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sábado, 28 de maio de 2022

Dança sempre presente

Daiéle Rodrigues: "Foi na Bíblia que encontrei o verdadeiro sentido de cada movimento"




Desde muito cedo, ela tinha o sonho de ser bailarina. Aos oito anos sua mãe conheceu uma professora de escola de dança e fez um teste durante aula e conseguiu vaga, permanecendo por alguns anos estudando dança. Aos 12 anos passou a fazer parte de uma companhia de dança na cidade, que era
 integrante do projeto "Criança Esperança", da Rede Globo, onde teve oportunidade de participar de congressos internacionais de dança, contabilizando viagens junto com o grupo, para apresentações. 

Esse um resumo da história de Daiéle da Cruz Dias Rodrigues na dança.

Daiéle Rodrigues, natural de Jequié, 31 anos, casada com o reggaeman Deni Rodrigues, mãe de Estevão, foi criada em Feira de Santana. A dança sempre esteve presente em sua vida. Formada em balé clássico pela Royal Academy of Dance, ela tem certificados em diversas outras modalidades de dança. 

Depois de 20 anos como bailarina, Daiéle experimentou o seu melhor momento com a dança. Ela conta: "Aconteceu quando entendi o meu lugar como ministra, tive a revelação do propósito real da dança e do que ela era capaz de alcançar. Foi transformador. Apesar de tantas viagens, cursos, diplomas, sapatilhas, foi na Bíblia que encontrei o verdadeiro sentido de cada movimento".

Questionada de vê a dança como uma missão, Daiéle disse que sim. "Acredito que todo lugar onde Deus me coloca, devo entender como missão. Além de todo aprendizado, existe um real propósito a ser cumprido", explica. 

Analisando a dança no meio cristão, Daiéle considera que "a dança e as demais linguagens artísticas devem fazer parte da vida do cristão e da igreja. Felizmente temos visto muitos artistas cristãos alcançando destaque mundo afora, levando a Palavra de Deus aos quatro cantos através da dança, mas essa realidade ainda não é comum, ela é fruto de muito esforço, dedicação e sustento de poucos irmãos que entendem e acreditam nessa obra". 

Daiéle Rodrigues dança por palmas ou por almas? Ela responde: "Dançar por palmas, é vazio. Quando entendemos o verdadeiro sentido do que fazemos, somos capazes de sentir e transmitir sentimentos e sentido, o primeiro deles é que Cristo nos deu a vida, com isso torna-se possível o alcance de almas, porque entendo que fui resgatada por Ele". 

No momento, ela  participa do Ministério de Artes do Aprisco (Maap), da Aprisco Church, que está com coordenação geral de Patt Brito. "Minha participação é na parte técnica e suporte geral de expressão corporal", diz.

Recentemente, ela coordenou o grupo de dança do Maap na encenação de "Um Grão de Trigo", inspirado no Evangelho de João, com direção de Patt Brito, a partir de adaptação desta e de Dimas Oliveira. Daiéle coreografou trilha sonora hebraica - a música "On Your Wallk O Jerusalem" foi escolhida depois de pesquisa rítmica - com a participação dela e de mais seis bailarinas, momento que introduziu os atos da apresentação, no Domingo de Páscoa.

Fotos de e Larissa Carmo (1 e 3) e Milena Batista (2)

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