Em 1960, no Cine Santanópolis, em Feira de Santana, a assistência ao
filme "Ressurreição" (Auferstehung), de Rolf Hansen, 1958, produção
ítalo-franco-alemã. Baseado em romance homônimo de Leon Tolstoi, com adaptação
de Juliane Kay e roteiro de Renato Castelari, tem a Rússia tzarista como pano
de fundo. Com Horst Bucholz (Nekliudov), Myriam Bru (Katiuska), Lea Massari
(Marja Pawlowna) Gabrielle Dorziat (Kitajewa), Edith Mill (Fedosa) e Marisa
Merlini (Bockowa). Trata de criaturas torturadas pelos azares da sorte, do amor
insatisfeito, das injustiças do mundo. As paixões arrebatadas da alma russa.
A história gira em torno do príncipe Nekliudov, um
membro da aristocracia russa que passa por uma intensa transformação em seu
íntimo. Tudo começa com uma coincidência. Ele é chamado para ser jurado em um
julgamento de assassinato.
Inicia-se a sua metamorfose espiritual. Ele começa a
questionar a normalidade e sanidade de tudo o que até então tivera como certo:
as convenções sociais, as diferenças entre os homens ditadas pelo dinheiro, o
sistema que legitimava o direito à propriedade, a sociedade que permitia e
estimulava as pessoas a julgarem e torturarem seus semelhantes.
"Ressurreição" nunca saiu em DVD.
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