Por Valdomiro Silva
A imprensa repercute, nesta quarta-feira, 25, a entrevista que o senador João Durval (na foto com o empresário José Francisco Pinto e o ex-prefeito José Ronaldo), do PDT de Feira de Santana, concedeu ao programa "Acorda Pra Vida", da Tudo FM, de Salvador. Suas declarações revelam que estão sepultadas as possibilidades de aliança com o prefeito Tarcízio Pimenta, que busca a reeleição:
Declaração 1: "Eu não formo com o prefeito porque simplesmente me tomaram o partido e entregaram a ele".
Declaração 2: "Ainda estou pensando o que vou fazer em Feira de Santana. Com o prefeito atual, eu não votarei em hipótese alguma e já disse isso ao meu partido".
Alguém pode argumentar que o senador, nos últimos meses, voltou atrás de uma outra decisão política importante, ao retirar a assinatura de um requerimento que contrariava interesses do governo Dilma Rousseff, que ele apoia, no Congresso. E que poderia, mais adiante, mudar de ideia em relação a Tarcízio.
É diferente. No caso do Congresso não havia, aparentemente, sentimentos em questão. Agora, em Feira de Santana, há a mágoa em relação a exclusão de pedetistas vinculados ao seu grupo político, quando da "tomada" do partido - para usar uma expressão cunhada pelo próprio senador ao episódio.
A decisão de João Durval, que deve ser definitiva, representa, é claro, prejuízo político para Tarcízio. O atual prefeito e o deputado José Neto, que são os candidatos da base do governador Jaques Wagner, seriam, em um raciocínio lógico, as alternativas do senador, em Feira de Santana.
Essa lógica, no entanto, tem tudo para ser contrariada. Tarcízio está descartado e José Neto - sobretudo com o acontecimento da eleição de 2009, quando o petista deixou à deriva o filho do senador, Sérgio Carneiro, após perder as prévias no PT - não parece ter poder de sedução suficiente para atrair João Durval.
José Ronaldo, que acompanha os fatos de perto, pode ser o ancoradouro do senador em 2012 na eleição local. Os dois já foram aliados, se conhecem muito bem e, se um dia estiveram estremecidas suas relações, isso é coisa do passado. Durval diz que avalia "seriamente" deixar o PDT. É mais um indicativo de que esse pode ser o caminho a trilhar.
Nada que deva ser definido agora. É coisa para depois do Carnaval ou, quem sabe, após a Micareta.
Fonte: http://www.tribunafeirense.net/blog_ler.php?blog=2
A imprensa repercute, nesta quarta-feira, 25, a entrevista que o senador João Durval (na foto com o empresário José Francisco Pinto e o ex-prefeito José Ronaldo), do PDT de Feira de Santana, concedeu ao programa "Acorda Pra Vida", da Tudo FM, de Salvador. Suas declarações revelam que estão sepultadas as possibilidades de aliança com o prefeito Tarcízio Pimenta, que busca a reeleição:
Declaração 1: "Eu não formo com o prefeito porque simplesmente me tomaram o partido e entregaram a ele".
Declaração 2: "Ainda estou pensando o que vou fazer em Feira de Santana. Com o prefeito atual, eu não votarei em hipótese alguma e já disse isso ao meu partido".
Alguém pode argumentar que o senador, nos últimos meses, voltou atrás de uma outra decisão política importante, ao retirar a assinatura de um requerimento que contrariava interesses do governo Dilma Rousseff, que ele apoia, no Congresso. E que poderia, mais adiante, mudar de ideia em relação a Tarcízio.
É diferente. No caso do Congresso não havia, aparentemente, sentimentos em questão. Agora, em Feira de Santana, há a mágoa em relação a exclusão de pedetistas vinculados ao seu grupo político, quando da "tomada" do partido - para usar uma expressão cunhada pelo próprio senador ao episódio.
A decisão de João Durval, que deve ser definitiva, representa, é claro, prejuízo político para Tarcízio. O atual prefeito e o deputado José Neto, que são os candidatos da base do governador Jaques Wagner, seriam, em um raciocínio lógico, as alternativas do senador, em Feira de Santana.
Essa lógica, no entanto, tem tudo para ser contrariada. Tarcízio está descartado e José Neto - sobretudo com o acontecimento da eleição de 2009, quando o petista deixou à deriva o filho do senador, Sérgio Carneiro, após perder as prévias no PT - não parece ter poder de sedução suficiente para atrair João Durval.
José Ronaldo, que acompanha os fatos de perto, pode ser o ancoradouro do senador em 2012 na eleição local. Os dois já foram aliados, se conhecem muito bem e, se um dia estiveram estremecidas suas relações, isso é coisa do passado. Durval diz que avalia "seriamente" deixar o PDT. É mais um indicativo de que esse pode ser o caminho a trilhar.
Nada que deva ser definido agora. É coisa para depois do Carnaval ou, quem sabe, após a Micareta.
Fonte: http://www.tribunafeirense.net/blog_ler.php?blog=2
3 comentários:
E esta caminhada parece que está em ritmo acelerado.
Com certeza, os passos são firmes, são largos e bastante seguros. Eles não andam falando m.... por aí.
Seria uma excelente escolha do senador feirense e seu grupo, mas não se concretizará de fato. O deputado petista Zé Neto, não está brincando de ser candidato em 2012, e além de Wagner, Pinheiro e Lídice, contará ainda com o apoio efetivo e integral de Dilma e Lula, para demover definitivamente João Durval de dar apoio político a Ronaldo. O jogo é e será bruto, e as benesses do poder estadual e federal ao senador e seu grupo, com certeza farão toda diferença. Anote aí, infelizmente JD NÃO apoiará JR em Feira!!!!
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