Grande Otelo com Ângela Maria (Foto 1) e com Jece Valadão (Foto 2)
Fotos: Divulgação
Na manhã desta terça-feira, 18, a visão do drama brasileiro “Rio, Zona Norte”, de Nelson Pereira dos Santos, 1957. Nunca havia visto o filme, estrelado por Grande Otelo. Pode-se dizer que é um dos melhores filmes brasileiros de todos os tempos.
No V Festival de Cinema do Distrito Federal, em 1957, no Rio de Janeiro, ganhou os prêmios de Melhor Ator Para Grande Otelo e de Melhor Argumento para Nelson Pereira dos Santos. No ano seguinte, no Uruguai, ganhou o Prêmio Especial do Júri no Festival de Cinema de Montevidéu; e foi nominado ao Crystal Globe de Melhor Filme no Karlovy Vary International Film Festival, na República Checa.
A trama: o talentoso sambista Espírito da Luz (Grande Otelo) cai
de um trem em movimento e permanece junto aos trilhos. Inconsciente, relembra
passagens de sua vida em flashbacks. Na escola de samba apresenta um de seus
sambas e chama a atenção de Moacir (Paulo Goulart), produtor que se dispõe a
ajudá-lo. Uma moça, Adelaide (Maria Petar), procura Espírito e os dois ficam juntos. Espírito discute com seu filho Lourival (Haroldo
de Vargas Jr) que procura Honório atrás de dinheiro para viajar para São Paulo.
Maurício Silva (Jece Valadão), um antigo parceiro, propõe uma nova
associação. Os dois apresentariam um samba ao cantor Alaor da Costa
(Zé Keti). Uma ambulância chega para socorrer Espírito que permanece
inconsciente junto aos trilhos.
Mais flashback: Na casa do amigo Figueiredo,
ele reúne-se com amigos e escuta seu samba no rádio. Irrita-se ao não ouvir sua
autoria creditada. A tenda de Figueiredo é roubada e ele e Honório perseguem os
ladrões. Conseguem impedir a fuga de um deles e surpreendem-se ao perceber que se
trata de Lourival. Espírito repreende o filho e o alerta sobre seus amigos. Os
dois discutem e o garoto vai embora. Espírito procura Maurício na rádio e o parceiro lhe convence a assinar um papel que o desvincula de qualquer
envolvimento com o samba apresentado a Alaor em troca de algum dinheiro. Volta
para casa e é atacado pelos amigos de Lourival que, acaba
morto. Triste, ele resolve apresentar um samba à
cantora Ângela Maria, que entusiasmada com a música diz que vai gravá-la.
Espírito embarca no trem do subúrbio e enquanto compõe um novo samba cai do vagão em
movimento. No hospital, Moacir e Honório assistem Espírito morrer e os dois conversam sobre os sambas do
amigo.
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