Por Thomas Oliveira
Das páginas do jornal noticioso independente e literário "A Flor", um recorte de como era a exhibição cinematographica em Feira de Santana em parte de 1921, quando existiam duas casas de diversões na cidade, o Cine-Theatro Sant'Anna, de propriedade de Raul Ferreira da Silva, e o Cine-Theatro Elite, os dois na rua Conselheiro Franco. O Sant'Anna era considerado como "agradável casa de diversões", "luxuosa casa de diversões", "deleitável theatro".
São 29 edições da publicação, entre abril e novembro daquele ano e mais uma edição de 12 anos depois, dezembro de 1933.
O cinema - arte muda, scena muda, arte do silêncio -, é destacado na publicação de propriedade de Arlindo Ferreira.
Da seção "Palcos e Telas", a retirada das informações sobre os films annunciados e exhibidos - alguns films têm títulos que não foram identificados em pesquisa no International Movie Database (IMDb).
Assim, destaque para Telas. Mas Palcos também tem registros das atividades no período.
Na época do cinema mudo, os films eram em preto & branco, com duração média de 60 minutos e muitos eram em série de seis até 18 capítulos.
Numa cidade 50 mil habitantes, uma parte significativa era habitué dos dois cinemas, em matinés e suarés, essas elegantes, além de "explendida vespertina", com entrada a 1$000 (mil réis), no Cine Elite, com homens e mulheres bem vestidos na platéa, vibrando com os actores e actrizes em aventuras, dramas, comédias e westerns, os films que eram focalizados
Eventualmente, a promoção de sessões beneficentes no Santa'Anna, para a Igreja Senhor dos Passos, a Festa de Santana e a Sociedade Filarmônica Vitória.
Ainda nas páginas de "A Flor", clichés de estrellas eram apresentados, bem como crônicas que as tinham como foco o Sant'Anna. Também o registro de concurso cinematographico.
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