Caso Assege: Empresário denuncia proposta para emitir nota fiscal
O caso envolvendo o processo licitatório vencido pela empresa Assege - Assessoria e Gestão em Administração Ltda, cujo sócio era o chefe de Gabinete da Secretaria de Prevenção a Violência e Promoção aos Direitos Humanos (Seprev), João Jorge Lima, exonerado neste sábado, 28, pelo prefeito Tarcízio Pimenta, ganha novos rumos a partir de uma denúncia feita a reportagem do portal "Bom Dia Feira".
A denúncia parte do proprietário de uma empresa que atua no ramo de pesquisas em turismo e avaliação de eventos. Segundo a fonte, a qual manteremos o nome em sigilo, pessoas ligadas ao Núcleo de Informações e Pesquisas Econômicas e Sociais (Nipes) da Secretaria de Turismo e Desenvolvimento Econômico contactaram a empresa para participar da cotação com o objetivo de realizar uma pesquisa econômica na Expofeira de 2011. "Por alguns reais a mais a nossa empresa não venceu a cotação", afirmou.
Porém o empresário denuncia que realizaram uma proposta para a empresa. A pesquisa seria realizada pela vencedora do processo, no caso a Assege, e a nota fiscal seria emitida pela firma do denunciante, como se a mesma tivesse realizado o serviço para a empresa licitada.
A empresa da fonte seria responsável por todo trabalho de tabulação da pesquisa e divulgação dos dados. "A empresa teria que pagar os impostos e os encargos. Para trabalhar o profissional tem que ganhar. Como seria nós que iríamos tabular o resultado e divulgar a pesquisa teríamos que ganhar em cima disso", afirmou. Ele disse que funcionárias ligadas ao Nipes o procuram com esta proposta. "Nos procuraram por que sabiam da especialidade na área", completou. Ele desconhece se o secretário da pasta de Turismo e Desenvolvimento Econômico foi anuente com as funcionárias.
Para Magno Felzemburgh, titular da Secretaria, a ideia da pesquisa econômica na Expofeira nasceu no Nipes. "Me procuraram e eu achei uma boa idéia. Precisávamos de uma avaliação técnica para saber quanto a festa movimentava em valores reais. Solicitei que fossem procuradas empresas que tivessem expertise na área", disse.
O secretário afirmou que não sabia que a empresa era de um funcionário público. "Só perguntei se a empresa era idônea, já fazia esse tipo de serviço e enviou o orçamento para ver quem atendia no menor preço. O trabalho é feito e depois emitido a nota, o setor atesta que o serviço foi prestando e o secretário assina a nota fiscal para encaminhar à Secretaria da Fazenda. O pagamento retardou um pouco por causa da burocracia", explicou.
Felzemburgh também desconhece a versão do empresário que denuncia ter sido procurado por funcionárias do Nipes para emitir a nota, atestando a realização do serviço. "A informação que eu tenho é que a nota foi apresentada pela própria empresa, por que se ela ganhou não se pode ter nota de outra empresa. Os avaliadores têm que ser pagos por quem ganha o objeto da licitação", alegou.
Segundo o gestor, não houve negligencia nem falta de apuração para saber quem era o proprietário da empresa vencedora do certame. "Quem apresenta um orçamento para o município tem que ter a ciência se pode ou não apresentar. Não checamos a razão social nessa modalidade de licitação. Foi uma inexperiência da empresa", alegou. A oposição na Câmara Municipal ao prefeito Tarcízio Pimenta (PDT) informou que entrará na Justiça para denunciar este caso.
Fonte: http://www.dilsonbarbosa.com.br/
A denúncia parte do proprietário de uma empresa que atua no ramo de pesquisas em turismo e avaliação de eventos. Segundo a fonte, a qual manteremos o nome em sigilo, pessoas ligadas ao Núcleo de Informações e Pesquisas Econômicas e Sociais (Nipes) da Secretaria de Turismo e Desenvolvimento Econômico contactaram a empresa para participar da cotação com o objetivo de realizar uma pesquisa econômica na Expofeira de 2011. "Por alguns reais a mais a nossa empresa não venceu a cotação", afirmou.
Porém o empresário denuncia que realizaram uma proposta para a empresa. A pesquisa seria realizada pela vencedora do processo, no caso a Assege, e a nota fiscal seria emitida pela firma do denunciante, como se a mesma tivesse realizado o serviço para a empresa licitada.
A empresa da fonte seria responsável por todo trabalho de tabulação da pesquisa e divulgação dos dados. "A empresa teria que pagar os impostos e os encargos. Para trabalhar o profissional tem que ganhar. Como seria nós que iríamos tabular o resultado e divulgar a pesquisa teríamos que ganhar em cima disso", afirmou. Ele disse que funcionárias ligadas ao Nipes o procuram com esta proposta. "Nos procuraram por que sabiam da especialidade na área", completou. Ele desconhece se o secretário da pasta de Turismo e Desenvolvimento Econômico foi anuente com as funcionárias.
Para Magno Felzemburgh, titular da Secretaria, a ideia da pesquisa econômica na Expofeira nasceu no Nipes. "Me procuraram e eu achei uma boa idéia. Precisávamos de uma avaliação técnica para saber quanto a festa movimentava em valores reais. Solicitei que fossem procuradas empresas que tivessem expertise na área", disse.
O secretário afirmou que não sabia que a empresa era de um funcionário público. "Só perguntei se a empresa era idônea, já fazia esse tipo de serviço e enviou o orçamento para ver quem atendia no menor preço. O trabalho é feito e depois emitido a nota, o setor atesta que o serviço foi prestando e o secretário assina a nota fiscal para encaminhar à Secretaria da Fazenda. O pagamento retardou um pouco por causa da burocracia", explicou.
Felzemburgh também desconhece a versão do empresário que denuncia ter sido procurado por funcionárias do Nipes para emitir a nota, atestando a realização do serviço. "A informação que eu tenho é que a nota foi apresentada pela própria empresa, por que se ela ganhou não se pode ter nota de outra empresa. Os avaliadores têm que ser pagos por quem ganha o objeto da licitação", alegou.
Segundo o gestor, não houve negligencia nem falta de apuração para saber quem era o proprietário da empresa vencedora do certame. "Quem apresenta um orçamento para o município tem que ter a ciência se pode ou não apresentar. Não checamos a razão social nessa modalidade de licitação. Foi uma inexperiência da empresa", alegou. A oposição na Câmara Municipal ao prefeito Tarcízio Pimenta (PDT) informou que entrará na Justiça para denunciar este caso.
Fonte: http://www.dilsonbarbosa.com.br/
2 comentários:
Este Governo Tarcízio está se superando a cada dia.
Prefeito é melhor vc se esconder, viu?
Lembre que a Guarda Municipal já começou a pegar desequilibrados mentais na rua para levar para colônia.
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