cidade
Fundado em 26 de março de 1967, o Museu Regional de Feira de Santana, como era então denominado, influenciou várias gerações de artistas locais, transformando-se em uma referência para a cidade, sobretudo pela possibilidade de diálogo com a produção plástica do século XX.
A presença da vanguarda inglesa entre gibões e malas de couro (parte do acervo representava a cultura popular da região), embora pouco compreendida pela maioria, sempre foi motivo de orgulho para o feirense.
Em 1951, Feira de Santana conhecia a primeira exposição de Arte Moderna, organizada pelo intelectual Dival Pitombo e pelo artista Raimundo de Oliveira. No início de 1960, começava a descobrir trabalhos de artistas como Juraci Dórea, Aderbal Moura e Carlo Barbosa. A criação do Museu Regional o marco fundamental para colocar Feira de Santana no circuito das artes plásticas brasileiras.
As coleções
Transferido para o Cuca em 1995, o equipamento passou a ser denominado Museu Regional de Arte, desmembrando o acervo (a parte regional foi para a Casa do Sertão, no campus da Uefs), dedicado apenas às artes visuais.
O atual acervo do Museu - que há dois anos não pode ser visto - é composto de cinco coleções. A primeira reúne quase três dezenas de quadros dos mais representativos artistas plásticos ingleses do século XX. O conjunto, homogêneo e harmonioso, resultou dos contatos de Assis Chateaubriand na Inglaterra, onde foi embaixador. A segunda coleção é também dedicada à pintura, com trabalhos de artistas brasileiros de variadas tendências. Já a terceira é voltada para o desenho e a gravura. Pouco numerosa, mas não menos importante é a quarta coleção, dedicada à escultura. A quinta coleção, que estava em formação, é composta por artistas feirenses que se destacaram a partir de meados da década de 70, como é o caso de César Romero, Graça Ramos, Gil Mário, Pedro Roberto, dentre outros.
5 comentários:
Sou feirense, mas me envergonho pelo descaso com a arte e a cultura desta terra... Como desativar uma riqueza patrimonial como essa, que a tantos pode beneficiar??? Eu, por exemplo, fiz sete semestres de Cultura Francesa aí, já participei de outros eventos e sinto por ver tanto abandono!!!
Fico fascinada por tudo que vc escreve sobre Feira de Santana.Imagine que nem sou feirense ... tive que pesquisar muito sobre a História de Feira, origem, Hino etc para poder trabalhar com os meus alunos, no Projeto Conhecendo Minha Cidade, coordenação de Neves Castro Santos.
Enquanto o MRA não reabre, as obras podem ser vistas no Museu Virtual do Feira Hoje. http://www.feirahoje.com.br/museuvirtual/museuvirtual_principal.html
Prezado Dimas:
não há descaso da Uefs. Todos as providências são adotadas para a reforma do prédio, garantindo a segurança dos visitantes e funcionários, como também para preservação das obras. A Assessoria de Comunicação da Uefs e a Direção do Cuca vão convidar a imprensa e todos os interessados para uma visita ao local. O fechamento foi necessário devido a desgastes provocados pela ação do tempo, o que é comum em qualquer prédio. Não se deve culpar este ou aquele governo por isso. Fosse o caso, as causas pelo desgastes foram iniciadas antes deste governo. Sobre o fechamento, a comunidade foi devidamente informada: http://noticias.uefs.br/portal/noticias/2012-old/museu-regional-de-arte-e-fechado-para-manutencao?searchterm=c%C3%BApula"
Prezado Dimas:
não há descaso da Uefs. Todos as providências são adotadas para a reforma do prédio, garantindo a segurança dos visitantes e funcionários, como também para preservação das obras. A Assessoria de Comunicação da Uefs e a Direção do Cuca vão convidar a imprensa e todos os interessados para uma visita ao local. O fechamento foi necessário devido a desgastes provocados pela ação do tempo, o que é comum em qualquer prédio. Não se deve culpar este ou aquele governo por isso. Fosse o caso, as causas pelo desgastes foram iniciadas antes deste governo. Sobre o fechamento, a comunidade foi devidamente informada: http://noticias.uefs.br/portal/noticias/2012-old/museu-regional-de-arte-e-fechado-para-manutencao?searchterm=c%C3%BApula"
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