Spencer Tracy em "Julgamento em Nuremberg"
Foto: Reprodução
Valorização da justiça, verdade e valor do ser humano estão em "Julgamento em Nuremberg" (Judgement at Nuremberg), de Stanley Kramer, 1961. Advogados, promotores e juízes deveriam ver (ou rever) o filme pela aula de retórica e lógica de promotoria e de defesa. É primeiro filme visto em 2011, em DVD da coleção, na noite deste sábado, 1º.
A trama ocorre em 1947, três anos depois do final da II Guerra Mundial. Sobra para Dan Haywood (Spencer Tracy), juiz aposentado do interior americano, o trabalho de presidir o julgamento de quatro juízes nazistas, que usaram seus cargos para permitir e legalizar as atrocidades nazistas contra o povo judeu.
A trama ocorre em 1947, três anos depois do final da II Guerra Mundial. Sobra para Dan Haywood (Spencer Tracy), juiz aposentado do interior americano, o trabalho de presidir o julgamento de quatro juízes nazistas, que usaram seus cargos para permitir e legalizar as atrocidades nazistas contra o povo judeu.
A pressão política internacional é grande, à medida em que surgem as provas de esterilização e assassinato. É que a Guerra Fria está chegando e, ninguém quer mais julgamentos. Além disso, os governos aliados querem esquecer o passado.
"Julgamento em Nuremberg" trata assim sobre o que o nazismo produziu e destruiu. Trata-se de uma obra com densidade, em preto & branco, com diálogos brilhantes. Os fatos históricos citados são todos reais. Os personagens, as situações, as histórias, no entanto, são fictícios.
O filme começa com a chegada do juiz a Nuremberg. O carro que o conduz passa no meio de prédios em ruínas, bombardeados durante a guerra. Ele ocupa uma mansão, pertencente a uma aristocrata, madame Bertholt (Marlene Dietrich), viúva de um general condenado nos julgamentos.
Ele é apenas um juiz distrital do interior. Mas tem toda a sabedoria e o sentido rigoroso de justiça e ética.
A promotoria fica a cargo do coronel Tad Lawson (Richard Widmark), que participou da invasão final da Alemanha nazista, esteve presente no momento da libertação de prisioneiros de campos de concentração e que viu as atrocidades com seus próprios olhos.
Na defesa, atua um jovem advogado alemão, Hans Rolfe (Maximilian Schell), admirador de Ernst Janning (Burt Lancaster), o mais importante dos acusados. Ele defende a idéia de que os acusados, todos juízes, agiram seguindo as leis vigentes na Alemanha, mesmo que fossem leis desumanas e racistas.
"Julgamento em Nuremberg" teve 11 indicações da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood ao Oscar, incluindo Melhor Filme e Melhor Diretor. Levou os prêmios de Melhor Ator para Maximilian Schell e Melhor Roteiro Adaptado (Abby Mann).
O filme começa com a chegada do juiz a Nuremberg. O carro que o conduz passa no meio de prédios em ruínas, bombardeados durante a guerra. Ele ocupa uma mansão, pertencente a uma aristocrata, madame Bertholt (Marlene Dietrich), viúva de um general condenado nos julgamentos.
Ele é apenas um juiz distrital do interior. Mas tem toda a sabedoria e o sentido rigoroso de justiça e ética.
A promotoria fica a cargo do coronel Tad Lawson (Richard Widmark), que participou da invasão final da Alemanha nazista, esteve presente no momento da libertação de prisioneiros de campos de concentração e que viu as atrocidades com seus próprios olhos.
Na defesa, atua um jovem advogado alemão, Hans Rolfe (Maximilian Schell), admirador de Ernst Janning (Burt Lancaster), o mais importante dos acusados. Ele defende a idéia de que os acusados, todos juízes, agiram seguindo as leis vigentes na Alemanha, mesmo que fossem leis desumanas e racistas.
"Julgamento em Nuremberg" teve 11 indicações da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood ao Oscar, incluindo Melhor Filme e Melhor Diretor. Levou os prêmios de Melhor Ator para Maximilian Schell e Melhor Roteiro Adaptado (Abby Mann).
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