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sábado, 9 de julho de 2011

"De mau gosto"

Por Arthur Virgílio

Começa muito mal o governo Dilma Rousseff. Seis meses apenas e um rosário de escândalos a lhe emoldurar o perfil. Palocci, aloprados, Ministério dos Transportes, sem contar as "pequenas" transgressões quase que diárias.
Mas a presidente não perde o bom humor. Após a demissão do senador Alfredo Nascimento, solta na imprensa a ideia fantástica: a pasta pode ser do PR, mas o secretário-executivo viria do PT.
Nossa! Como isso "tranquilizou" o povo brasileiro. Haverá um petista tomando conta das verbas que deveriam ser destinadas a rodovias e ferrovias? A pátria se curva, agradecida, perguntando apenas se a procedência é o alopramento, a montagem de dossiês fajutos ou o mensalão.
Como sou incorrigivelmente crédulo, suponho ter percebido o agudo tino da governante: se é para impedir corrupção, por que não indicar o pessoal que entende do assunto? Solução que só não é ideal, porque poderiam os novos "especialistas" abrir mais um campo de "ação", ao invés de fechar o espaço do desmando e do descontrole administrativos.
Mas o fato é que as "travessuras" não param. E o roteiro é sempre o mesmo. A denúncia sai, o governo faz uma inicial cara de paisagem; fatos novos aparecem, o governo espera mais um pouco; mais provas são publicitadas e, finalmente, o acusado é demitido, "a pedido", pela mandatária.
Esqueci-me de dizer que a encenação prevê dois atos especialíssimos: a parte passiva protesta inocência e a parte ativa declara confiança em quem está na berlinda. E, nos blogs e twitters da vida, lá vêm imprecações de toda sorte contra a "mídia" golpista, que não seria considerada assim se fechasse os olhos para esbulho do dinheiro público.
Atitudes verdadeiras e completas, jamais. Não é do estilo da "escola" política de Lula, cursada aplicadamente por seus seguidores. Parece a passagem do marido adúltero das peças, crônicas e romances do genial Nelson Rodrigues: "negar sempre, ainda se apanhado em flagrante".
Alguns negam com veemência tanta, que chegam a dizer: "estão enganados, este aqui não sou eu", apontando para o próprio peito.
Arthur Virgílio, diplomata, foi líder do PSDB no Senado
Fonte: "Blog do Noblat"

Um comentário:

Mariana disse...

Dia dêsses, alguém disse algo que traduz bem essas situações todas..."É o PT, nenhuma novidade".
Também acho.