Drama biográfico musical, "Bob Marley: One Love", de Reinaldo Marcus Green, é um olhar sobre a vida de Robert Nesta Marley OM, aliás Bob Marley, ícone e legenda do reggae. "Primeiro, ele transformou a música. Depois, o mundo." e "Algumas vozes são eternas", são os slogans que anunciam o filme, que deve ser assistido pelos fãs de Marley.
Em lançamento mundial, está em cartaz no Orient CinePlace Boulevard, com sessões às 13h40, 16 horas, 18h20 e 20h40.
Feitos importantes do cantor para a Jamaica, assim como as dificuldades que sua família e amigos passaram, são lembrados no filme.
Nos anos 70, em meio a crise política e onda de violência na Jamaica, o cantor, compositor e guitarrista Bob Marley (Kingsley Ben-Adir) ficou conhecido por sua pregação pela paz, do amor e da fé rastafari. Com o reggae, ele ultrapassou fronteiras e o seu sucesso foi muito grande, colocando a música jamaicana no mapa do pop. Ele vendeu mais de 75 milhões de discos. Mesmo famoso, a violência em seu país era uma realidade e chega até Marley e sua mulher Rita (Lashana Lynch). Após um atentado, eles saem do país e se auto-exilam em Londres, na Inglaterra, onde produz seu novo álbum, "Exodus". Em seguida, ele decide voltar, pelo povo, para a Jamaica.
No desenrolar do filme, o entendimento da mentalidade de Marley, sempre preocupado com a mensagem, baseado em sua visão própria sobre o judaismo e o cristianismo e nos ideiais pan-africanistas. Apresenta seu lado espiritual e religioso, como seguidor do movimento rastafari.
Na trilha sonora, as músicas "War", "Get Up, Stand Up", "Jamming", "Redemption Song", "No Woman, No Cry", "Onde Love" e "Exodus" pontuam o filme em momentos-chave.
O filme agrada e emociona o público, que irrompe em aplausos no final.
Interessante a referência ao filme "Exodus", de Otto Preminger, 1960, que inspirou Bob Marley.
O filho de Bob Marley, Ziggy Marley influenciou fortemente e aprovou a escalação de Kingsley Ben-Adir para retratar seu pai.
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