Opção de transferência bancária para a Pessoa Física: Dimas Boaventura de Oliveira, Banco do Brasil, agência 4622-1, conta corrente 50.848-9

Clique na imagem

*

*
Clique na logo para ouvir


Pré-venda de ingressos

Pré-venda de ingressos
Semana de lançamento de 26/09 a 02/10: 14 horas, 16h15, 18h30 e 20h40

Pré-venda de ingressos

Pré-venda de ingressos
Pré-estreia no dia 02/10: 18 - 18h30 - 19h30 - 20h30 - 20h50 - 21h20; semana de lançamento de 3 a 9/10: 15h20, 17h50, 18h10, 20h40 e 21 horas

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

"Estados Unidos tem dois presidentes! Um deles é decisivo!"

Deu no Ex-Blog do cesar Maia:
1. O regime presidencialista dos EUA tem uma característica que o aproxima do parlamentarismo francês. Na França há um presidente que trata das questões de segurança e da política externa. E um primeiro-ministro que trata do governo.
2. Nos EUA há também dois presidentes. Só que incorporados em uma só pessoa. Há um presidente "para dentro" que exerce a função num regime quase-parlamentar. Não tem iniciativa de leis. O Congresso além de decidir sem limites, sobre o orçamento, ainda tem uma comissão mista que empenha as despesas, das quais o executivo é mero executor. Os lobbies são feitos sobre o Congresso e são oficiais. O Congresso é o ator relevante para dentro.
3. Mas há um segundo presidente. Aquele que coordena pessoalmente a secretaria (ministério de relações exteriores) de Estado, a secretaria de Defesa, o Pentágono, o Comando do Estado Maior das Forças Armadas, a CIA... Este é um presidente imperial, cujo poder é ilimitado e sempre que alega e demonstra questões de segurança nacional, o Congresso o acompanha em suas decisões e iniciativas de leis, de qualquer tipo.
4. O eleitor norte-americano vota em um voto, nos dois. Mas nunca - ou quase - vota em um presidente - que desconfie - que possa não exercer com verticalidade e autonomia a presidência imperial. O eleitor - apesar da admiração pelo personagem que cumpre - não quer um novo Carter na presidência.
5. Se a eleição fosse do presidente "para dentro" Obama estava eleito. Mas a decisão do eleitor sobre o presidente imperial enfraquece a candidatura de Obama e fortalece - e muito - a candidatura de McCain. Os contrastes são evidentes. Essa é uma das razões que explicam o aparente paradoxo entre o sucesso de Obama em Berlim e o empate nas pesquisas nos EUA, onde vinha liderando com seis a oito pontos, dias antes.

Um comentário:

Anônimo disse...

O republicano John McCain será o próximo presidente dos Estados Unidos. Barack Obama vai se contentar em ser estrela, mas não chega à Casa Branca.