A realidade das emergências dos hospitais brasileiros é de um número grande de pacientes à espera de um atendimento, embora, cerca de 80% dos casos possam ser resolvidos em consultas de rotina. De acordo com o médico Luiz Henrique Costa, o problema começa com a dificuldade que as pessoas enfrentam para marcar uma consulta médica de forma rápida. "Mesmo o pronto-socorro não sendo consultório, as pessoas acabam usando a emergência como um grande pronto-atendimento, apenas para ter um diagnóstico no mesmo dia", acrescenta.
Um dos fatores que contribui para a superlotação nas unidades emergenciais é a necessidade de apresentação do atestado médico quando o paciente trabalha. Muitas empresas exigem o atestado para comprovação da falta. Na maioria dos casos, o paciente poderia resolver em casa, com repouso um problema simples, mas precisa ir à emergência, pelo menos, para comprovar que foi avaliado por um profissional de saúde.
Por conta dessa demanda, sempre superior à capacidade de atendimento, as unidades de emergências médicas foram forçadas a criar mecanismos de triagem, avaliando a prioridade de um atendimento. "Constantemente, recebemos pacientes com dores de dente, unha encravada ou com dermatites atópicas (lesões avermelhadas na pele) e que querem um atendimento prioritário, por julgar que seu caso é o mais grave". Ele explica que os pacientes com dores no peito, dispnéia (falta de ar), desmaio, dores abdominais muito fortes, sangramentos e complicações mais agudas é que são atendidos com brevidade.
Período crítico
De março a abril, o pós-carnaval e o início das chuvas mais intensas favorecem aumento da demanda nas emergências de hospitais públicos e particulares de Salvador. "Nesse período, chegamos a ter quatro mil atendimentos por mês, um volume que representa um aumento de 500 pacientes, em relação ao ano todo". O aparecimento das viroses é um bom exemplo de consequência do contato físico mais intenso com turistas após o período de festas, enquanto que, as infecções intestinais estão associadas a uma menor preocupação com a higiene, principalmente dos alimentos e bebidas.
Elevam-se, ainda, os casos de dengue, tornando ainda mais difícil a distinção com as viroses, já que os sintomas são quase os mesmos: dores de cabeça e no corpo, mal estar, moleza e febre, no caso de viroses, e diarréia, associada ou não a vômito. "Para esse paciente, geralmente, prescrevemos analgésico e hidratação, para amenizar os sintomas, e fazemos o hemograma, principalmente, para avaliar os níveis de plaqueta, sobretudo nos casos em que há suspeita de dengue", explica Luiz Henrique.
Motivos para ir à emergência:
1- O idoso precisa de atenção maior, principalmente em casos de pequenas infecções, resfriados ou quedas.
2- Dores fortes e súbitas no peito, no abdome, na cabeça ou em outra parte do corpo.
3- Dormência, fraqueza ou dificuldade de movimentar um lado do corpo, que podem ser os primeiros sinais de um quadro de AVC (vulgo derrame).
4- Uma doença crônica que piora de repente, como asma, hipertensão, diabete, doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), epilepsia, problemas renais ou alergias graves.
(Com informações de Varjão & Associados Comunicação Integrada)
Um dos fatores que contribui para a superlotação nas unidades emergenciais é a necessidade de apresentação do atestado médico quando o paciente trabalha. Muitas empresas exigem o atestado para comprovação da falta. Na maioria dos casos, o paciente poderia resolver em casa, com repouso um problema simples, mas precisa ir à emergência, pelo menos, para comprovar que foi avaliado por um profissional de saúde.
Por conta dessa demanda, sempre superior à capacidade de atendimento, as unidades de emergências médicas foram forçadas a criar mecanismos de triagem, avaliando a prioridade de um atendimento. "Constantemente, recebemos pacientes com dores de dente, unha encravada ou com dermatites atópicas (lesões avermelhadas na pele) e que querem um atendimento prioritário, por julgar que seu caso é o mais grave". Ele explica que os pacientes com dores no peito, dispnéia (falta de ar), desmaio, dores abdominais muito fortes, sangramentos e complicações mais agudas é que são atendidos com brevidade.
Período crítico
De março a abril, o pós-carnaval e o início das chuvas mais intensas favorecem aumento da demanda nas emergências de hospitais públicos e particulares de Salvador. "Nesse período, chegamos a ter quatro mil atendimentos por mês, um volume que representa um aumento de 500 pacientes, em relação ao ano todo". O aparecimento das viroses é um bom exemplo de consequência do contato físico mais intenso com turistas após o período de festas, enquanto que, as infecções intestinais estão associadas a uma menor preocupação com a higiene, principalmente dos alimentos e bebidas.
Elevam-se, ainda, os casos de dengue, tornando ainda mais difícil a distinção com as viroses, já que os sintomas são quase os mesmos: dores de cabeça e no corpo, mal estar, moleza e febre, no caso de viroses, e diarréia, associada ou não a vômito. "Para esse paciente, geralmente, prescrevemos analgésico e hidratação, para amenizar os sintomas, e fazemos o hemograma, principalmente, para avaliar os níveis de plaqueta, sobretudo nos casos em que há suspeita de dengue", explica Luiz Henrique.
Motivos para ir à emergência:
1- O idoso precisa de atenção maior, principalmente em casos de pequenas infecções, resfriados ou quedas.
2- Dores fortes e súbitas no peito, no abdome, na cabeça ou em outra parte do corpo.
3- Dormência, fraqueza ou dificuldade de movimentar um lado do corpo, que podem ser os primeiros sinais de um quadro de AVC (vulgo derrame).
4- Uma doença crônica que piora de repente, como asma, hipertensão, diabete, doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), epilepsia, problemas renais ou alergias graves.
(Com informações de Varjão & Associados Comunicação Integrada)
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