Destino, honra, loucura e vingança estão no drama de ação e aventura "O Homem do Norte" (The Northman), de Robert Eggers, em segunda semana no país e que foi visto na sexta-feira, 20, no Orient Cineplace Boulevard. "Conquiste seu destino" é a frase de efeito anunciada. São mais de duas horas de cenas de violência extrema e sangrenta, e com algum conteúdo sexual e nudez, daí a classificação indicativa de 18 anos.
O diretor é o mesmo de "A Bruxa" e "O Farol", não vistos. No filme costumes vikings são apresentados com fidelidade.
O enredo é baseado na lenda viking de Amleth, "O Homem do Norte", que aparece na Gesta Danorum, história dos dinamarqueses, que é uma coleção de tradições orais escritas por volta de 1200 por Saxo Grammaticus. Amleth inspirou "Hamlet" de William Shakespeare.
No ano de 914 dC, na Islândia, também conhecida como Landnámsöld (literalmente "idade da tomada de terras"), antes do estabelecimento do Althing, o príncipe Amleth (Oscar Novak) está prestes atingir maioridade e ocupar o espaço de seu pai, o rei Aurvendill (Ethan Hawke), que acaba sendo brutalmente assassinado. Amelth assiste e descobre que seu tio Fjolnir (Claes Bang) é o assassino. Ele toma a rainha Gudrun (Nicoile Kidman), mãe de Amleth. O menino escapa da perseguição e jura que um dia voltaria para vingar seu pai e matar seu tio. Vinte anos depois, Amleth (Alexander Skarsgård), agora um homem viking, conhece Seerers (Bjork), que o lembra que chegou a hora de cumprir a promessa que fez: salvar sua mãe, matar o tio e vingar o pai. Ele então parte para uma jornada em busca do tio e se envolve com Olga (Anya Taylor-Joy).
O professor Neil Price, arqueólogo da Universidade de Uppsala, na Suécia, afirmou que "O Homem do Norte" "pode ser o filme viking mais preciso já feito".
Interessante é que o filme é
dividido em capítulos, com letreiros dos títulos em runas: Hrafnsey - Raven
Island (Atlântico Norte), Garðariki - Kyvian Rus (Terra dos Rus), Ísland (Islândia),
Draugsþatr - capítulo de Draug (The Night Blade Feeds), Helgrindi - Hell-Gate.
Vale a pena ver o filme, que não deixa de ser chocante, estranho, polêmico. Sessões às 15 horas, 17h50 e 20h40.
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