Cresce o número de mulheres atuando na Engenharia Civil, área tradicionalmente tomada pela presença dos homens
A mulher está cada vez mais presente no mercado de trabalho. Nem mesmo os campos de atuação dominados pela presença masculina resistem. No vestibular da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) deste ano, o curso de Engenharia Civil foi o segundo mais procurado, ficando atrás somente de Medicina. No entanto, a surpresa é outra: o número de mulheres cresceu 10% em relação há cinco anos. Em 2005, 24% dos estudantes aprovados para o curso de Engenharia Civil na UFMG, eram mulheres. Cinco anos depois, este percentual subiu para 34%.
Um quadro bem diferente de quando Ruth de Melo Bethonico se formou. Ela foi a primeira mulher a se formar em Minas Gerais, pelo curso de Engenharia da Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop). Ela ingressou na turma de 1951, pediu transferência para a UFMG e, quando se formou, representava as mulheres em uma turma com 63 homens. A pioneira observa que não deve haver distinção de gênero no aspecto profissional: "Tanto o homem quanto a mulher tem as mesmas chances no mercado de trabalho. Nos países mais desenvolvidos, a mulher já trabalha há mais tempo". Segundo a engenheira, a busca por capacitação, além de mudanças no comportamento da mulher reforçam o cenário atual. "As mulheres estão competindo porque estão se qualificando mais, diferente da minha época. Hoje, elas estão, mesmo se casando, elas estão saindo de casa para trabalhar", explica.
Mediante este recente panorama, muitas empresas passaram a apostar no diferencial oferecido pelas mulheres, como a Construtora Carrara, por exemplo, que investe nos diferencias femininos para a realização do trabalho, como descreve Luciana de Castro Morais, diretora administrativa/comercial: "Mulheres são mais atenciosas, cuidadosas e com a habilidade de realizar várias tarefas ao mesmo tempo. Também fica mais fácil criar um ambiente leve e produtivo, com melhor trânsito nas relações com a equipe de produção".
Segundo Luciana, outro ponto importante que merece destaque é a maneira feminina de lidar com a clientela. "As mulheres possuem mais sensibilidade no trato com o cliente, são mais dinâmicas e organizadas", ressalta. Com isso, o número de mulheres no comando de empresas, governos e, acima de tudo, famílias, cresce a cada dia e os preconceitos são deixados de lado, cedendo lugar à competência feminina.
Não por um acaso, hoje a Carrara conta com 14% de mulheres, em seu quadro de funcionários, além, é claro, da própria diretora, que executa uma diferenciada gestão feminina no ramo da construção civil.
(Com informações de Ana Paula Horta e Fernanda Pinho, da Mão Dupla Comunicação)
A mulher está cada vez mais presente no mercado de trabalho. Nem mesmo os campos de atuação dominados pela presença masculina resistem. No vestibular da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) deste ano, o curso de Engenharia Civil foi o segundo mais procurado, ficando atrás somente de Medicina. No entanto, a surpresa é outra: o número de mulheres cresceu 10% em relação há cinco anos. Em 2005, 24% dos estudantes aprovados para o curso de Engenharia Civil na UFMG, eram mulheres. Cinco anos depois, este percentual subiu para 34%.
Um quadro bem diferente de quando Ruth de Melo Bethonico se formou. Ela foi a primeira mulher a se formar em Minas Gerais, pelo curso de Engenharia da Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop). Ela ingressou na turma de 1951, pediu transferência para a UFMG e, quando se formou, representava as mulheres em uma turma com 63 homens. A pioneira observa que não deve haver distinção de gênero no aspecto profissional: "Tanto o homem quanto a mulher tem as mesmas chances no mercado de trabalho. Nos países mais desenvolvidos, a mulher já trabalha há mais tempo". Segundo a engenheira, a busca por capacitação, além de mudanças no comportamento da mulher reforçam o cenário atual. "As mulheres estão competindo porque estão se qualificando mais, diferente da minha época. Hoje, elas estão, mesmo se casando, elas estão saindo de casa para trabalhar", explica.
Mediante este recente panorama, muitas empresas passaram a apostar no diferencial oferecido pelas mulheres, como a Construtora Carrara, por exemplo, que investe nos diferencias femininos para a realização do trabalho, como descreve Luciana de Castro Morais, diretora administrativa/comercial: "Mulheres são mais atenciosas, cuidadosas e com a habilidade de realizar várias tarefas ao mesmo tempo. Também fica mais fácil criar um ambiente leve e produtivo, com melhor trânsito nas relações com a equipe de produção".
Segundo Luciana, outro ponto importante que merece destaque é a maneira feminina de lidar com a clientela. "As mulheres possuem mais sensibilidade no trato com o cliente, são mais dinâmicas e organizadas", ressalta. Com isso, o número de mulheres no comando de empresas, governos e, acima de tudo, famílias, cresce a cada dia e os preconceitos são deixados de lado, cedendo lugar à competência feminina.
Não por um acaso, hoje a Carrara conta com 14% de mulheres, em seu quadro de funcionários, além, é claro, da própria diretora, que executa uma diferenciada gestão feminina no ramo da construção civil.
(Com informações de Ana Paula Horta e Fernanda Pinho, da Mão Dupla Comunicação)

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